Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

2026: O Grande Desengano

 Alex Pipkin, PhD  


Estamos entrando no último mês do ano. Por isso mesmo, impõe-se a pergunta que assombra qualquer brasileiro não contaminado pelo delírio oficial: o que esperar — ou, falando com franqueza, o que realmente nos aguarda — em 2026?


Se o país fosse guiado por racionalidade, responsabilidade e mínima seriedade institucional, todas as energias políticas estariam orientadas para um único objetivo civilizatório: crescimento econômico. Nada substitui esse eixo. Crescimento é o fundamento da prosperidade, da liberdade, da redução da pobreza, da dignidade nacional e de qualquer chance real de rompermos com a nossa tradição de promessas populistas e entregas medíocres.


Mas, como já sabemos, o crescimento é precisamente o que menos se deseja, o que menos se planeja e o que mais se sabota na terra do pau Brasil.


O que se anuncia é trivial, meu caro Watson! Mais do mesmo; populismo, mais fantasia progressista, mais pensamento mágico travestido de política pública. A velha crença de que o Tesouro é uma árvore generosa de onde caem cédulas ao sabor das vontades do governante. No mundo real, esse palco que os sacerdotes da “justiça social” frequentam apenas para selfies, a fatura virá em mais tributação, em mais e mais impostos. Não para recuperar estatais arrombadas, mas para irrigar novas fontes de corrupção, financiar militâncias identitárias e manter o país dividido sob o eterno manto vermelho da “inclusão”.


Aqui, permito-me repetir o óbvio ululante, porque neste país, dizer o óbvio tornou-se quase um ato de coragem, hercúleo. O Brasil precisa urgentemente de crescimento econômico. O caminho não é um segredo de principiantes. Reduzir a carga tributária escorchante, amputar a burocracia que sufoca quem produz, simplificar normas, proteger a propriedade privada, abrir o comércio, investir em infraestrutura e qualificar trabalhadores. Acima de tudo, impor disciplina fiscal, a regra de ouro sem a qual tudo se dissolve em contabilidade criativa, irresponsabilidade política e promessas fantasiosas.


Mas o populismo progressista, fiel à própria lógica ilógica, trata de corroer cada item desse receituário elementar. O resultado é um ambiente de negócios caro, hostil, imprevisível e incapaz de gerar crescimento sustentável.


O autoproclamado “governo da união e da reconstrução” não realizou nenhuma reforma estrutural digna de nota. Preferiu elevar custos ao setor produtivo, impor aumentos populistas ao já incompreendido salário mínimo, multiplicar gastos assistencialistas e relançar um PAC de número incerto, perfeito nas planilhas rubras, invisível na vida concreta.


Portanto, é preciso se preparar. Da iguaria dos pés de galinha asiáticos, já disputados, restarão apenas ossos para a sopa. Novos impostos “da bondade” brotam e crescerão como pragas tropicais para sustentar o grande teatro lulopetista, essa opereta de inclusão cosmética e diversidade de cartaz. Quando faltar caixa — e faltará — imprime-se papel, repassa-se a conta e culpa-se o brasileiro “bonzinho” por não pagar com o entusiasmo exigido pela encenação lulopetista.


Mas 2026 será um ano pedagógico, claro, no pior sentido possível. Assistiremos ao desfile coreografado de mentiras. Thomas Sowell já diagnosticou a essência do momento: “quando as pessoas querem o impossível, apenas os mentirosos podem satisfazê-las”. E mentirosos, no Brasil, jamais foram escassos.


O lulopetismo não reduzirá o paraíso assistencialista, não enxugará o Estado hipertrofiado, não fará reformas estruturais. Reformas verdadeiras custam capital político, e nada pode interferir no projeto de poder, no compadrio, no aparelhamento e no atraso ideológico tingido de vermelho, com retoques verde-amarelos para consumo eleitoral.


O país precisa de crescimento. O governo precisa de dependência. Entre essas duas agendas, sabemos qual prevalece — e por quê. E é exatamente por isso que 2026 não será um ano de revelações, mas de funestas confirmações.


Quando o país renuncia ao crescimento, a história não perdoa, apenas cobra, com juros, correção e vergonha nacional.
















publicadaemhttps://www.puggina.org/outros-autores-artigo/2026:-o-grande-desengano__18580

O espírito empreendedor em tempos de intervenção

   João Loyola 


Empreender é criar onde não há espaço, é afirmar a liberdade humana diante da inércia dos sistemas e da resistência dos que temem a mudança. O empreendedor é o arquiteto do improvável, aquele que enxerga o invisível e o transforma em valor. Sua essência não é técnica, mas moral. Ele acredita na possibilidade de agir, de transformar e de produzir sentido através da ação. Em ambientes livres, esse espírito floresce naturalmente; em ambientes controlados, ele se torna resistência. Em tempos de intervenção, empreender é mais do que inovar: é desafiar a lógica do conformismo.

Jean-Baptiste Say, o primeiro grande teórico do empreendedorismo, definiu o empreendedor como aquele que transfere recursos de áreas de baixa produtividade para áreas de maior produtividade. Em outras palavras, é o homem que organiza o caos e cria riqueza onde havia apenas potencial. Essa visão, profundamente moral, entende o empreendedor como mediador entre o possível e o real. O problema é que, em sociedades dominadas pelo Estado intervencionista, o empreendedor deixa de ser criador e passa a ser um sobrevivente. Ele já não luta apenas contra o mercado, mas contra a estrutura que o impede de existir plenamente.

Joseph Schumpeter via o empreendedor como o agente da destruição criadora, o impulso vital que rompe a estagnação e renova o capitalismo. Ele é o verdadeiro motor da história econômica. Mas Schumpeter também alertava que a própria prosperidade gerada pelo empreendedor cria as forças que o ameaçam. Quando o sucesso se institucionaliza, surgem as burocracias, os monopólios e os planejadores que acreditam poder substituir a liberdade criativa pela eficiência centralizada. Essa é a essência dos tempos de intervenção: a crença de que o progresso pode ser administrado. O empreendedor, nesse contexto, torna-se o último homem livre, o símbolo da individualidade que o sistema tenta domesticar.

Peter Drucker, o grande intérprete moderno da gestão, dizia que o empreendedorismo é a prática sistemática da inovação. Ele não é fruto do acaso, mas de disciplina, observação e propósito. O verdadeiro empreendedor não é o aventureiro inconsequente, mas o homem que identifica mudanças e as transforma em oportunidades. Drucker afirmava que toda sociedade precisa cultivar empreendedores não apenas para gerar riqueza, mas para manter viva a capacidade de adaptação. A intervenção estatal destrói essa elasticidade ao impor uniformidade e previsibilidade. Quando o governo pretende administrar a economia, ele também administra o futuro, e o futuro administrado é um futuro sem surpresa.

Howard Stevenson, professor de Harvard, definiu o empreendedor como aquele que busca controlar recursos sem necessariamente possuí-los. Essa ideia revela que o empreendedorismo é, acima de tudo, uma forma de liderança. O empreendedor não espera condições ideais; ele cria as condições de que precisa. Sua força é interior, não institucional. É exatamente por isso que ele sobrevive em ambientes hostis. O Estado pode regulamentar, tributar e restringir, mas não pode extinguir o impulso humano de criar. Mesmo sob o peso da burocracia, o espírito empreendedor encontra frestas de liberdade. Cada pequeno negócio aberto em meio à incerteza é um ato de coragem civilizacional.

Ludwig von Mises via no empreendedor o coração do processo de mercado. Ele é o responsável por ajustar a economia à realidade, um explorador de erros e oportunidades. Quando o Estado interfere, ele distorce os sinais de preços e confunde o cálculo econômico, criando uma névoa sobre o caminho do empreendedor. Mas o homem criativo não se deixa paralisar pela incerteza; ele a transforma em desafio. O lucro, nesse sentido, é apenas o reconhecimento de que se previu melhor do que os outros. É a recompensa pela coragem de agir em um mundo incerto. Por isso, quanto maior o intervencionismo, maior o valor moral do lucro. Ganhar torna-se sinônimo de resistir.

Deirdre McCloskey ampliou esse argumento ao mostrar que o florescimento econômico da modernidade dependeu não de capital ou de técnica, mas de uma mudança cultural: o respeito pelo empreendedor. O progresso nasceu quando a sociedade começou a admirar quem cria e não apenas quem governa. O Brasil, infelizmente, ainda não completou essa transição. Aqui, o empreendedor é tratado como culpado até provar sua inocência. Ele carrega o estigma do privilégio, quando, na verdade, é o real motor da prosperidade coletiva. A cultura intervencionista produz desconfiança, e a desconfiança gera paralisia. É preciso recuperar a dignidade do ato de empreender.

Ayn Rand, em A Revolta de Atlas, retratou o empreendedor como o herói moral da civilização, aquele que carrega o peso do mundo enquanto os demais vivem de suas criações. O Estado parasitário, incapaz de produzir, sobrevive explorando o talento dos que produzem. A autora descreveu com precisão o que ocorre quando a sociedade passa a punir o mérito: os criadores retiram-se, e a máquina do progresso entra em colapso. Sua alegoria não é ficção moralista, mas diagnóstico recorrente. Toda nação que transforma o empreendedor em vilão está condenada à estagnação, porque destrói sua fonte de vitalidade.

Napoleon Hill, por sua vez, tratou o empreendedorismo como força mental. Em Quem Pensa Enriquece, ele afirma que o sucesso é o resultado da crença inabalável no propósito e da persistência diante da adversidade. Essa dimensão psicológica do empreendedor é o que o distingue do conformista. O ambiente pode ser hostil, mas o espírito permanece fértil. O empreendedor é movido por uma energia interna que transcende o cálculo econômico: a necessidade de realização. Quando o Estado o impede de agir, ele improvisa; quando o sistema o ignora, ele se reinventa. Seu poder está em não depender da permissão alheia para existir.

William Baumol destacou outro aspecto essencial: o destino de uma sociedade depende do tipo de empreendedorismo que ela incentiva. Em ambientes livres, o empreendedor busca a inovação produtiva; em sociedades controladas, ele busca privilégios e licenças. A mesma energia criativa pode se tornar destrutiva se canalizada para o rentismo. Essa é a tragédia do intervencionismo: ele não mata o empreendedorismo, mas o desvia. O talento deixa de servir ao mercado e passa a servir à política. O empreendedor autêntico é obrigado a competir com o empresário de gabinete, aquele que prospera por influência, não por eficiência.

Em tempos de intervenção, portanto, o verdadeiro empreendedor é mais do que um agente econômico. Ele é uma força moral, um educador social, um lembrete de que o progresso nasce da liberdade e não da tutela. Cada empresa aberta sem incentivo estatal é uma declaração de independência. Cada inovação que sobrevive à burocracia é uma forma de resistência. O empreendedor não busca destruir o Estado, mas provar que a sociedade é capaz de funcionar apesar dele. Sua vitória é silenciosa, mas transformadora.

O espírito empreendedor é a manifestação mais pura da fé na liberdade humana. Ele é a recusa em aceitar que a história possa ser planejada por tecnocratas, que a criatividade precise de licença e que o mérito deva se curvar ao privilégio. Empreender, em tempos de intervenção, é um ato filosófico e espiritual. É a prova de que a chama da liberdade não se apaga mesmo quando o vento da opressão sopra mais forte. Enquanto houver um homem disposto a agir por conta própria, a criar com as próprias mãos e a sonhar sem autorização, haverá esperança de reconstrução. O Estado pode sufocar a economia, mas nunca conseguirá domesticar o espírito que a faz pulsar.












PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/o-espirito-empreendedor-em-tempos-de-intervencao/

'Lulinha', filho do ex-presidiário, recebia mesada de R$300 mil do’Careca do INSS’, afirma testemunha

 Valores pagos ao filho do descondenado poderiam chegar a R$25 milhões

Arthur Gomes Souza - Diário do Poder


Uma testemunha ouvida pela Polícia Federal declarou que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, teria recebido uma mesada mensal de cerca de R$300 mil de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, preso por envolvimento em um esquema de fraudes na Previdência. 


Segundo o relato, revelado pela Revista Oeste, os valores pagos ao filho do presidente poderiam chegar a um total de até R$25 milhões, embora o próprio depoente não tenha confirmado se o montante seria em reais ou outra moeda.


De acordo com a testemunha, Lulinha e Antunes teriam mantido uma relação próxima, com supostas viagens conjuntas ao exterior e até uma possível sociedade, cujo formato, no entanto, não foi detalhado. O depoimento foi prestado no âmbito das investigações que apuram desvios milionários no INSS.


A defesa de Lulinha nega as acusações e afirma que as alegações são infundadas. Até o momento, não há comprovação documental ou judicial dos supostos repasses mencionados no depoimento.


Arthur Gomes Souza - Diário do Poder






















publicadaemhttps://rota2014.blogspot.com/2025/12/lulinha-filho-do-ex-presidiario-recebia.html

PEC da oposição resolve golpe de Gilmar no impeachment de ministros do STF?

 andrémarsiglia/youtube


PEC da oposição resolve golpe de Gilmar no impeachment de ministros do STF?

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LULINHA na CPMI do INSS: A MESADA de R$ 300 MIL e a AM34ÇA DE M0RT3!

 rubinhonunes/youtube


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https://www.youtube.com/watch?v=C58zO1DrUio

DECISÃO DE GILMAR PODE SER PONTO DE NÃO RETORNO

  Magna Carta por Ricardo Gomes


DECISÃO DE GILMAR PODE SER PONTO DE NÃO RETORNO |


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https://www.youtube.com/watch?v=z82sKS_xj28

Blindagem escandalosa e o rastro do "13" do PT: a CPMI do INSS desmonta as mentiras do governo Lula!

 rogériomarinho/youtube


Blindagem escandalosa e o rastro do "13" do PT: a CPMI do INSS desmonta as mentiras do governo Lula!


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https://www.youtube.com/watch?v=k_CLcG66QyI

temos que fazer a maioria no senado federal

 ronygabriel/facebook


temos que fazer a maioria no senado federal 



Olhe bem a estratégia deles

 ronygabriel/facebook


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IMPOSTO CALCULADO EM CIMA DE IMPOSTO

 MATEUSSCHILLING/INSTAGRAM


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ISSO É O QUE ELES QUEREM QUE VOCÊ PENSE

 DUARTTMONEY/INSTAGRAM


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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Por que o crime organizado tem ganhado força no Brasil?

ISAIAS FONSECA


 O avanço do crime organizado no Brasil não é fruto de um único fator, mas da combinação perigosa entre Estado ineficiente, instituições frágeis, incentivos distorcidos e ausência de liberdade econômica real nas periferias. Sob a perspectiva liberal, o crescimento dessas organizações é um sintoma de um Estado que tenta fazer demais e faz mal deixando de cumprir justamente seu papel mais fundamental: garantir segurança, lei e ordem.

Como alertava Adam Smith, “a primeira obrigação do Estado é proteger a sociedade contra a violência e a injustiça”. Quando essa obrigação falha, o espaço é inevitavelmente ocupado por forças paralelas.

Instituições frágeis e incapazes de impor ordem

O crime organizado prospera onde o Estado é incapaz de manter presença legítima, transparente e efetiva. O filósofo liberal John Locke afirmava que o Estado só é legítimo quando cumpre o contrato social básico: proteger vidas, liberdades e propriedades. Quando isso não ocorre, surge um “vácuo institucional”, rapidamente ocupado por grupos que oferecem:

• “justiça própria”

• “proteção”

• arbitragem de conflitos

• coerção militarizada

Esses grupos assumem funções que deveriam ser exclusivas do Estado, conquistando poder e legitimidade informal entre populações desassistidas.

Incentivos econômicos distorcidos e a lucratividade da informalidade

A falta de liberdade econômica real em grande parte do país, com direito a burocracia, informalidade forçada, falta de oportunidades e barreiras de entrada, cria incentivos para que indivíduos busquem alternativas fora da legalidade.

Como lembram os economistas da Escola de Chicago, “as pessoas respondem a incentivos; todo o resto é comentário”. Se a economia formal pune o empreendedor pobre com impostos desproporcionais, regulações impossíveis e burocracia sufocante, o crime aparece como uma alternativa de baixo custo e alta recompensa.

O crime organizado opera como uma “empresa” altamente eficiente em regiões onde o Estado falha:

• crédito informal

• “segurança” mediante extorsão

• logística integrada

• sistemas de distribuição

• controle territorial

É a lógica econômica se manifestando onde o sistema legal não oferece caminhos viáveis.

Estado grande, mas Estado fraco

Há um paradoxo estrutural brasileiro: o Estado é enorme onde não deveria ser (intervenção econômica, burocracia, excesso regulatório) e mínimo onde realmente importa (segurança pública, justiça, prevenção).

O pensador Frédéric Bastiat alertava que “o Estado é a grande ficção através da qual todos tentam viver às custas de todos”. No Brasil, essa “ficção” resulta em:

• excesso de leis, mas pouca aplicação

• muitas agências, pouca coordenação

• orçamentos elevados, mas baixa eficiência

• presença estatal formal, mas ausência prática

Essa incoerência abre espaço para organizações criminosas que funcionam onde o Estado apenas simula funcionar.

Falha sistêmica na justiça criminal

O liberal Friedrich Hayek enfatizava que o império da lei é essencial para qualquer sociedade livre: sem a certeza de regras claras e aplicáveis, a liberdade é impossível.

O sistema brasileiro, porém, apresenta:

• morosidade judicial

• baixíssimo índice de resolução de crimes

• prisões superlotadas e dominadas por facções

• legislação contraditória

• alto grau de impunidade

A impunidade funciona como “incentivo indireto” ao crime. Além disso, prisões controladas por facções funcionam como centros de recrutamento e gestão, fortalecendo o crime organizado em vez de enfraquecê-lo.

Monopólio estatal falho da segurança

Ludwig von Mises lembrava que, onde o Estado falha sistematicamente, ele perde sua legitimidade aos olhos do cidadão.

Nas periferias e territórios vulneráveis, o Estado:

• não protege;

• não investiga;

• não garante estabilidade;

• não oferece previsibilidade jurídica.

Sendo assim, grupos criminosos passam a fornecer aquilo que o liberalismo clássico considera essencial para o florescimento social:

• previsibilidade;

• resolução de conflitos;

• circulação econômica “segura”;

• imposição de regras;

• oferta de serviços essenciais (ainda que ilícitos).

Ou seja: o crime organizado se fortalece porque entrega aquilo que deveria ser monopólio legítimo do Estado: ordem e segurança.

Conclusão: o fortalecimento do crime é resultado direto do fracasso estatal

Da perspectiva liberal, o crescimento do crime organizado no Brasil não é mistério, é consequência lógica da combinação entre:

• Estado grande demais e ineficiente;

• instituições frágeis;

• ausência de liberdade econômica real;

• impunidade e justiça lenta;

•incapacidade de garantir segurança básica.

O crime organizado não cresce porque é forte. Ele cresce porque o Estado é fraco onde importa.

*Isaías Fonseca é associado do IFL-Belo Horizonte.















PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/por-que-o-crime-organizado-tem-ganhado-forca-no-brasil/

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