Jornalista Andrade Junior

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Bolsonaro: Fachin, Moraes e Barroso agem ‘como adolescentes’

 'Difícil continuar três ministros do STF agindo dessa maneira. É uma perseguição clara à minha pessoa', disse o presidente

Revista Oeste

O presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu nesta quarta-feira 16, aos ataques dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Os três também atuam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O chefe do Executivo disse que eles agem “como adolescentes” e os acusou de querer torná-lo inelegível na “base da canetada” para beneficiar o ex-presidente Lula (PT), que deve ser seu principal adversário nas eleições deste ano.

“Difícil continuar três ministros do STF agindo dessa maneira. É uma perseguição clara à minha pessoa… Essas três pessoas não contribuem com o Brasil em nada”, disse o presidente, em entrevista à Jovem Pan.

Bolsonaro ainda afirmou que os ministros tentam desgastar o governo para “eleger seu candidato, que é o Lula”. Ele disse, ainda, que “jamais faria o que ele (Fachin) fez, dando início à anulação do julgamento do sr. Lula”.


Bolsonaro rebateu Fachin, que citou a Rússia como origem da maior parte dos ataques hackers contra a Justiça Eleitoral brasileira. O presidente classificou a fala como constrangedora, em um momento no qual está em viagem ao País.

“Não estou na Rússia para programar ataque hacker a computadores do TSE”, disse o chefe do Executivo.

“O próprio Fachin acaba de comprovar no meu entender que ele não tem confiança no sistema eleitoral, eu não sei o que está passando na cabeça deles. Se o sistema eleitoral é inviolável, por que essa preocupação? Acabaram de comprovar que pode ser violável”, afirmou Bolsonaro durante a entrevista.

ECONOMIA

Na entrevista, Bolsonaro desmentiu os adversários do Brasil, negando que o governo federal esteja tentando furar o teto de gastos. “Não temos por que fazer qualquer aventura (na economia), depois de 3 anos”, afirmou.

A fala do chefe do Executivo é uma resposta a críticas feitas por ´especialistas´ e por setores do mercado financeiro de que a gestão estaria abandonando o discurso de austeridade fiscal.

O presidente também falou sobre a tragédia das chuvas em Petrópolis (RJ), que deixaram ao menos 94 pessoas mortas. Ele anunciou que vai editar uma Medida Provisória para liberar recursos ao município. 











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