Roberto Rachewsky
O movimento liberal brasileiro se divide em duas fases:
A fase pré-rede social, quando meia dúzia de empresários e intelectuais resolveram institucionalizar a defesa do liberalismo trazendo, traduzindo e distribuindo publicações inéditas de autores desconhecidos ou esquecidos pela academia e pela público em geral;
A fase do Orkut, Myspace, Facebook, YouTube, Instagram que difundiram aquelas ideias às quais poucos tinham acesso, porque a divulgação era limitada a fóruns, palestras, seminários e livros.
Na segunda fase, há duas:
A fase pré-Dilma, de 2004 a 2013, quando o Brasil ainda vivia deslumbrado com a estabilidade do Real, mantida apesar da expansão monetária que embriagava a população.
A fase pós-jornadas de julho de 2013, quando o povo percebeu o estrago que ele próprio fez ao dar poder ao PT e seus cúmplices. Dilma e o PT acabaram sendo os responsáveis pelo ressurgimento do movimento liberal, adormecido desde o plano Real.
Agora temos uma nova fase, a dos tiranetes de plantão. Aqueles que deveriam defender a Constituição Federal, mas se rebelaram para instaurar no país qualquer coisa menos uma república federativa democrática e liberal baseada no Estado de Direito.
E são esses antiliberais que estão injetando anabolizantes no movimento liberal que se expande pelas redes sociais, como vimos com Moicano citando Mises ou Elon Musk, Shellenberger e Van Hattem desafiando os ditadores de toga sob os olhos dos internautas de todas as partes do mundo.
É por isso que os imorais e tiranos eram mais felizes antes das redes sociais. Impossível censurar todo povo.
publicadaemhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/as-fases-do-movimento-liberal-brasileiro/
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