por Pedro Pedrosa - Médico
"O sistema é foda parceiro."
Bolsonaro revelou que no início de seu governo, com 4 meses de empossado, ocorreu uma movimentação chantagista nos bastidores, para loteamento de cargos entre os caciques políticos, ou, caso não aceitasse, sofreria impeachment.
Em suas próprias palavras: "caso tivesse cedido, o meu governo seria idêntico aos dos meus antecessores."
Ele não cedeu. A duras penas conseguiu se manter no cargo, articulando com diversos atores importantes (não citou quais), passando a sofrer ataques, traições, boicotes e sabotagens de todos os que tiveram seus interesses contrariados, além dos falsos correligionários que se venderam ao "sistema".
Vimos, de forma explícita, isso ocorrer nas gestões Maia e Alcolumbre nas casas do Parlamento.
A quem esses dois declaram apoio nesse momento?
Não, meus amigos, não é apoio àquele marionete cujo nome começa com Lu e termina com La.
É apoio ao sistema a que servem, para citar apenas dois irrelevantes.
As engrenagens do sistema continuam funcionando, foram décadas de planejamento, implantação e ocupação do poder na máquina.
Ainda estão muito ativos e estamos vendo seus intestinos e vísceras sendo expostos. Abjeto, mas necessário.
Como toda essa parafernália do sistema corrupto está se movimentando nessa eleição crucial?
Apavorados com mais um golpe fatal às suas estruturas de poder, saem a campo e podemos enxergar a parceria, que sempre existiu, entre megaespeculadores monopolistas, politicagem coronelista, patrimonialista, revolucionários totalitários, crime organizado e toda espécie de ratos habitantes dos porões.
A "visita" ao Complexo do Alemão e o atentado em Paraisópolis, não podem ser entendidos como episódios fortuitos, fruto do acaso.
Basta sabermos que foi durante as gestões tucanas que as forças policiais foram proibidas de entrar em Paraisópolis. Assim como os morros cariocas foram blindados por um ministro militante do PT.
As Big Techs, que ainda comandam as redes sociais mais populares, servem aos interesses especulativos de megainvestidores globalistas, adeptos da Agenda 2030 da ONU e da implantação da Governança Global.
Fundos de investimentos que movimentam TRILHÕES, muito mais que o PIB da maioria dos países do mundo, jogam pesado nas políticas, legislações nacionais e decisões judiciais que favoreçam seus interesses.
Em um de seus sincericídios, um candidato cachaceiro disse certa vez: "Leis? Que leis? O que vale nesse país são os relacionamentos."
É o que estamos assistindo, meus amigos!
Os estertores do "País dos relacionamentos".
A movimentação da estrutura de poder do "sistema" está exposta.
Não são as leis que regulam esse poder.
É A CHANTAGEM, A PROPINA, A AMEAÇA E O ASSASSINATO.
Eles só não contavam com um capitão, deputado do baixo clero, que levantaria todo o povo contra suas iniquidades e nossas Forças de Caxias impediriam suas progressões na Terra de Santa Cruz.
É a primeira peça do dominó a cair.
O resultado será glorioso.
Pedro Possas. O autor é médico.
Jornal da Cidade
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