Cristyan Costa, Revista Oeste
As medidas de isolamento social fecharam milhares de bares e restaurantes na capital paulista. Desde o início da epidemia de coronavírus, 12 mil estabelecimentos deixaram de existir.
Os dados constam em levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP).
A entidade debita a responsabilidade na conta dos 'governantes' Agripino Doria e Bruno Covas.
Atualmente, o Estado encontra-se na “fase de transição” do plano de contingência da covid-19. Nela, o comércio e os serviços podem operar, mas com limitações.
Em linhas gerais, os brasileiros de São Paulo estão na etapa vermelha da iniciativa formulada pelo governador Agripino Doria (PSDB).
O lockdown salva vidas, garante o tucano aloprado.
Conforme a Abrasel, dos 250 mil negócios do ramo em todo o Estado, 50 mil deixaram de existir durante o surto.
Antes de as autoridades decretarem o “fique em casa”, o setor contabilizava 1,8 milhão de empregados.
Agora, os registros mostram que 400 mil pessoas perderam seus postos de trabalho.
O cenário de recuperação também é preocupante.
Hoje, 85% dos comerciantes correm risco de baixarem as portas definitivamente, se não houver auxílio para o pagamento de salários de funcionários e redução de jornada.
Nos próximos dias, o governo federal vai anunciar as novas regras do pacote de ajuda voltado à proteção do emprego e estímulo da economia, como o Pronampe e o BEm.
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