Sob o 'cartel Lula-STF', queimadas em setembro quase dobram no país

  No acumulado do ano, uma área do tamanho do Estado de Roraima foi destruída pelas chamas no Brasil

Revista Oeste

Dados divulgados pelo Monitor do Fogo, da plataforma MapBiomas, na noite desta quinta-feira, 10, revelam que o mês de setembro teve o maior pico de queimadas de 2024. No último mês, a área atingida pelo fogo no Brasil ultrapassou os 106 mil km². Em relação a agosto, quando 56 mil km² pegaram fogo — um recorde para o mês —, o aumento foi de 88%. No acumulado do ano, as chamas atingiram uma área do tamanho do Estado de Roraima. Desde 2023, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo, o volume de queimadas disparou no país. + Leia mais matérias de Brasil em Oeste 

De janeiro a setembro, o fogo destruiu mais de 223 mil km² de área. Isso representa um crescimento de 150%, em relação ao mesmo período de 2023. Mais de 70% da área afetada era vegetação nativa, especialmente florestal. Além disso, mais da metade da região queimada ao longo do ano fica na Amazônia. “O período de seca na Amazônia, que normalmente ocorre de junho a outubro, foi particularmente severo neste ano, e vem se agravando ainda mais a crise dos incêndios na região”, destacou, em comunicado, Ane Alencar, diretora de ciências do Instituto de Pesquisa da Amazônia e coordenadora do MapBiomas Fogo.

Estados com maior registro de queimadas no Brasil em 2024 Ainda segundo a entidade, os Estados com maior número de queimadas nos primeiros nove meses deste ano foram: Mato Grosso (55 mil km²), Pará (46 mil km²) e Tocantins (26 mil km²), que representam um total de 56% de toda a região afetada no Brasil.

O sistema BD Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), também confirma o recorde mensal. Enquanto em agosto o órgão registrou mais de 68 mil focos de incêndio no país, o número passou de 83 mil em setembro. Esses são os índices mais altos desde 2010.

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