Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

domingo, 31 de março de 2024

Fracasso miserável de mobilização petista é efeito do “Programa Povo Zero” de Lula

 J.R. Guzzo: 


O Alto Comissariado Para a Promoção de Ideias Que Dão Errado, um dos mais ativos do PT e do governo Lula, acaba de concluir mais um dos seus grandes projetos. Anunciaram, contando mais uma vez com a força da máquina estatal que têm a seu dispor, manifestações populares de rua para exigir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, rejeitar a anistia e defender o resto das suas ideias fixas do momento.

Sonhavam, também, em dar um “cala boca” na direita – e mostrar que também eles conseguem atrair multidões para rua. Quando o presidente Lula, como até uma criança de dez anos de idade poderia prever, fugiu da raia, o Comissariado decidiu rebaixar sua mobilização de massas ao grau de “ato em defesa da democracia” – ou a alguma coisa igualmente morna, sem gosto e sem graça. Foi um fracasso miserável.


No que é uma humilhação para qualquer comício, não foi preciso nem desviar o trânsito.


Lula não quis ir, obviamente, porque nunca vai – está mais uma vez no cargo de presidente, mas não tem coragem de andar um metro em qualquer rua, praça ou lugares onde haja o risco de encontrar o povo brasileiro. Sabe que vai levar vaia. Sabe que só consegue ouvir palmas em reuniões com sala fechada, com Janja e com a “militância” do PT – é o Programa Povo Zero, o mais consistente do seu governo. Desta vez, para piorar, Lula ficou com medo de incomodar as Forças Armadas.

Proibiu que as manifestações tocassem no golpe militar de 31 de março de 1964, mesmo com ele ausente, ou tivessem qualquer objetivo claro. Sabia, por exemplo, o vexame de pedir a prisão de Bolsonaro numa praça vazia – exatamente o que aconteceu, aliás. De um jeito ou de outro, não adiantou nada. Bolsonaro, que eles querem prender, reuniu 350.000 pessoas, segundo os cálculos mais neutros, na última manifestação pública que convocou. O PT, de acordo com a contagem cabeça por cabeça que o Poder 360 fez com imagens de um drone, levou exatas 1.347 pessoas à uma praça secundária do centro de São Paulo. No que é uma humilhação para qualquer comício, não foi preciso nem desviar o trânsito.

A presidente do PT, que assumiu a maternidade da convocação, divulgou duas desculpas para o desastre – uma antes e outra depois. Na desculpa prévia, já desconfiada de que ninguém iria, disse que o sucesso das manifestações de massa do partido não pode ser medido pela quantidade de pessoas presentes, mas pelas virtudes dos seus organizadores. Quer dizer: a manifestação de rua não leva gente para a rua, mas é um sucesso porque a sua “pauta” era uma beleza.

A segunda desculpa foi ainda pior. A presidente do PT botou a culpa do fiasco no presidente Lula. Como ele disse que não iria, que era proibido falar no golpe militar e, no geral, jogou água no chope da militância, a bola de todo mundo baixou; se não fosse isso, teria sido um arraso. Desta vez, nem os especialistas, comentaristas e analistas de mesa redonda conseguiram concordar com as teorias do governo. Acharam melhor não falar muito no assunto.



Gazeta do Povo














PUBLICADAEMhttps://rota2014.blogspot.com/2024/03/jr-guzzo-fracasso-miseravel-de.html

Comunismo e tirania

 Roberto Rachewsky 


Comunismo, como experimento individual voluntário, não necessita de ditadura. Quem quiser sofrer aderindo a um projeto desses, sinta-se à vontade.

Difícil será manter o experimento por muito tempo, porque quando submetemos seres humanos a experiências desumanas, elas tendem ao colapso, porque os indivíduos acabam desistindo, dado o sofrimento que vivenciam, ou acabam morrendo por inanição, ou ainda, em conflitos onde disputam, como bichos, a escassez miserável para saciar demandas infinitas.

Em Israel, o kibbutz é um exemplo disso. Foi criado por socialistas vindos do leste Europeu, principalmente da União Soviética. Cabe lembrar que tais colônias agrícolas foram instaladas com investimentos feitos por capitalistas europeus e americanos, sem os quais elas não teriam saído do papel.

Os kibbutzim nunca foram autossuficientes porque sempre foram deficitários, precisando de subsídios governamentais ou doações provenientes de capitalistas da classe média europeia, ou americana para seguirem existindo.

Dito isto, vemos que, se a adesão aos kibbutzim era voluntária, sua sustentação não era, pois provinha dos impostos cobrados à força da população, tratada pelo governo de forma coercitiva.

Quando o governo tributa coercitivamente empresas ou indivíduos, e usa parte destes recursos para subsidiar terceiros, o modelo socialista utilizado pode ser chamado de fascismo. Somente no capitalismo laissez-faire essa promiscuidade imoral inexiste.

Dos antigos kibbutzim comunistas, alguns dos que existem, ainda subsistem com ajuda estatal; outros se transformaram em empresas privadas com ações nas principais bolsas de valores da Europa e EUA.

Então, a afirmativa de que comunismo é tirania e ditadura é verdadeira. Quando alguns querem viver suas vidas parasitando quem cria valor, não lhes restará alternativa que não seja a tomada e manutenção do poder para fins econômicos através da iniciação do uso da coerção, de forma constante e implacável.
















PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/economia/comunismo-tirania/

Um governo tragicômico

Ubiratan Jorge Iorio


É mais fácil recolher uvas de oliveiras do que um solitário acerto no atual governo brasileiro.

Bem que a parte imunda e moribunda da imprensa se empenha para colher uvas em oliveiras no esforço hercúleo de encontrar qualquer ponto positivo no governo, mas o insucesso de suas tentativas apenas vai deixando cada vez mais visíveis a parcialidade, a rejeição a fatos e a adesão a narrativas, desnudando a sua renúncia à missão de informar. A verdade é que é mais fácil recolher uvas de oliveiras do que um solitário acerto no atual governo brasileiro e que, quando se trata de política econômica, é ainda mais fácil extrair não só uvas, mas também mangas de oliveiras. A bem dizer, é literalmente impossível achar no “governo do amor” qualquer coisa móvel, imóvel ou semovente que se possa chamar de política econômica. A bagunça é impressionante; e a incompetência, gritante.

O noticiário econômico chega a ser tragicômico. Vou me ater apenas a duas — dentre dezenas de outras — manifestações recentes de dois integrantes da superpopulação de ministros que batem cabeças na Esplanada, enquanto o seu chefe passeia pelo mundo com a mulher e comitivas numerosas, torrando sem pudor o nosso dinheiro. A primeira foi a declaração do ministro do Trabalho e Emprego defendendo a regulamentação do trabalho de motoristas de aplicativos, e a segunda foi do titular da pasta das Comunicações anunciando a criação de um grupo de trabalho para regulamentar o serviço de entregas de e-commerce no Brasil, alegando que isso fortalecerá os Correios e permitirá à empresa atuar em “pé de igualdade” com as concorrentes privadas, informando ainda que, para fortalecer a estatal, o governo federal destinará R$ 856 milhões em investimentos no bojo do Novo PAC. É dar azo demais ao atraso.

O ministro do Trabalho e Emprego é do PDT, um partido que, dentro do próprio socialismo, pode ser considerado pré-histórico, que ainda vive na fase anterior à Escola de Frankfurt, em uma época em que os autoproclamados “revolucionários” seguiam ao pé da letra o profeta Marx e acreditavam piamente que o grande “conflito dialético” que geraria a libertação da humanidade da opressão se dava entre capitalistas e operários. O mundo mudou, mudaram as categorias de “exploradores” e “explorados”, mas, segundo essa mentalidade tacanha, o que importa é a “carteira assinada”, mesmo que, para contemplar poucos com essa dádiva garantidora da felicidade, seja inevitável que empresas fechem as portas e muitos percam o emprego. Já para o ministro das Comunicações, é necessário proteger a qualquer custo uma estatal que já deveria ter sido privatizada há muito tempo e que tem em seu prontuário um escândalo de corrupção do porte do “Mensalão”. Sinceramente, essas duas propostas comprovam que é possível estar mais atrasado do que o próprio atraso. E olhem que estou deixando de citar dezenas de outras.

Proibir o Real Madrid e o Barcelona de colocarem os seus craques em campo seria uma resolução justa para eliminar as “desigualdades” no campeonato espanhol? É justo você ser punido pela própria eficiência, comparativamente à ineficiência de um concorrente? É moralmente aceitável proteger empresas que não atendem satisfatoriamente aos seus clientes, impondo regras e mais regras sobre as concorrentes, a fim de torná-las menos eficientes e, assim, nivelar todas por baixo? Aumentar os custos de produção das concorrentes por acaso é solução para salvar uma empresa pesada, ineficiente e politizada? E mais, é mesmo preciso existir uma companhia estatal para fazer entregas de cartas e encomendas? E por que cargas d’água o Estado tem que se intrometer quando uma empresa oferece alguém voluntariamente para entregar comida em nossa casa, ou um motorista para nos levar a algum lugar? É bastante evidente que, além do divórcio com a realidade dos fatos e do viés ideológico, o que move propostas como as mencionadas são o apetite sindical e a voracidade fiscal e que, como de hábito, o grande prejudicado pelo seu populismo barato é o consumidor. A mão que aparentemente afaga os “desprotegidos” é a mesma que provoca o seu desemprego e esbofeteia todos os cidadãos.

Quando quisermos saber se determinado projeto do governo é bom, basta fazermos uma pergunta: ele beneficiará ou prejudicará os consumidores? Se beneficiar, é bom; se prejudicar, é mau. Simples assim. Por isso, os estímulos à competição são tão importantes. Quando me refiro à competição, não estou falando de “concorrência perfeita”, porque o que importa não é o número de empresas no mercado, mas, sim, se existe ou não disputa sadia entre elas e a ausência de barreiras legais à entrada e à saída. É bom ter em mente que pode existir competição em mercados com muitas ou com poucas empresas, até em oligopólios ou mesmo em monopólios, desde que obtidos pelo mérito da eficiência, e não por leis e regulamentações, e sempre na presença de competição potencial.

Se você quiser comprar um tênis e entrar em uma sapataria em um shopping qualquer, com certeza vai ficar um bom tempo escolhendo, tamanha a variedade e diversidade de modelos com que vai se deparar. Mas se outra pessoa, com a sua idade e exatamente os mesmos gostos (se é que isso é possível), quiser também comprar um tênis, mas viver em Cuba, ela vai se deparar com um único modelo, provavelmente feio e mal-acabado e, se estiver mesmo precisando de um tênis novo, vai ter que comprá-lo, não importa se tiver ou não gostado dele, desde que, obviamente, a loja disponha do número que calça em estoque, o que não costuma acontecer com frequência nos países que o atual presidente do Brasil e seus devotados bajuladores tanto admiram.

Qual dos dois tem maior satisfação e liberdade de escolha, você ou o consumidor cubano? Esse exemplo simples corresponde exatamente ao que acontece no mundo real, ilustra com perfeição as vantagens da competição e não vale apenas para tênis, mas para qualquer outro bem ou serviço. Onde existe competição, onde diferentes empresas têm que caprichar para ver quem agrada mais ao público, seja pela qualidade, pelo preço, seja por ambos, quem sai sempre ganhando são os consumidores e, logicamente, as empresas exitosas. A isso se costuma chamar de soberania do consumidor, que é uma das características principais das economias de mercado, em que vigora a liberdade para empreender e produzir, sem as amarras de governos supostamente bondosos.

soberania do consumidor é um atributo exclusivo da economia de mercado. Se não existe economia de mercado, isto é, se o governo tem o hábito de interferir permanentemente na economia, quem sai sempre perdendo é o consumidor, que se vê, como o pobre cubano, limitado em suas escolhas. É claro que é difícil encontrar uma economia verdadeiramente de livre mercado no mundo, porque as intervenções e coerções dos governos são contínuas e implacáveis. O que existe são países em que essa interferência é mais comedida e outros em que é desenfreada, como é o caso do atual governo brasileiro.

Os políticos populistas, socialistas, comunistas, trabalhistas e afins recusam-se a reconhecer que o livre-comércio é uma bênção. Alguns até podem reconhecer, mas para obterem votos precisam criar e estimular conflitos onde não existem, colocando-se sempre do lado dos supostos “explorados”. Em uma economia de mercado, qualquer indivíduo que acumula lucros privados o faz unicamente porque serve satisfatoriamente aos outros seres humanos, e isso é inevitavelmente revelado a todos, o que naturalmente atrai competidores, beneficiando mais ainda os compradores.

Qualquer medida que reduza ou impeça a competição tende a prejudicar os consumidores e, consequentemente, a prejudicar a economia do país, e isso não é uma simples hipótese ou postulado, mas um teorema demonstrado permanentemente.

Tudo o que os consumidores sempre desejam é ter acesso a produtos de qualidade e com bons preços. Quando uma empresa pioneira consegue realizar essa façanha, o sucesso é garantido, e logo surgem novas empresas oferecendo o mesmo produto nas mesmas condições, ou até mesmo em condições melhores, o que significa que os consumidores vão ficar mais satisfeitos do que antes, uma vez que o seu leque de escolhas terá crescido. Já a primeira empresa, que conseguiu vantagens por ser a que chegou antes, vai estar agora ameaçada, pois vai ter que enfrentar outras que estão copiando o seu sucesso e, provavelmente, aperfeiçoando a sua ideia original, desde que o governo não coloque obstáculos à sua abertura. Com isso, a empresa pioneira vai ser forçada a encontrar inovações para aumentar a satisfação do consumidor e manter os seus lucros. A competição, portanto, é sempre benéfica para os consumidores, ao mesmo tempo que obriga os produtores a um permanente esforço para melhor atenderem os seus clientes.

É assim que as coisas funcionam em um mercado livre: ser bem-sucedido significa fornecer bens e serviços bons e baratos para seus clientes (essa é a chave para a lucratividade) e, como consequência, revelar para todos os concorrentes o método que o tornou bem-sucedido (ou que resultou em seu fracasso).

Qualquer medida que reduza ou impeça a competição, portanto, tende a prejudicar os consumidores e, consequentemente, a prejudicar a economia do país, e isso não é uma simples hipótese ou postulado, mas um teorema demonstrado permanentemente, há séculos, pela prática, e que é válido também no plano internacional, em que um dos maiores obstáculos à competição e, por conseguinte, à soberania do consumidor, é o protecionismo que, sob o argumento de que “é preciso proteger a produção nacional”, arruína, explora e impõe severas perdas tanto aos consumidores estrangeiros como, principalmente, aos nacionais. Quem ganha com o protecionismo não é a economia do país; pelo contrário, ela perde em termos de eficiência empresarial e satisfação dos consumidores. Quem ganha são alguns empresários privilegiados, geralmente amigos dos políticos que estão no poder, incompetentes e sem aptidão para competir, que com certeza não conseguem se manter em atividade quando o mercado é livre.

O papel da competição, então, é múltiplo. Primeiro, ela revela, mediante o processo de permanentes descobertas que caracteriza o mercado, quais atividades e quais produtos o consumidor prefere; segundo, ela elimina as empresas que não forem eficientes no sentido de atender bem os consumidores; terceiro, ela é moralmente superior aos mercados em que vigora o protecionismo (interno e internacional), porque, contrariamente ao que acontece nesses mercados, ela premia o mérito, a capacidade de atender bem o consumidor; e quarto, obviamente, ela beneficia os compradores, contrariamente ao que muitos pensam.

Muitas pessoas se dizem contrárias ao livre mercado, mas se você fizer algumas poucas perguntas a elas verá que não entendem como funciona uma economia de mercado e que apenas repetem o que ouviram de outras pessoas também sem fundamentação. O governo do PT, como é sabido, odeia o mercado, embora o próprio presidente do país nem saiba o que vem a ser esse bicho malvado.

As propostas de regulamentar o trabalho dos motoristas de aplicativos e os serviços de entregas de e-commerce levam-nos à situação bem-humorada descrita pelo economista francês Frédéric Bastiat (1801-1850) no famoso artigo “A petição dos fabricantes de velas”, em que os produtores de velas, candeias, lâmpadas, candelabros, lanternas, corta pavios, os apagadores de velas, os fabricantes de sebo, óleo, resina, álcool e em geral de tudo relativo à iluminação redigem uma petição à Câmara dos Deputados, pedindo uma lei que ordene o fechamento de todas as janelas, claraboias, frestas, gelosias, portadas, cortinas, persianas, postigos e olhos de boi, porque não querem a concorrência de um competidor temível: o sol…

 

*Artigo publicado originalmente na Revista Oeste. 

















publicadaemhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/um-governo-tragicomico/










Pnad: Pela 1º vez, índice de crianças no ensino fundamental fica abaixo da meta no Brasil

 É o menor índice da série histórica da Pnad-Educação. Por Raul Holderf Nascimento


Pela primeira vez em oito anos, o Brasil não atingiu a meta estabelecida de ter 95% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos matriculadas no ensino fundamental (do 1º ao 9º ano), faixa etária considerada adequada para essa etapa educacional.

Conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Educação, divulgada nesta pelo IBGE, em 2023 o país registrou um índice de 94,6% da população dessa faixa etária frequentando o ensino fundamental.

Esse é o menor percentual desde o início da série histórica da Pnad Educação, em 2016. O relatório da pesquisa sinaliza uma preocupação com essa queda, observando que houve uma diminuição no número de crianças matriculadas na etapa adequada em todas as regiões do país, com exceção do Norte.

“A análise da série desse indicador mostra que sua estimativa registrava percentual superior a 95% de 2016 até 2022, entretanto, com essa retração ao menor nível da série (em 2023), o indicador passou a ficar abaixo da meta preconizada pelo PNE [Plano Nacional de Educação]”, sustenta o documento.

O ápice desse indicador foi alcançado em 2018, quando 97,4% das crianças e adolescentes dessa faixa etária estavam matriculadas no ensino fundamental. A partir desse ano, a proporção começou a declinar. Outro estudo também alertou para os desafios relacionados à frequência escolar nessa etapa educacional.

Dados apontam que 48% dos estudantes brasileiros não conseguem completar o ensino fundamental na idade apropriada, ou seja, até os 15 anos. Essa dificuldade em concluir a trajetória regular nessa etapa educacional está relacionada a diversos pontos, incluindo reprovação, evasão ou abandono escolar.











publicadaemhttps://www.conexaopolitica.com.br/politica/pnad-pela-1o-vez-indice-de-criancas-no-ensino-fundamental-fica-abaixo-da-meta-no-brasil/

Ao contrário do que defendem os inflacionistas, a deflação é uma coisa boa

 Por Soham Patil


Um vídeo recente da CNN defende que preços mais baixos são ruins para a economia dos Estados Unidos e que os consumidores devem se acostumar com os novos preços mais altos. O vídeo chega a dizer: "Nunca mais vamos pagar os preços de 2019". O vídeo afirma que a deflação é responsável por uma longa lista de problemas, incluindo demissões, alto desemprego e queda da renda. Os americanos deveriam simplesmente se acostumar a pagar mais e mais a cada ano e ficar felizes com isso. Na verdade, a deflação é boa para os consumidores, apesar das alegações dos economistas inflacionistas.

A conclusão de que a inflação é uma coisa boa é alcançada pela má gestão dos termos econômicos. Enquanto a economia austríaca aceita que a inflação é a expansão da oferta monetária, a economia convencional afirma que a inflação é um aumento no nível geral de preços em uma economia. Essa definição distorcida permite concluir erroneamente que a inflação causa prosperidade ao aumentar os lucros e a renda por meio de preços mais altos ao consumidor. O problema com isso é que a "inflação de preços" também é frequentemente causada pela inflação real: o aumento da oferta monetária. Um aumento na oferta monetária vem da criação de unidades adicionais de moeda ex nihilo, do nada. A riqueza dos poupadores é diluída pela expansão da oferta monetária, o que leva às dificuldades que muitos americanos enfrentam.

Além disso, embora o vídeo afirme que a pandemia pode ter causado o aumento dos preços, ele não pode explicar o crescimento contínuo dos preços mesmo depois que os efeitos da pandemia diminuíram. A pandemia não é responsável pela tendência contínua de aumento de preços, mas sim o crescimento da oferta monetária.

Figura 1: M2 nos Estados Unidos, 1959-2024

 

Embora a oferta monetária de dólares tenha aumentado constantemente nas últimas décadas, um salto significativo pode ser visto após 2019, quando as políticas monetárias expansionistas do Federal Reserve causaram um grande aumento na oferta monetária. Esse crescimento, não compensado por produção adicional devido à pandemia, causou a inflação de preços que muitos agora atribuem exclusivamente à pandemia. A verdade é que, se a pandemia foi a causa da subida significativa dos preços, a ausência da pandemia deveria ser responsável por um período deflacionário proporcionalmente drástico depois. Isso nunca ocorreu e, portanto, a oferta monetária pinta um quadro mais honesto de inflação do que qualquer índice de uma coleção de preços jamais poderia.

Por outro lado, a deflação, em oposição à inflação, é muitas vezes uma coisa boa para os consumidores. A deflação significa que a mesma unidade monetária vale mais hoje do que ontem. Assim, os consumidores podem comprar mais hoje do que ontem. Em vez de serem ativamente empobrecidos durante as condições de inflação, os consumidores ficariam mais ricos em tempos de deflação.

A razão pela qual muitos economistas são rápidos em defender a inflação como criadora de prosperidade é porque os bancos centrais se utilizam de políticas monetárias expansionistas para impulsionar temporariamente a economia, aumentando a demanda agregada. Várias dessas políticas, muitas vezes especificamente a redução das taxas de juros, causam um ciclo de boom e bust. Quando a oferta monetária é ampliada e o crédito barato é abundante, as empresas são capazes de assumir projetos ambiciosos que talvez não tivessem sido capazes anteriormente. Os maus investimentos (malinvestments) resultam da expansão insustentável do crédito criada por taxas de juros extremamente baixas. Há maior demanda pelos fatores de produção, e observa-se um aumento nas métricas convencionais de crescimento econômico, como o Produto Interno Bruto.

Durante o processo de malinvestment, ocorre um aumento do emprego devido às empresas terem acesso a crédito barato e fácil, permitindo maiores gastos das empresas. No entanto, quando as empresas perdem acesso a crédito barato e fácil, devido aos bancos centrais terem que priorizar a redução da inflação, empregos são perdidos. Estas perdas de postos de trabalho não são culpa da deflação, mas sim dos maus investimentos durante os booms econômicos. Sem o malinvestiment e a inflação, os recursos teriam sido investidos em empreendimentos mais rentáveis, fazendo melhor uso desses recursos.

O crédito artificialmente barato causa uma má alocação de recursos ao distorcer as informações de preços. Eventualmente, uma crise deve seguir o boom. Nesse período, a deflação geralmente ocorre devido a atores do mercado chegarem a avaliações mais realistas dos fatores de produção. Depois que essas avaliações realistas acontecem, os consumidores podem pagar menos por seus bens e serviços, pelo menos até que o banco central provoque o próximo ciclo de boom e bust.

Em conclusão, seria errado apontar a deflação como um problema potencial para a economia. Fazer isso seria confundir a causa e o efeito de como a oferta monetária afeta uma economia. Ao contrário do vídeo da CNN, o Federal Reserve ao longo de sua história não ajudou a causa dos consumidores, o que é evidenciado pelo crescimento exponencial dos preços desde sua fundação.

 

*Este artigo foi originalmente publicado em Mises Institute.














publicadaemhttps://mises.org.br/artigos/3315/ao-contrario-do-que-defendem-os-inflacionistas-a-deflacao-e-uma-coisa-boa

Advogado de Bolsonaro critica vazamento de decisão do STF para a Globo

 REVISTAOESTE/YOUTUBE


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