Corte no ICMS deve desacelerar ritmo da arrecadação, afirma economista Artur Piva
Os brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos em 2022. O impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), registrou a marca na quarta-feira 14.
“Este é o montante pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estaduais e municipais desde o início do ano”, informou a ACSP. Entram na conta impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.
No ano passado, o registro da mesma marca ocorreu em 13 de outubro. Ou seja: cerca de um mês depois. De acordo com Marcel Solimeo, economista da associação, a antecipação do montante está relacionada ao aumento dos preços e à melhora do nível de atividade econômica nos últimos doze meses. Ele também disse que o corte Impostos sobre a Circulação de Mercadorias Serviços (ICMS) sobre os combustíveis e de energia elétrica provocará desaceleração do ritmo da arrecadação até o fim do ano.
“Se observada a receita tributária total nos últimos doze meses, verifica-se que ela acompanha o comportamento da inflação”, disse Solimeo. “Nesse período, a arrecadação dos estados e municípios cresceu mais do que a da União porque seus impostos, ICMS e Imposto Sobre Serviços (ISS), estão ligados ao fator consumo.”
Dados da ACSP, mostram que a maior arrecadação de impostos sobre produção e circulação ocorre por meio do ICMS. O ISS aparece na segunda posição.
Os brasileiros de São Paulo contribuíram com o maior montante arrecadado até o momento, somando todos os impostos. A quantia registrada do começo do ano até ontem no Estado ficou próxima de R$ 715 bilhões. O valor corresponde a quase 40% do total nacional, segundo informações do impostômetro.
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