Sem provas, presidente do Senado ataca atos de 1º de Maio: “manifestações ilegítimas e antidemocráticas”
Parece que subiu ao poder e se tornou mais um da geração dos
tiranos no Brasil. Este é o atual presidente do Senado Federal, Rodrigo
Pacheco, PSD -MG. Com uma mensagem nas
suas redes sociais, ele criticou os atos realizados pelos apoiadores do
presidente Jair Bolsonaro, em todo o país, que aconteceram neste último
domingo, dia primeiro de maio.
Lá do alto de seu pedestal, disse o parlamentar “manifestações
populares são expressão da vitalidade da Democracia. Um direito sagrado, que
não pode ser frustrado, agrade ou não as instituições. O 1º de maio sempre foi
marcado por posições e reivindicações dos trabalhadores brasileiros.
Isso serve ao Congresso para a sua melhor reflexão e tomada
de decisões. Mas manifestações ilegítimas e antidemocráticas, como de
intervenção militar e fechamento do STF, além de pretenderem ofuscar a essência
da data, são anomalias graves que não cabem em tempo algum”. Vociferou.
A afirmação, publicada horas após as manifestações, foi uma
espécie de resposta que o tirano deu à exigência para que ele paute os pedidos
para que ministros do Supremo Tribunal Federal sejam convidados ou mesmo
convocados a comparecer ao Congresso Nacional para dar explicações sobre
decisões consideradas inconstitucionais.
Também existe grande pressão para que ele dê encaminhamento
aos vários pedidos de impeachment contra magistrados da Suprema Corte, sobre os
quais ele “permanece sentado”.
Pelo jeito, ou pelo andar da carruagem, agora é o Rodrigo
que precisa se explicar publicamente e “dar nome aos bois”, apontando “os
autores dos ataques à democracia do país” que, segundo ele, ocorreram neste
primeiro de maio.
Denuncias como as que ele realizou são gravíssimas, principalmente porque ele ocupa um cargo de grande relevância pública, com isso, ele precisa apresentar as provas.
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