Viviane Bertoni Araújo
Eu li Paulo Freire, não só a bíblia do Santo Freire, A Pedagogia do Oprimido, mas toda sua obra.
Palestrei a respeito de seu conteúdo, e fui um pouco além, antes da palestra, entrevistei um total de três dezenas de professores, ex professores, diretores de escolas e pedagogos.
Já discuti sobre o tema com muitas pessoas, e a maturidade me trouxe uma resposta simples:
Paulo Freire, fala por si só, não é necessário discutir uma teoria, que colocada em prática se mostrou completamente ineficaz.
A escola antiga, tão opressora, inadequada, e segundo alguns, cheia de intolerância com os diferentes saberes, criou gênios da literatura, da poesia, e das artes em nosso país; já a escola nova, nos deu um imenso vácuo de qualquer obra que se possa aproveitar. Isso na música, no teatro, na literatura e para qualquer lugar que se possa observar, não se vê praticamente nada.
O passado nos trouxe mentes brilhantes, a geração Paulo Freire e seus contemporâneos da área da educação nos trouxeram analfabetos funcionais, que estão felizes por terem um diploma de nível superior, um curriculum circulando pela cidade em busca de qualquer colocação profissional e uma incerteza profunda de um futuro promissor.
Paulo Freire, dispensa apresentações, pois a educação atual é seu maior cartão de visitas.
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