Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

domingo, 31 de janeiro de 2021

Guedes aposta em troca no Senado e na Câmara para destravar agenda em favor do país, que foi sabotada por Rodrigo Maia

 Com informações de Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo


O ministro da Economia, Paulo Guedes, aposta suas fichas na troca dos comandos da Câmara e do Senado para destravar sua agenda: reformas tributária, administrativa e fiscal, além de privatizações, entre outros pontos, no Congresso. O governo trabalha nos bastidores para garantir a eleição dos seus dois candidatos, o deputado Arthur Lira (PP-AL), e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG)


Mas, independente dos candidatos que saírem vitoriosos na eleição marcada para esta segunda-feira, 1º, a equipe econômica, antes mesmo de retomar a pauta anterior de reformas, terá que se equilibrar na divisão de dois tipos de agendas que dominaram a cena nas últimas semanas. 

De um lado, a agenda de emergência para o enfrentamento do vírus chinês, que envolve além da prorrogação do auxílio emergencial (pago a informais, desempregados e beneficiários do Bolsa Família), a pressão para a renovação do BEm (o programa que garante um complemento de renda para os trabalhadores que tiveram salário e jornada reduzidos), a renegociação do Pronampe, voltado para o crédito de micro e pequenas empresas, um novo Refis (pagamento de débitos tributários) e demandas setoriais, como a dos bares e restaurantes, que ganharam como padrinho o presidente Jair Bolsonaro, e a dos caminhoneiros para a redução do preço do diesel.

Na outra agenda, a pressão pelo pagamento da fatura dos compromissos assumidos para eleger os dois candidatos do governo, que inclui emendas parlamentares para obras públicas e demandas por mais recursos no Orçamento de 2021, que ainda não foi votado. 

O grupo dos partidos de centro favorável a Lira tem defendido a cisão do ministério da Economia (com a recriação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) desde meados de agosto do ano passado, quando foi lançado o Plano Pró-Brasil, programa que previa ampliação de investimento com recursos públicos, mas que não avançou. Na época, lideranças do Centrão queriam mais estímulos do governo para a retomada do emprego e crescimento mais rápido, o que incluía mudanças no teto de gastos, a regra constitucional que atrela o crescimento das despesas à inflação. 

Riscos

Essa disputa do time político com o econômico representa um risco que o ministro pode enfrentar mais tarde entre os aliados do governo na agenda econômica de 2021. Um contratempo pode ser no apoio que o ministro espera de Lira para a nova CPMF, o imposto sobre transações para bancar a redução nos encargos que as empresas pagam sobre os salários dos funcionários, chamada de desoneração da folha de pagamento.

O candidato de Rodrigo Maia, que sabotou a agenda do governoBaleia Rossi (MDB-SP), fustiga Guedes . “Recordo que quando o Centrão tentou derrubar ou pelo menos desestabilizar o ministro, quando queriam furar a qualquer custo o teto de gasto, o presidente Rodrigo Maia (da Câmara) e outros líderes o apoiaram na condução da economia”, disse Baleia, que não fechou as portas para um diálogo mais tarde com Guedes, se eleito.

“O ministro tem que ter um pacote bem amarrado para os primeiros meses da gestão do novo presidente da Câmara porque depois fica mais difícil e questões políticas se sobrepõem”, disse Marcos Mendes, pesquisador do Insper e consultor que acompanha em detalhes a pauta econômica no Congresso. Mendes lembrou que Guedes tem ainda a batalha do Orçamento e o crédito especial para o cumprimento da chamada regra de ouro, que proíbe que o governo se endivide para pagar gastos de custeio, como salários.

Segundo Mendes, será importante observar se o Centrão vai mostrar afinamento com o governo ou se vai aumentar o custo como fez no Orçamento de 2020. O especialista diz que só vale o ministro insistir na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) emergencial se o texto, que prevê redução nas despesas obrigatórias, principalmente com servidores, for mais forte em corte de gastos do que o parecer do senador Marcio Bittar (MDB-AC). Ele sugere ainda foco na reforma tributária com empenho para votar a Contribuição de Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS/Cofins, que vem perdendo há anos arrecadação por causa da grande judicialização.

Em encontro online com representantes de 34 associações empresariais, o candidato Arthur Lira ouviu pedido para aprovação de projetos para atacar o Custo Brasil. Um dos organizadores do evento, o diretor-geral da Associação Brasileira da Indústria de Cervejas (Cerv Brasil), Paulo Petroni, disse que há uns dez projetos no Congresso com potencial de reduzir em um terço o custo Brasil, se aprovados em 2021. “Trata-se de um trabalho contínuo, pois custo não para de crescer. Precisamos de celeridade para resolver os pontos prioritários”, disse Petroni.

Três agendas econômicas em conflito. Entenda:

1) Itens da pauta de pressão por renovação das medidas dadas na pandemia:

- Prorrogação do auxílio emergencial por mais algum meses

- Prorrogação do BEm, que complementa a renda dos trabalhadores que tiveram salário e jornada reduzidos, mas o modelo pode ser alterado

- Alongamento do prazo de oito meses de carência para o início do pagamento dos empréstimos feitos pelo Pronampe para micro e pequenas empresas

- Nova ampliação do Pronampe para bares e restaurantes 

- Nova Refis (parcelamento de dívidas tributários)

- Redução do PIS/Cofins para reduzir preço do diesel e medidas de compensação com corte de renúncias

2) Pauta liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes:

- PEC emergencial reforçada com a desindexação (tirar "amarras") do Orçamento e mudanças no abono salarial e PEC do pacto federativo (com nova distribuição de receitas entre União, Estados e municípios)

- Reforma tributária com uma nova CPMF e desoneração da folha de salários 

- Reforma administrativa e redução de gastos com pessoal

- Carteira Verde Amarela (um novo programa com custo menor para contratação de informais)

- Bolsa Família ampliado, com benefício médio maior, número maior de famílias contempladas e pagamentos extras de acordo com desempenho escolar e em esportes

- Privatizações da Eletrobrás, Correios e outras empresas

3) Medidas de curto prazo que podem ser acionadas com piora da pandemia:

- Antecipação do pagamento do abono salarial (espécie de 14º salário para quem ganha até dois pisos)

- Antecipação do pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS

- Liberação de saques do FGTS














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"As coletivas das hienas",

 por Marco Frenette


Nas entrevistas coletivas do presidente, de cada dez perguntas, nove são cínicas, mentirosas e claramente desonestas. E a única pergunta que parece honesta, é um trampolim para fazer "colar" as outras nove baseadas na má-fé.

Não se trata de um "jornalismo forte e combativo", mas da escória do Brasil com microfones na mão.

Nunca vimos tantas hienas juntas disfarçadas de jornalistas. Nas coletivas do passado recente, esses mesmos jornalistas tratavam criminosos como Lula e Dilma com uma deferência extrema, levantando a bola para os dois delinquentes cortarem e posarem de "homens de estado"; ou, no caso da Dilma, de "pessoa com vagina de estado", se usarmos a linguagem demencial dos esquerdistas.

E quem se lembra das coletivas dos outros presidentes, tais como as de Collor e Sarney, sabe que eram tratados feito reis se comparados ao tratamento dispensado ao atual presidente.

A explicação para tal diferenciação é simples: Bolsonaro é honesto. Em seu governo, a grande mídia está perdendo muito dinheiro, pois não consegue mais atacar os cofres públicos.

Os jornalistas brasileiros tratavam muito bem os presidentes criminosos porque os semelhantes se atraem; e se atraem porque os interesses são os mesmos. A ideologia é a mesma.

Marco Frenette. Jornalista e escritor.


Jornal da Cidade
















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"Penduricalhos" de juízes custaram R$ 1,4 bilhão aos cofres públicos, em plena pandemia

 Jornal da Cidade

A crise econômica mundial – causada pela pandemia da Covid-19 - assola toda a cadeia de produção dos países, falindo empresas e gerando desemprego em alta escala. Famílias inteiras fazem “malabarismo” para sobreviver com o rendimento que conseguiram manter nesses dez meses de surto.

O “retrato”, acima, é dos trabalhadores da iniciativa privada. Nada comparável à remuneração dos magistrados de tribunais estaduais que, embolsaram, juntos, só em “extras” o equivalente a R$ 1,4 bilhão.

Os dados são do próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que, publicou, em seu portal, os benefícios que recebem os magistrados. São auxílio-saúde, auxílio-alimentação, indenização por férias não tiradas, ajudas de custo e gratificação pelo exercício cumulativo de atividades. Todas essas “coisinhas engordam”, significativamente, os “supersalários” do judiciário.

Pra se ter uma ideia dos valores extratoféricos, o rendimento anual líquido de um único juiz de Uberlândia (MG), por exemplo, ultrapassou 1 milhão de reais. Isso porque o salário de, aproximadamente, 33 mil reais soma-se a “extras” que totalizaram 700 mil reais e, assim, ele recebeu um teto superior ao constitucional do funcionalismo público.

“É um problema sistêmico, não individual. Algumas categorias de servidores públicos utilizam sua autonomia orçamentária e gerencial para aumentar os benefícios corporativistas”, explica Rubens Glezer, doutor em teoria do direito e professor da Fundação Getúlio Vargas (SP).

Dez mil juízes receberam, ao menos, uma parcela mensal de rendimentos líquidos acima do limite constitucional, em 2020. Sendo que, 54% deles pertencem ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que gastou, em benefícios, quase 326 milhões de reais. A maior parte para indenizações por férias não tiradas.

Fora isso, outros magistrados mineiros ganharam mais de 100 mil reais de indenização por férias-prêmio e o auxílio-saúde superou os 42 milhões de reais. O Tribunal de São Paulo não fica atrás: juntos, os juízes receberam R$ 116 milhões líquidos, também em férias não tiradas.

Os benefícios pagos, em 2019, em todo o país, somaram, no mínimo, R$ 1,6 bilhão. Porém, aí, não está o valor total, visto que alguns tribunais não encaminharam os meses completos.

Em 2020, cinco tribunais não atualizaram os dados no portal do CNJ. Mas, convém lembrar que a indenização mais cara concedida aos magistrados brasileiros em 2020 se refere a férias não tiradas. Esse “penduricalho” custou, pelo menos, 423 milhões de reais aos cofres públicos.

O abono-permanência, benefício conferido aos servidores que já cumpriram as exigências para a aposentadoria voluntária, mas escolheram permanecer em atividade até a aposentadoria compulsória, também “abocanhou”, em 2020, mais de 134 milhões. Além disso, mais 183 milhões foram gastos em auxílio-saúde e auxílio-alimentação.

Em 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) até tentou um “acerto de contas” em relação às regalias do Judiciário. Os ministros alegaram inconstitucional que as gratificações ultrapassassem o teto. Mas, permitiram que tal limite não se aplicaria a verbas indenizatórias, que são a maior parte dos benefícios.

Os Tribunais de Justiça de Minas Gerais e Goiás, assim como, o Conselho Nacional de Justiça, não encontraram ilegalidades nos recebimentos.

Os demais tribunais citados não responderam à reportagem.




















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"Com mais de 10 meses de pandemia, 'mídia do ódio' finge desconhecer os artigos 137, 138 e 139 da Constituição",

  escrecve Marcelo Rocha Monteiro - Procurador de Justiça

Neles está previsto, de forma expressa, que para obrigar as pessoas a permanecerem em “localidade determinada”, proibindo que elas circulem nas ruas (e portanto confinando-as em seus domicílios), é necessária a decretação do ESTADO DE SÍTIO (ato privativo do presidente da República, com aprovação pelo Congresso).

Portanto, ao contrário do que pensam os jornalistas de O Globo, o governador do Amazonas (ou de qualquer estado) simplesmente NÃO PODERIA decretar o confinamento domiciliar de toda a população da capital.

Aliás, é discutível se, mesmo com eventual decretação de estado de sítio pelo presidente da República, o confinamento domiciliar seria admissível - tudo depende da interpretação que se dê à expressão “localidade determinada”, no artigo 138, inciso I, da CF.

A obrigação de “permanecer em localidade determinada” poderia significar permanecer em determinado bairro, ou quadra, ou rua - mas poderia servir para obrigar as pessoas a permanecerem dentro de suas residências?

Uma coisa, porém, é certa: sem estado de sítio, proibir a população de sair de casa é simplesmente inconstitucional.

Já deu tempo de sobra para os jornalistas aprenderem isso.

Marcelo Rocha Monteiro. Procurador de Justiça no Estado do Rio de Janeiro.


Jornal da Cidade













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"Direito à vida",

 por J.R. Guzzo

Logo depois que a covid apareceu na vida diária de São Paulo, junto com a do Brasil e do mundo, o governo perdeu o controle sobre as escolas e o ensino público. 

Quem realmente manda na área, desde então, não são os barões do governo estadual que aparecem de máscara preta nas entrevistas coletivas para a imprensa – eles falam, mas hoje quem realmente governa as escolas paulistas é o sindicato dos professores, com a cumplicidade de médicos oficiais, burocratas variados e, agora, juízes de direito.

O resultado dessa aberração é que o governo do Estado, um dos campeões nacionais do “distanciamento social” e da “ciência, ciência, ciência”, teve de recorrer ao Tribunal de Justiça para devolver às crianças de São Paulo o direito parcial – apenas parcial – de voltar a ter aulas. 

Esqueça a reabertura das escolas: tudo que a Secretaria de Educação estava pedindo é que voltassem a funcionar 35% das salas, e só a partir do dia 8 de fevereiro. 

Nada feito. 

Uma juíza, atendendo ao sindicato de professores paulista, proibiu que as autoridades estaduais alterassem em um milímetro a paralisia atual. 

Não daria para reabrir pelo menos um terço das escolas? 

Não, decidiu a juíza. 

Não dá. 

Foi preciso que o TJ anulasse a sua decisão.

A principal causa do sindicato, hoje, é manter as escolas fechadas – uma bandeira realmente extraordinária para pessoas que são pagas pela população para exercer o trabalho de educadores. 

Tão deformada quanto a “luta dos professores” é a decisão de uma juíza que deveria ser a esperança de proteção do poder público para as crianças, grosseiramente agredidas no seu direito a aprender – mas que, em vez disso, se alia aos agressores e mostra um talento especial em atirar nos feridos que não podem se defender.

A juíza atendeu ao sindicato em nome, como disse, do “direito à vida” – repetindo uma bobagem genérica que qualquer “influenciador” de YouTube diz hoje em dia, uma justificativa sem valor jurídico, nenhum traço de vida inteligente e um mínimo de senso de responsabilidade. 

“Não é possível que as escolas fiquem fechadas e a colônia de férias dos professores continue aberta”, disse o secretário de Educação do governo paulista ao anunciar seu recurso ao TJ. 

Mas é aí, justamente, que está o verdadeiro centro da questão: o “distanciamento social” se transformou numa anomalia que dá conforto a alguns grupos, todos da elite, em detrimento do interesse da imensa maioria. 

Os professores estão ganhando salário integral, há quase um ano, sem ter de sair de casa. 

Os juízes, nesse tempo todo, despacham sem ir ao fórum. 

Os médicos, altos funcionários e “conselheiros” de todo tipo que vem a público diariamente para anunciar que a situação está horrível e para dizer “fique em casa” também estão com a vida ganha. 

Mas em nenhum momento se lembram de um fato indiscutível, nem se importam com ele – para garantir as comodidades de sua vida no mundo online, do home office e do delivery, é indispensável que milhões de pessoas não façam “distanciamento social” algum, e trabalhem o tempo todo no atendimento de suas necessidades.

Os professores mantêm as escolas fechadas, os juízes dão sentenças em casa, os executivos e similares fazem home office e rodam nas ciclovias, mas é preciso, todos os dias, que 8 milhões de trabalhadores se amontoem nos ônibus e no sistema de metrô e trens urbanos – não é possível promover “aglomeração” maior do que essa – para manter em funcionamento o delivery, os hospitais, a farmácia, o supermercado, os serviços de água corrente, luz elétrica e gás para a cozinha e o banho quente, o conserto do elevador que quebrou e mais um milhão de coisas.

Ninguém, aí, tem “direito à vida”.

O Estado de São Paulo
















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Com SP 'fechada', Bruno Covas vai a estádio de futebol

 Cristyan Costa, Revista Oeste

Prefeito foi criticado por defender o isolamento social, mas assistir presencialmente a uma partida em meio à aglomeração

Chefe do Executivo municipal está de licença para se recuperar de uma sessão de radioterapia Foto: Reprodução/Twitter

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi flagrado ontem no estádio do Maracanã (RJ) acompanhando a final da Copa Libertadores da América entre Palmeiras e Santos. 

Nas redes sociais, circulam imagens do chefe do Executivo municipal vestindo a camisa alvinegro. 

Internautas criticaram o tucano por pregar o isolamento social e, na prática, viajar para assistir presencialmente à partida em meio à aglomeração. 

Em dezembro de 2020, o governador João Doria pôs o Estado na fase vermelha (mais rígida) do plano de contingência do coronavírus e viajou a Miami, no dia seguinte. 

Covas está licenciado de modo a se recuperar de uma sessão de radioterapia, etapa do tratamento de um câncer descoberto em 2019.

Neste fim de semana, passou a vigorar em todo o Estado de São Paulo a fase vermelha, em que são impostas mais limitações aos direitos das pessoas. 

A medida passou a valer a partir da manhã do sábado 30 e se estenderá até às 6h da próxima segunda-feira, dia 1°. 

Apenas os chamados “serviços essenciais” podem funcionar no período. 

De acordo com o governo Doria, a regra mais restritiva do plano de combate à covid-19 e retomada da economia vale por 24 horas. 

Contudo, abrange somente o sábado e o domingo. 

Durante a semana, a fase vermelha vai funcionar por dez horas seguidas, sempre das 20h às 6h em dias úteis. 

Depois desse período, o Estado entra na fase laranja até às 20h, diariamente.










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"A ética dos condensados",

 por Guilherme Fiuza

Tem certas horas que é melhor falar de culinária. Vai aqui então uma receita da vovó para adoçar um pouco mais a sua quarentena vip.


Pegue uma lata de leite condensado e derrame três quartos dela no seu cérebro. Espere o tempo necessário até sentir que a sua honestidade intelectual esteja 100% embotada. Se tiver dúvidas, consulte o site do Butantã. Depois mexa bem até que todos os seus neurônios passem a chamar urubu de meu louro e egoísmo de empatia.


Concluída essa etapa, pegue o conteúdo restante da lata de leite condensado (um quarto) e derrame nos seus olhos, para não correr o risco de se olhar no espelho. (Nota da vovó: alguns preferem realizar essa parte da receita jogando fora os espelhos de casa. É válido, mas nem sempre se chega ao ponto certo, porque às vezes uma porta de vidro ou mesmo uma tela apagada podem súbita e inadvertidamente mostrar a você a sua própria cara).


Com seu cérebro embotado e seus olhos melecados, pare um pouco de salvar a vida de ninguém pelo zoom (você merece um descanso) e pegue uma panela vazia. Não ponha nada dentro dela, porque, como já dizia vovó, panela em quarentena vip é tamborim. Agora apanhe uma colher, vá para a janela do seu belo apartamento e plec-plec-plec-plec! Assim você estará denunciando o escândalo do Leite Moça que destrói o país e põe vidas em risco, conforme você leu nas melhores fake news de grife.


Aproveite que o mundo está olhando para o seu heroísmo e faça o V da vitória e da vacina. Peça à equipe científica do Butantã para te explicar que o V se faz com dois dedos. Mas se a vacina for meia-boca, como é a sua, pode fazer com um dedo só. Preferencialmente use o dedo do meio, em homenagem às cobaias que estão pagando o experimento dos laboratórios bilionários.


Você está fazendo história com o Sarney, o Dória, o FHC e o Temer – todos recomendando uma vacina que não tem estudo suficiente para idosos, mas tudo bem porque ali ninguém é idoso. Só vaidoso. Vá, idoso! Pra onde? Procura na receita da vovó.


Agora que o seu spa está mais doce do que nunca, pegue o seu deleite condensado, misture com o seu espírito de porco e saia gritando “fique em casa”. Pode ficar tranquilo porque com o seu cérebro embotado e seus olhos grudados de Leite Moça você não vai enxergar os ônibus lotados, nem os idosos na periferia aglomerados em casa com os jovens que vieram dos ônibus lotados. Você só vai ouvir a suave cantilena da Lady Gaga te dizendo que está tudo bem na quarentena vip e o vírus está desolado do lado de fora. O corona só pega negacionista e quem não tem avião pra seguir a ciência até Miami.


Ingrediente final para o seu delicioso brigadeiro ético: pegue um laudo de eficácia do lockdown (você encontra em qualquer camelô chinês) e entregue às pessoas que estão adoecendo em casa, sem liberdade e sem emprego. Mande por motoboy, porque o que você ouviria se saísse do zoom não pode ser publicado numa coluna de culinária.



Gazeta do Povo





















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"Os bolivarianos e a Covid-19",

 por Leonardo Coutinho

O que você lerá agora é uma ironia. Perdoem-me os leitores pela necessidade do alerta. Mas sempre há o risco de alguma agência de checagem não entender do que se trata. Cloroquina, vacina? Que nada. A melhor forma de se prevenir e tratar a Covid-19 é ser bolivariano. Ou melhor, viver sob o governo de um deles. O gráfico abaixo não mente. Nicarágua, Cuba e Venezuela são três paraísos na terra em meio ao caos pandêmico que tem nos infernizado há um ano e já ceifou 2,2 milhões de vidas.


Voltando à ironia (nunca é demais relembrar pelos motivos já alegados) ser comunista é ainda mais eficiente contra o vírus. China, Laos e Vietnã têm números ainda mais impressionantes, seja no que se refere à quantidade de casos, seja no total mortos. Na Coreia do Norte, o efeito é ainda mais estrondoso. Imunidade de rebanho.


Recentemente, ficamos sabendo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe, que desembarcaram em Cuba, em 21 de dezembro, para filmar um documentário, foram diagnosticados com Covid-19. A investigação epidemiológica acabou "confirmando se tratar de casos importados". Ou seja, do Brasil. Os petistas levaram com eles a peste de Jair Bolsonaro.


Lula passou um mês na ilha. Tratou a doença sem que o mundo exterior fosse informado. Um serviço VIP que a ditadura cubana oferece aos aliados que rotineiramente recorrem à ilha para tratar secretamente de seus problemas de saúde. É assim com o boliviano Evo Morales e a filha da argentina Cristina Kirchner. O falecido Hugo Chávez valeu do silêncio dos cubanos para deixar até hoje uma névoa sobre os detalhes do câncer que o matou em 2013.


O regime cubano é um túmulo. Entre vários aspectos, mas no caso, é uma referência à capacidade de manter sigilo sobre a vida e morte de seus aliados.


No dia 19 de janeiro, apenas 24 dias depois de ter sido diagnosticado com Covid-19, o brasileiro Lula posou para a foto acima. Ele apareceu entre o ex-presidente de Cuba Raúl Castro e o atual mandatário Miguel Díaz-Canel. Sorridentes, sem máscaras, distanciamento social e até encostando as mãos, o grupo desafia o coronavírus.


Mas não há problema algum. Afinal, Cuba faz parte dos países imunes ao vírus.


O encontro se deu dez dias depois da quarentena recomendada. Se não fosse em Cuba, o comportamento relaxado de Lula, Castro e Díaz-Canel representaria risco para os três. Lula poderia transmitir a doença de várias maneiras. Carregando o vírus na roupa, cabelos ou mãos. Castro e Díaz-Canel também poderiam representar uma ameaça um para outro. Ou até mesmo para Lula, com tantas variantes novas zanzando por aí.


Mas o coronavírus é uma praga de fascistas que não cuidam bem de seu povo. Em Cuba, o vírus não tem vez. Se Cuba não fosse um país tão exitoso em frear a Covid-19, eu suspeitaria que os dois líderes do regime já contraíram a doença e fazem parte do time daqueles que celebram a imunidade temporal proporcionada pela vitória contra o vírus.


Mas como estamos falando de Cuba. Fica difícil saber o que realmente se passou por lá.


Nicolás Maduro, anunciou que os venezuelanos contam com umas tais gotinhas milagrosas do beato José Gregorio Hernández, um santo popular cultuado por lá, para neutralizar o coronavírus. Duas semanas antes, Evo Morales, o ex-presidente cocaleiro, sugeriu que "plantas andinas" também combatem a doença contraída por ele. Sem citar qual erva, Morales deixou no ar a impressão de se tratar da coca, a folha de onde se extrai os alcaloides que dão origem à cocaína e o crack.


Como bons bolivarianos, ambos também são imunes às críticas. Podem falar as asneiras que quiserem. Tratamento tabajara só é ruim quando é prescrito por fascistas. Se tem o selo revolucionário, é garantido. Anistia equivalente à dada a Lula, Castro e Díaz-Canel pela absoluta falta de necessidade de máscaras.


A situação da Covid-19 está tão maravilhosamente bem na Venezuela que Maduro enviou uns caminhões com oxigênio para dar uma força ao povo de Manaus, em meio ao colapso do fornecimento do insumo em meio ao repique da epidemia na região.


Se a realidade venezuelana não fosse tão boa, eu suspeitaria até que o regime estava desviando insumos fundamentais para o seu povo para fazer propaganda. Mas isso seria uma leviandade. A Venezuela salvou vidas no Brasil.


Segundo os dados oficiais, em um ano de pandemia morreram na Venezuela 1.171 pessoas vítimas da Covid-19. No Brasil, apenas no dia 22 de maio de 2020, o mais letal até então, 1.172 óbitos foram contabilizados. Nos Estados Unidos, o coronavírus mata mais por semana do que os óbitos registrados pela China desde a eclosão da crise por lá.


Cuba, até a véspera da publicação desta coluna, fechou com 208 óbitos. Nicarágua, com 169 falecidos.


Mas nada se compara aos comunistas Laos e Vietnã, este último agraciado como o dono do segundo melhor desempenho na pandemia, por um think tank australiano. Com os declarados 1.651 casos da doença e incríveis 35 mortes apenas, o Vietnã é um caso extraordinário, mas não ao ponto de se equiparar ao seu pobre vizinho, o Laos. Com 44 casos, o país jura ter registrado zero mortes.


Maravilhas que só o bolivarianismo, socialismo e o comunismo são capazes de criar.


Gazeta do Povo
















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ENTREVISTA DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO

 JAIR BOLSONARO


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