Jornalista Andrade Junior

sábado, 29 de novembro de 2025

O CONFISCO QUE ESTRANGULA O PAÍS

 Por Alex Pipkin, PhD em Administração


A história econômica, quando examinada com seriedade, não tolera fantasias. Sempre que o Estado avança sobre a renda do indivíduo, tributando mais, controlando mais, gastando mais, o resultado é conhecido. Têm-se menos atividade econômica, menos investimento, menor produtividade. Impostos altos não são política pública; são um freio moral e estrutural ao desenvolvimento.
O Brasil vive hoje a degeneração mais explícita desse mecanismo. O que o país precisa, de maneira urgente, é de crescimento econômico, a única fonte real de autonomia, prosperidade e dignidade. Mas o desgoverno lulopetista insiste no caminho inverso, numa máquina tributária voraz, empenhada em confiscar para alimentar um Estado pesado, improdutivo e permanentemente sedento de arrecadação. Pior, às perspectivas para 2026 são ainda piores, com mais tributação para tapar os rombos e a corrupção nas estatais.
Há uma dimensão moral incontornável aqui. É profundamente imoral retirar, de modo compulsório, parcelas crescentes do trabalho de milhões para financiar programas assistencialistas que não libertam ninguém. Vendem isso como “inclusão”, mas entregam dependência. Fingem combater a pobreza enquanto fabricam tutelados. Eles prometem emancipação enquanto consolidam controle. O Estado se proclama salvador, mas opera como curador da estagnação.
O mais chocante disso é a absoluta ausência de qualquer preocupação com redução de despesas, corte de gastos ou diminuição da máquina pública. Nada é reformado, nada é enxugado, nada é modernizado. O Estado não cogita ter disciplina; apenas exige mais dos que produzem. A obsessão tributária, repetida como mantra ideológico, tornou-se a muralha que impede o crescimento econômico. Enquanto o país clama por produtividade, investimento e eficiência, o governo captura recursos, inviabiliza negócios e desestimula o futuro. A política econômica foi convertida num sistema deliberado de estagnação.
A economia, no entanto, responde com lógica cristalina. Onde os impostos são menores, o bem-estar aumenta. Estudos recentes apenas reiteram o que séculos de experiência já provaram, ou seja, quando o indivíduo retém a maior parte do que produz, a roda gira com mais força. Investimentos florescem, a inovação acende, a produtividade avança. A prosperidade nasce do indivíduo, não do Estado.
No Brasil tingido de vermelho, verde e amarelo, escolheu-se o oposto. Aqui o confisco se transformou em pilar de governo e a dependência em estratégia de poder. O resultado é inevitável; menos renda, menos emprego, menos futuro. A alta tributação não é simples erro técnico; é um projeto político, e como todo projeto ideológico, produz miséria enquanto se proclama virtuoso.
Impostos excessivos violam a liberdade, sabotam a iniciativa e corroem o que ainda resta de dinamismo. 
Isso é imoral! São imorais, são ideológicos e são desastrosos. Impedem, de forma consciente, que o Brasil empreenda o único caminho que o poderia nos “salvar”, o caminho da produtividade, da autonomia e do crescimento.
O país não precisa de protetores autoproclamados, necessita de liberdade. Não precisa de confisco, precisa de eficiência. Não suporta mais a dependência que nega um futuro para as gerações mais jovens. Precisamos de vergonha na cara. 
Todo o resto é ruído ideológico. E ruído, por mais estridente que seja, nunca construiu civilização alguma. Nenhuma novidade.













publicadaemhttps://www.pontocritico.com/espaco-pensar-artigo/o-confisco-que-estrangula-o-pais-281125

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