Lucas Berlanza
Donald Trump será o próximo presidente dos EUA, para desespero e crise de depressão dos histéricos e afetados de certos veículos de comunicação.
O resultado mostra exaustão com a verborragia identitária/”wokeísta” e reflete o desastroso governo de Joe Biden – bem como a contradição terrivelmente inescapável do Partido Democrata de ter um dos seus na Casa Branca e se ver forçado a colocar outro nome na disputa presidencial no meio do percurso porque ele claramente não está em condições humanamente razoáveis para enfrentar o adversário.
Comparativamente, a agenda Democrata de Kamala Harris era mesmo muito pior. Pautas como erodir a autonomia dos estados favorecendo leis estabelecidas a nível federal ou aumentar taxações sobre fortunas e empresas ilustram o quanto se faz bem em afastar os Democratas contemporâneos da Casa Branca.
Isso não quer dizer que Trump seja maravilhoso. O Partido Republicano produziu – e ainda produz – líderes muito melhores. O lado protecionista do trumpismo não é algo a se aplaudir.
Feliz ou infelizmente, porém, nunca será demais enfatizar que a política é o esforço contínuo por “empurrar” as coalizões de forças na direção mais próxima do que queremos, raramente o atingimento de plenos ideais, e que o voto em um candidato não é sinônimo de canonizá-lo.
O eleitorado norte-americano fez sua escolha entre duas alternativas, e eu concordo com ela. E o Brasil? Gostaria de acreditar que o domínio Republicano em todas as esferas, inclusive o Legislativo, possa representar algum tipo de constrangimento sobre o autoritarismo juristocrático brasileiro – sem violação da soberania brasileira, evidentemente.
Já Lula passou vergonha mais uma vez; depois de irresponsavelmente explicitar que torcia para Kamala Harris (como, aliás, Bolsonaro irresponsavelmente fez com Trump anteriormente) e, pior do que isso, insinuar que Trump e seus apoiadores são manifestações de um “ódio fascista e nazista” que ronda o mundo, desejou sorte ao “novo-velho” governo dos EUA.
Talvez Lula não tenha dificuldade em manter relações diplomáticas com alguém que considera um nazista, afinal, se ele mantém, muito mais do que interações protocolares, uma genuína amizade com ditadores da pior espécie, isso deve ser bem fácil.
publicadaemhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/breve-analise-sobre-a-volta-de-donald-trump-a-casa-branca/
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