Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Rússia X Ucrânia: guerra de informações

 Cristina Graeml, Gazeta do Povo


Guerra de informação, por óbvio, induz a erros de análise e afunda o mundo em polarizações desnecessárias. Quem acompanha o noticiário tem se deparado com inúmeras informações confusas e sequer consegue descobrir quantas pessoas morreram até agora na guerra da Ucrânia.

O exército russo, afinal, tem realmente sofrido baixas numerosas e inesperadas, como anuncia o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em suas incontáveis aparições públicas em vídeo para o mundo ocidental? Ou os mortos na Ucrânia, país invadido e, supostamente, pego de surpresa, são em número maior?

Em que dados acreditar? E por que EUA e outros países integrantes do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), além de impor sanções econômicas à Rússia, na tentativa de forçar um recuo ou rendição das tropas invasoras, entraram também na guerra de informação?


Números desencontrados

Numa rápida busca pelas últimas publicações na editoria Mundo da Gazeta do Povo, descubro que o Ministério da Defesa da Ucrânia apresenta número impressioinantes: o Exército russo teria perdido mais de 17,3 mil soldados durante estes 34 dias de guerra, contra cerca de 5 mil mortes entre a população ucraniana, somando militares e civis.

A quantidade de equipamentos militares russos destruídos pela resistência ucraniana incluiria, conforme divulgado pela mesma fonte (Ministério da Defesa da Ucrânia) 605 tanques, 1.723 veículos blindados, 131 aviões e o mesmo número de helicópteros.

O Ministério da Defesa da Rússia alega que a chamada "operação militar especial" no país vizinho teria abatido 127 aeronaves e 77 helicópteros ucranianos.

Nada é muito confiável. Até porque, em suas declarações, os porta-vozes sempre assumem uma posição de vitoriosos, ainda que se apresentem como vítimas de descumprimento de acordos por parte do adversário.

Um em cada quatro ucranianos teria deixado sua residência em busca de local mais seguro. Este é um dado da ONU. Em 34 dias de guerra, mais de 10 milhões de ucranianos deixaram suas casas em busca de local mais seguro, o que representa 25% da população do país.

4 milhões de pessoas (10% da população) teriam atravessado alguma das fronteiras para se refugiar em países vizinhos e pouco mais de 6 milhões teriam se deslocado internamente para a casa de amigos e parentes em outras cidades mais distantes dos ataques russos.

É tudo muito incerto. Como tomar partido diante de tantos números e uma clara guerra de informação? Precisamos tomar partido ou apenas condenar o invasor e esperar que seja julgado pela comunidade internacional acerca dos motivos que o levaram a invadir a Ucrânia? Haveria justificativa para esta invasão?


Guerra de informação em debate

Quem disser que tem respostas precisas para as perguntas que formulei acima provavelmente estará mentindo. O momento é de guerra. E, como tanto tem sido repetido por analistas dos mais variados, na guerra a primeira vítima é a verdade.

Para tentar entender melhor - não os números desencontrados dos governos russo e ucraniano, mas a guerra de informação em si -, convidei para um bate-papo em vídeo a jornalista Karina Michelin, correspondente internacional independente.

Karina mora na Itália há dez anos. De lá, vem acompanhando o desenrolar da pandemia e, mais recentemente, a guerra da Ucrânia, ambos os assuntos afundados em guerra de informação.

Em apurações para publicar em seu próprio blog ou divulgar em transmissões por vídeo em redes sociais e canal do YouTube, a jornalista viu-se no meio dessa guerra e também sob ataque. Já sofreu bloqueios em seus canais próprios por suposta divulgação de "fake news".

Que ensinamentos tirar disso tudo? Há algo que possamos fazer para não nos deixarmos usar como massa de manobra, tomando partido de um lado ou outro, sem entender nem mesmo as razões por trás desta guerra ou os interesses obscuros que até hoje rondam a pandemia?















publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2022/04/russia-x-ucrabnias-guerra-de-informacoes.html

1 comments:

ESTÃO REALMENTE INTERESSADOS EM PAZ?!?!?
-1- CONDENEM AS NEGOCIATAS DA MÁFIA DO ARMAMENTO.
-2- NÃO BLOQUEIEM A TAXA TOBIN...
para que:
- sejam povos autóctones a explorar as suas riquezas naturais, e não, multinacionais Ocidentais.
.
.
Os boys e girls da cidadania de Roma da NATO:
---> NÃO ESTÃO INTERESSADOS NA SEGURANÇA DE AMBAS AS PARTES: não têm interesse na segurança dos povos que... não estão interessados em vender as suas riquezas a multinacionais.
.
.
PATRIOTAS UCRÂNIANOS NÃO SEJAM COMIDOS POR PARVOS:
-1- façam um acordo de paz com a Russia!
-2- separem-se dos boys (Zelensky, etc) das negociatas da máfia do armamento... que os ENTALARAM entre o Ocidente hipócrita e Putin.
.
Sim:
- O OCIDENTE QUE PROVOCA/AMEAÇA PUTIN, E MANDA ARMAS PARA A UCRÂNIA, É MUITO MUITO PIOR QUE PUTIN.
.
[nota: os Azov (andaram a matar prisioneiros de guerra russos, para atiçar ainda mais os russos) NÃO são patriotas ucrânianos: estão ao serviço de interesses inconfessáveis... multinacionais ambicionam fazer compras no caos da Ucrânia]
.
.
Europeu-do-sistema:
- habituado ao saque de riquezas a povos autóctones (América..., etc), ele ESTEVE MAFIOSAMENTE EM SILÊNCIO (aguçar o dente às riquezas da Ucrânia e da Russia) perante ameaças de 'gurus' da NATO:
-> secretário geral da NATO: «a Russia vai ter cada vez mais NATO nas suas fronteiras».
-> outros 'gurus': «a globalização vai entrar pela Russia a dentro» (multinacionais a comprar...).
.
Pois é:
- a NATO pretende cercar a Russia (um território imenso no planeta, com apenas 140 milhões de habitantes) com países da NATO.
[todos unidos num saque a um território imenso]
.
.
Mais:
- nas mais variadas regiões do planeta, sempre que não está instalado um «governo amigo»... o hipócrita Ocidental fomenta guerras/revoluções para que... a exploração de riquezas caia nas mãos de multinacionais Ocidentais.
.
Sim:
- o hipócrita Ocidental bloqueia a investigação à forma como chegam armas a 'grupos rebeldes', que não possuem fábricas de armamento... e cujas guerras/revoluções são usadas para destituir «governos não-amigos» (não interessados em vender)
Mais:
-> O hipócrita Ocidental está preocupado é em acusar/ silenciar (com a acusação de serem racistas/xenófobos) os Identitários que dizem o óbvio:
- «os países que fazem chegar armas a 'grupos rebeldes' é que têm de pagar a ajuda aos refugiados».
.
.
..
.
.
Os boys e girls do cidadanismo de Roma europeu DEVEM UMA MENSAGENS DE PAZ:
- não só ao povo da Russia, como também ao povo da Ucrânia, como também a todos os povos que não estão interessados em vender as suas riquezas a multinacionais:
-> O MAIS ELEMENTAR DOS TRATADOS DE PAZ!
.
Isto é:
---> um tratado de paz que recuse o MAIS VELHO DISCURSO DE ÓDIO DA HISTÓRIA -> o ódio tiques-dos-impérios: o ódio a povos autóctones Identitários.
.
[cidadão de Roma da NATO = cidadão de Roma de há 2000 anos atrás]
.
[o hipócrita Ocidental que devolva riquezas roubadas a povos autóctones]
.
.
.
.
.
O 'problema' do europeu-do-sistema não é Identidade, é cidadanismo de Roma:
- ele não gosta de trabalhar para a sustentabilidade (projecta a existência de outros como fornecedores de mão-de-obra servil, de demografia)...
- ele vai vendendo tudo aquilo que herdou (do nacionalismo) a multinacionais... e... está em conluio com as mais diversas negociatas...
.
.
.
.
.
RUSSIA LÍDER DO MUNDO LIVRE.
A Russia poderá ser a líder do MUNDO LIVRE:
- povos que não estão interessados em vender as suas riquezas a multinacionais!
.
.
.
.
.
SEPARATISMO IDENTITÁRIO; sim, óbvio!!!
.
Os Identitários reivindicam LIBERDADE/DISTÂNCIA/SEPARATISMO do europeu-do-sistema; por motivos óbvios:
-> NA ORIGEM DA NACIONALIDADE ESTEVE O IDEAL DE LIBERDADE IDENTITÁRIO: "ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo"; não foi:
- o ódio tiques-dos-impérios da cidadania de Roma.
.
.
.
SEPARATISMO 50-50:
-> os globalization-lovers, UE-lovers, etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
.
-» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More