Depois das eleições, vereadores de 5 capitais aumentam os próprios salários
Depois das eleições municipais de 2024, câmaras municipais de cinco capitais brasileiras aprovaram aumentos salariais para os vereadores. Em São Paulo (SP), o reajuste foi de 37%, o que elevou os salários de R$ 18,9 mil para mais de R$ 26 mil. A decisão foi tomada em votação simbólica e finalizada em apenas 23 segundos. Esse procedimento também foi adotado em Belém (PA), onde a aprovação ocorreu rapidamente em meio a outras 34 propostas. A velocidade gerou insatisfação entre alguns vereadores. Eles alegaram falta de transparência e recorreram à Justiça para tentar anular a votação. Macapá também aprovou salários de vereadores depois das eleições Além de São Paulo e Belém, Macapá (AP) também aprovou aumentos significativos. O prefeito Doutor Furlan (MDB-AP), reeleito com 85% dos votos no primeiro turno, terá um aumento de 68%.
O salário dele vai passar de R$ 19,3 mil para R$ 31,9 mil. Os vereadores de Macapá, por sua vez, terão um aumento de 60% e vão igualar ao salário atual do prefeito. Em Vitória (ES), os vereadores aprovaram um aumento de 97%, o maior entre as capitais. O salário dos políticos vai passar de R$ 8,9 mil para R$ 17,6 mil.
Em Maceió (AL), o prefeito João Henrique Caldas (PL-AL), conhecido como JHC, teve um aumento de 26% em seu salário. Ele vai passar a ganhar R$ 18,9 mil. Outras 15 cidades aprovaram projetos semelhantes Esses aumentos não se limitam às capitais. Outras 15 cidades no Brasil também aprovaram projetos semelhantes, na última semana.
Em Jundiaí (SP), os vereadores vão ter um aumento de 52%. Em Caruaru (PE), o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB-PE) recebeu um reajuste de 37,5%, e os vereadores tiveram um aumento de 25%. Prefeito pode ganhar R$ 37,5 mil de salário
A Câmara Municipal de São Luís (MA) está analisando um projeto para aumentar o salário do prefeito reeleito Eduardo Braide (PSDMA). Se aprovado, o salário passará de R$ 25 mil para R$ 37,5 mil. A rapidez e a falta de discussão em algumas aprovações, como em Belém, levantam questões sobre transparência e legalidade. O Ministério Público (MP) está investigando os casos para assegurar que as aprovações foram conduzidas de maneira correta.
Revista Oeste
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