escreve Bernadete Freire Campos - Psicóloga
Jandira é oposição declarada. Apresenta-se como "uma das principais vozes em defesa da democracia dentro do Parlamento", no entanto, não consegue identificar um movimento genuinamente democrático. Talvez porque o referencial que ela tem sobre movimentos democráticos inclui barricadas, bombas, pneus queimados, e muita balburdia.
O que ela viu foi um povo de diferentes idades, vestidos de verde e amarelo, portando bandeiras, cantando o hino nacional, em coro sincronizado, sem ensaio prévio, clamando por liberdade. Nenhum pneu queimado? Nenhuma bomba? Zero balburdia?
Perplexa, só restou-lhe indagar?
"De onde vêm aquelas pessoas?"
Assim intitulou o seu artigo, que revelou muito além das palavras.
Em ato falho, mostrou seu distanciamento emocional e desprezo ao referir-se à multidão: “aquelas pessoas?”.
E, não podendo ignorar o fato histórico, recorreu à tática original, a da projeção, ou seja: acusar o outro do que é.
Não é nossa intenção dar visibilidade a essa mulher, contudo, para que entendam a minha resposta, preciso da sua indignação. Rebato, portanto, cada parágrafo:
"De onde vêm aquelas pessoas?
Gritam freneticamente em manifestações, choram e se aglomeram
Arriscam as suas vidas e a vida dos outros
Falta-lhes compaixão
A liberdade para elas é falsa, pois estão presas à ignorância.”
O povo foi às ruas porque o medo dos (seres humanos?), dos que concentram poder em suas mãos, ficou maior do que o medo da morte. Uma declarada campanha da oposição para destituir o presidente, vinha tirando o sono da população, que resolveu mostrar apoio em um movimento espontâneo e orgânico, o Brasil mostrou sua cara.
Aglomerar sempre foi um ato de união, afeto e compaixão. Mas, foi criminalizado na pandemia. É crime também gritar e chorar de emoção, pois, isso assusta os infelizes.
Sobre arriscar a vida? Essa sua “crônica” denuncia em cada linha, que a vida “daquelas pessoas” pouco lhe importa.
Senhora Jandira, a direita é composta de cidadãos livres, capazes de identificar as artimanhas e falcatruas da esquerda, que trabalha para “tomar o poder” de um presidente eleito democraticamente. Não cola usar a pandemia para tentar meter medo e roubar a liberdade de um povo, que é soberano, e que sabe exatamente onde estão os seus inimigos.
“Não percebem que são alvos delas próprias
Que suas famílias estão ameaçadas
Estão ficando surdas e cegas ao mundo real
Seus sentidos parecem monitorados
Seguem o comando, não importa para onde
Vestem-se a caráter, agridem a caráter, podem matar a caráter”
Cega e surda para o mundo real está a esquerda, com seu caráter doentio. Sofrem de “razonite”, pensam que são os donos da razão, querem por cabresto no povo.
“Vestem-se a caráter?” Vestes que simbolizam a união em torno de um ideal patriótico.
“...agridem a caráter?”, se for por legítima defesa, por que não?
“Podem matar a caráter?” Claro. Uma tribo que só conhece o tom vermelho, pode MORRER de ódio, de infarto, ao se deparar com uma multidão vestida de verde e amarelo.
“As palavras ‘o outro, respeito, amor, respeito, fome, solidariedade’ parecem não fazer sentido. ‘Prevenção, protocolos, máscara, distanciamento social, vacina’, também não são significativas em suas vidas. Transmitir o vírus, colapsar o sistema de saúde, sobrecarregar os já esgotados profissionais também parece não preocupar os que marcham empurrados pela insensatez.”
Até parece que os seus companheiros são exemplares nesses quesitos. Nunca li uma linha sobre como vivem as minorias, que Jandira diz defender. Como vivem os sem-teto? Sem comida? Usam máscara, álcool gel? Estão morrendo sem os cuidados tão enfatizados aqui. Insensatez.
Chegamos a um tempo em que a inversão é tamanha, que agora a luta é contra a maioria. Burrice?
Não podem perdoar um povo que escolheu um presidente apesar das suas imperfeições.
Como políticos tão perfeitos, detentores de todas as virtudes, tais como: respeito, amor, empatia, solidariedade, podem ser tão ignorados por esse gado?
“Autorizam seu líder, dão carta branca, mesmo sem saber exatamente para que, mas pedem menos democracia. Ah, isto sabem, pois nos cartazes padronizados pelo Brasil, escrevem Intervenção militar já!”
O que o povo deseja é ser respeitado; ver seu presidente eleito governar em paz, com os mesmos direitos que os outros presidentes tiveram. Um povo que está disposto a autorizar o seu presidente a fazer o que for preciso para restabelecer a ordem é um povo que entendeu os fundamentos da democracia. São capazes de interpretar os sinais de total falta de democracia, tais como: cidadãos impedidos de andar na praia, na praça, sofrendo violência policial por determinação de seus prefeitos e governadores; empresários que são espancados por tentar abrir seus comércios e trabalhar; homens e mulheres vendedores ambulantes, tratados com violência, que tem suas mercadorias tomadas e jogadas no lixo, só porque estão tentando ganhar o pão para levar para seus filhos. Quem não sente nada ao ver essas cenas, já não está mais vivo.
“As cenas não são novas
Os métodos também não.
As tecnologias, porém, são mais ágeis, poderosas e mutantes
Mas a história não se repete, simplesmente.”
Aqui insinua que não permitirão ditadura. E não haverá. Não pelas mãos do Presidente, não pelas mãos do povo.
A ditadura já está em curso, pelas mãos de uma oposição doente e obcecada pelo poder.
E a história se repete sim, quantas vezes for preciso, para restabelecer a ordem e a hierarquia. E a história se repetirá também nas eleições para presidente. Com ajuda das tecnologias e “daquelas pessoas”, que agora sabe, são de carne e osso, o presidente Bolsonaro será reeleito, para ter o direito de governar sem pandemia, e elevar o País ao nível que ele merece.
“Evitar a tragédia é uma necessidade
O conhecimento é maior que a ignorância e a maioria de nós tem o valor da solidariedade acima do individualismo.
Não somos cegos, nem surdos aos problemas dos outros.
Ouvimos os gritos de socorro e vemos as pessoas com fome
Não ignoramos a ciência."
Concordo que evitar uma tragédia é uma necessidade. Por isso o povo acordou, desfez o manto hipnótico do medo da morte física, porque descobriu que não basta não morrer, é preciso viver com dignidade e, nunca, jamais renunciar à soberania pessoal.
Ignorantes, cegos, surdos, arrogantes, imaturos e megalomaníacos define muito bem o que a Jandira e sua classe o são de fato.
Não podem ser solidários ignorando a MAIORIA da nação. Anseia por banir do cenário político toda a população que se posiciona à direita.
Não é de se admirar que esteja ouvindo o grito dos pobres, dos que tem fome. Trabalham duro para a quebra da economia só para derrubar o governo e “tomar o poder” e assim voltar a usá-los para seus propósitos, como meros meios para se atingir fins. A esquerda sempre viveu da exploração dos pobres, não busca uma sociedade de cidadãos soberanos, mas, cria em seu lugar uma sociedade de dependentes, que se alegam vítimas, para assim estabelecer, com a ajuda de um Estado-babá, o seu eterno sustento, onde os políticos realizam-se recebendo o reconhecimento como provedores.
“A luta unitária e ampla nos guia.
A liberdade que queremos é real. Queremos democracia, acima de tudo. Respeitamos a Constituição brasileira. Nenhum presidente está acima da lei e da carta magna e por isso seus crimes serão apurados e punidos.
Defendemos a vida, queremos vacina para todos."
A mentalidade esquerdista de Jandira Feghali está exposta nessas últimas linhas. Evidencia a doença da inveja, da competição e da exclusão. Fala por toda a sua classe, de salvadores da Pátria. Diz que respeita a Constituição quando não respeita nem o seu Presidente.
Todos os dias encontramos nas mídias de ódio artigos de jornalistas e políticos desejando a morte do presidente e de seus apoiadores. Que vidas defendem?
Que moral a senhora Feghali pensa que tem para falar em punição para supostos crimes do presidente, se o maior ladrão de estimação da esquerda, foi “livrado” da prisão perpétua que seria seu destino?
Nesse último parágrafo, a mulher se superou...
“O verde e amarelo é a cor da bandeira do nosso país e, portanto, de todas e todos os brasileiros, e não de uma minoria de reacionários inconsequentes e irresponsáveis.
Nós sabemos de onde viemos e para onde temos de ir.
Então vamos, com esperança e luta”
Não há dúvida que o verde e amarelo é a cor da bandeira e pertence a todos os brasileiros. Mas, dizer que a direita é “MINORIA de reacionários inconsequentes e irresponsáveis,” só mostra a inveja da senhora Jandira, que ficou cega de ódio ao ver milhões de pessoas nas ruas, justo no Dia do Trabalhador. É a liberdade individual que a assustou.
Um povo que não quer depender do governo. Quer apenas o direito de autonomia, de autogoverno, fazendo uso do seu livre arbítrio, assumindo a sua plena soberania.
Jandira pensa que sabe para onde vai...
Alguém conta para ela?
Em outro artigo, respondo a sua pergunta:
"De onde vêm aquelas pessoas?"
PUBLICADAEMhttp://rota2014.blogspot.com/2021/05/a-esquerda-e-como-vampiro-nao-suporta.html
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