Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

domingo, 30 de novembro de 2025

O preço das escolhas

 DJONATHANCHIAREL/INSTITUTOLIBERAL

Sempre que uma operação policial de grande repercussão — e letalidade — ocorre no Brasil, ressurge uma narrativa conhecida: a de que os criminosos mortos são “vítimas da sociedade”. Essa leitura, travestida de sociologia, explica o crime como produto da pobreza ou da desigualdade — e não como resultado de escolhas conscientes. Assim, o indivíduo deixa de ser agente moral e passa a ser tratado como marionete das circunstâncias.

Mas uma sociedade livre se sustenta na responsabilidade individual. A liberdade não é apenas o direito de agir, mas o dever de responder por essas ações. John Stuart Mill já ensinava que a liberdade só existe quando o indivíduo aceita pagar o preço de suas escolhas. Negar isso é infantilizar o cidadão e corroer o próprio alicerce da civilização liberal.

O homem não é refém do meio. Como lembrou Ortega y Gasset, “eu sou eu e minha circunstância” — mas a circunstância é o cenário, não o destino. Mesmo em condições adversas, permanece a possibilidade — e o dever — de agir segundo valores. O homem íntegro não se refugia nas desculpas: transforma a realidade por meio das escolhas que faz.

Quando o Estado troca a justiça pela compreensão, nasce a cultura da tutela. O criminoso passa a ser visto como vítima, e a verdadeira vítima como dano colateral do “contexto social”. Essa inversão moral, movida por falsa compaixão, destrói o senso de justiça e ensina aos jovens que ninguém é responsável por nada.

Como advertiu Hayek, “a liberdade não apenas significa que o indivíduo tem a oportunidade e o fardo da escolha; ela também significa que deve arcar com as consequências de seus atos. Liberdade e responsabilidade são inseparáveis”. Sem essa noção, triunfa o coletivismo moral — o nivelamento por baixo, onde todos são desculpados e ninguém responde pelos próprios atos.

Tratar o criminoso como “fruto da exclusão” é ofender milhões de brasileiros que enfrentam pobreza sem jamais recorrer à violência. A diferença entre eles e os delinquentes está nas escolhas, não nas condições. Ao exaltar o contexto do agressor e ignorar o sofrimento das vítimas, a sociedade inverte sua bússola moral.

Defender a responsabilidade não é negar o papel das políticas públicas. É reconhecer que o Estado pode criar oportunidades, mas só o indivíduo decide o que fazer com elas. Compaixão verdadeira não absolve: acredita na capacidade de cada pessoa de escolher melhor.

Negar a responsabilidade pessoal é negar a liberdade — e, portanto, a própria humanidade. A civilização existe porque homens e mulheres decidiram ser responsáveis. A liberdade é o mais nobre dos dons, mas também o mais exigente, e, como toda conquista humana, tem um preço: o preço das próprias escolhas.

*Djonathan Chiarel  é advogado, colaborador do Instituto Atlantos e Analista de Políticas Públicas da Fecomércio-RS.













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Bosonaro foi mesmo o culpado?

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Bosonaro foi mesmo o culpado?



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Bet estatal

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 Selva apertou impostos e regras nas bets privadas… e agora quer lançar a sua. Na Macacolândia, o mesmo banco que paga o Bolsa Família abre a porta para apostar — tudo no mesmo app. Hipocrisia ou “arrecadação responsável”? 



Impactos da Lei 15.270/2026: imposto de 10% para salários acima de R$ 50 mil

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Impactos da Lei 15.270/2026: imposto de 10% para salários acima de R$ 50 mil A Lei 15.270/2026, que cria um imposto adicional de 10% sobre rendimentos acima de R$ 50 mil, preocupa empresas e trabalhadores.



se o brasil fosse governando 100% pela esquerda

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o que acontece com o banco quando alguém dá calote?

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Gorivaldo pegou 100 mil folhas emprestadas do Banco MacacoCentral… e sumiu. Mas o que acontece com o banco quando alguém dá calote? Descubra como os bancos transformam dívidas em vantagem — e o que é o tal do PDD, a “provisão para devedores duvidosos”.



Gilmar Mendes anuncia separação da esposa: medo da Magnitsky?

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André Mendonça e Nunes Marques MASSACRAM Moraes: “incompetente”, “sem provas”

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ELES USAM PÃO, CIRCO E BOLSA E NÃO CONSEGUEM LOTAR A AVENIDA

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sábado, 29 de novembro de 2025

O custo oculto do aumento desenfreado dos impostos no Brasil

 ISAIASFONSECA/INSTITUTOLIBERAL


O tributo como sintoma do desequilíbrio estatal

O Brasil figura entre os países com maior carga tributária do mundo em desenvolvimento, alcançando cerca de 33% do PIB, segundo dados recentes da OCDE. Em tese, uma alta arrecadação poderia refletir um Estado eficiente, provedor de serviços públicos de qualidade, mas, como aponta Milton Friedman, “nenhum governo gasta o dinheiro de outra pessoa com o mesmo cuidado que gastaria o próprio”.

O aumento contínuo dos impostos, especialmente em um país que não reduz o tamanho do Estado, revela um problema estrutural: gasta-se mal, cobra-se muito e entrega-se pouco. A questão liberal não é apenas o quanto se arrecada, mas como e para quê.

O custo invisível: o que Bastiat chamou de “o que não se vê”

O economista francês Frédéric Bastiat, em seu clássico ensaio O que se vê e o que não se vê, alertou que toda intervenção estatal tem efeitos visíveis e invisíveis. O aumento de impostos é o exemplo perfeito:

  • O que se vê: mais recursos para o governo financiar programas sociais, investimentos, obras, subsídios.
  • O que não se vê: empresas que deixam de contratar, empreendedores que desistem de abrir um negócio, consumidores que consomem menos, inovação que nunca acontece.

Cada real arrancado do setor produtivo para financiar a máquina pública é um real a menos na liberdade de escolha das pessoas e na capacidade de investimento da economia. O custo oculto dos impostos está no empobrecimento difuso e silencioso da sociedade.

A erosão da liberdade econômica

Para o liberalismo, a liberdade econômica é um pilar da prosperidade. Quando o Estado expande sua participação por meio de tributos excessivos, ele mina a autonomia dos indivíduos sobre o fruto do próprio trabalho.

Como observou Ludwig von Mises, “a tributação progressiva do rendimento e da herança visa à abolição da sociedade capitalista e da iniciativa privada”. Embora o contexto brasileiro não seja de abolição explícita, a tendência de crescimento tributário constante tem efeito análogo: reduz o incentivo à produção, penaliza o sucesso e desestimula o mérito.

Além disso, a complexidade tributária brasileira é um imposto disfarçado. A cada formulário, regra ou exceção, empresas gastam tempo e recursos apenas para cumprir burocracias. O Banco Mundial estima que o empresário brasileiro gasta, em média, 1.500 horas por ano apenas para lidar com obrigações fiscais. um custo que corrói produtividade e competitividade.

A fábula do “Estado salvador”

O discurso político que justifica a alta tributação costuma apelar à ideia de que “o Estado precisa de recursos para cuidar do povo”. No entanto, quanto mais se tributa, mais o Estado se torna dependente da arrecadação para sustentar a si mesmo e menos eficiente ele tende a ser.

Como lembrou Friedrich Hayek, “quanto mais o Estado planeja, mais difícil se torna para o indivíduo planejar sua própria vida”. A dependência fiscal cria uma relação perversa: cidadãos trabalham cada vez mais para manter uma estrutura estatal que os tutela e restringe.

Em vez de ampliar o poder do Estado arrecadador, a visão liberal propõe o inverso: limitar o poder estatal para expandir o poder do cidadão.

O ciclo vicioso do gasto público

O problema central do aumento desenfreado de impostos é que ele não corrige o desequilíbrio fiscal, apenas o mascara temporariamente. O governo arrecada mais, gasta mais, endivida-se mais e logo precisa arrecadar novamente.

Esse ciclo é autodestrutivo:

  1. O Estado aumenta impostos para cobrir déficits.
  2. O setor produtivo desacelera.
  3. A arrecadação cai com o menor crescimento.
  4. O governo volta a aumentar impostos.

O resultado é um país menos dinâmico, com menos emprego e investimento.

A saída liberal: menos Estado, mais liberdade

Um Brasil fiscalmente livre e próspero depende de reformas liberais genuínas:

  • Redução do tamanho do Estado, concentrando-o em funções essenciais (segurança, justiça, infraestrutura básica).
  • Simplificação tributária, reduzindo alíquotas e eliminando distorções que punem quem produz.
  • Privatizações e concessões, para liberar o setor privado para áreas em que ele é mais eficiente.
  • Responsabilidade fiscal real, com teto de gastos e revisão permanente de despesas.

Como ensinou Friedman, “a sociedade que põe a igualdade à frente da liberdade acabará sem ambas. A que põe a liberdade em primeiro lugar terá, no fim, ambas”.

Conclusão:

O aumento desenfreado dos impostos não é apenas uma questão econômica; é uma questão de liberdade. Cada imposto adicional reduz a capacidade do cidadão de decidir por si mesmo, de investir, de empreender, de sonhar.

O custo oculto da tributação excessiva é o enfraquecimento da autonomia individual, a fuga de talentos, o desânimo produtivo e a perda de competitividade. Um Estado que vive de sugar o que os cidadãos produzem acaba matando a fonte da própria arrecadação.

Em última instância, o verdadeiro progresso não nasce de mais impostos, mas de mais liberdade: a liberdade de trabalhar, inovar e prosperar sem que o Estado se torne sócio majoritário do esforço alheio.

*Isaías Fonseca é associado I do Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte.















PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/economia/o-custo-oculto-do-aumento-desenfreado-dos-impostos-no-brasil/



A urgência de uma educação personalizada

  João Loyola 


A educação, em sua forma mais nobre, deveria ser o espaço onde a curiosidade se encontra com o conhecimento, onde a mente humana é convidada a explorar, errar e reconstruir o mundo à sua maneira. No entanto, o modelo educacional vigente insiste em transformar esse processo em uma linha de montagem. Todos aprendem os mesmos conteúdos, da mesma forma e no mesmo tempo. É um modelo que acredita que padronizar é igualar, quando, na verdade, padronizar é apagar as diferenças que nos tornam humanos.

A escola brasileira ainda funciona segundo a lógica industrial do século XIX. Alunos enfileirados, currículos rígidos, provas padronizadas e professores pressionados a cumprir cronogramas. O resultado é uma educação que mede o que é fácil mensurar, mas ignora o que é realmente importante: o potencial singular de cada estudante. Essa estrutura, que trata o aluno como produto e não como pessoa, fere o princípio mais básico da pedagogia: o de que aprender é um ato profundamente individual.

Cada mente possui um modo único de aprender. Howard Gardner descreveu isso com precisão ao propor a teoria das múltiplas inteligências: a inteligência linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal, interpessoal, intrapessoal e naturalista. No entanto, a escola tradicional continua a privilegiar apenas duas delas: a lógico-matemática e a linguística. As demais são tratadas como talentos secundários, quando, na verdade, representam expressões legítimas da genialidade humana. O sistema educacional, ao negar essa diversidade, condena milhões de alunos a se sentirem incapazes simplesmente porque não se encaixam no molde.

Essa rigidez atinge com particular crueldade os neurodivergentes. Estudantes com dislexia, TDAH, autismo e outras formas de funcionamento cognitivo enfrentam um ambiente que os avalia por critérios que jamais foram desenhados para eles. A neurodiversidade, conceito formulado por Judy Singer, ensina que cérebros diferentes não são defeitos a corrigir, mas variações legítimas da natureza humana. O modelo educacional, porém, continua preso à ilusão de que existe uma forma correta de pensar. Tudo o que escapa ao padrão é rotulado como erro ou desatenção.

Eu mesmo, como disléxico, vivi essa tensão. Lembro-me de quando as letras pareciam se mover nas páginas e cada prova era menos um teste de conhecimento e mais uma corrida contra o tempo. Eu não tinha dificuldade em entender as ideias, mas em traduzi-las no formato que o sistema exigia. Descobri, com o tempo, que meu desafio não era aprender, mas adaptar-me a um modelo que nunca foi feito para mim. A escola tradicional me ensinou muito sobre o conteúdo, mas pouco sobre mim mesmo. Não falhou em transmitir informações, mas em reconhecer que há diversas formas legítimas de aprender.

Essa falha estrutural não é apenas pedagógica, mas moral. Uma sociedade que educa a partir da homogeneização nega a individualidade. A escola, ao se tornar instrumento de padronização, perde sua função libertadora e assume papel de controle. Hannah Arendt, em seu ensaio A Crise na Educação, alertava que o papel da educação é introduzir o novo no mundo e não perpetuar o mesmo. Uma escola que força todas as mentes a pensarem do mesmo modo não educa: adestra.

Sob o prisma econômico e institucional, o problema é igualmente grave. O Estado centraliza currículos, métodos e avaliações como se a inteligência pudesse ser administrada por decreto. Como advertiu Friedrich Hayek, a pretensão de conhecimento centralizado é o maior erro das instituições modernas. Nenhum burocrata é capaz de compreender a complexidade do aprendizado humano. O resultado dessa centralização é um sistema que gasta cada vez mais e entrega cada vez menos: segundo o Censo Escolar de 2023, mais de 600 mil alunos com algum tipo de deficiência ou transtorno do neurodesenvolvimento estão matriculados no ensino básico, mas apenas uma minoria recebe acompanhamento pedagógico individualizado. A inclusão, no papel, é ampla; na prática, é superficial.

O mercado de trabalho, por sua vez, exige o oposto do que a escola ensina. Valoriza criatividade, pensamento crítico, colaboração e autogestão, competências raramente estimuladas por métodos baseados em memorização e repetição. Gary Becker, ao estudar o capital humano, demonstrou que a prosperidade de um país depende de sua capacidade de alocar adequadamente os talentos de seus cidadãos. O Brasil, ao insistir em um modelo de ensino uniforme, desperdiça inteligências que não se encaixam no molde. O disléxico que poderia ser um excelente designer gráfico, o autista que seria um programador brilhante ou o hiperativo que poderia liderar um projeto inovador acabam desmotivados, sem espaço para expressar seu potencial.

O avanço tecnológico, porém, abre um horizonte de possibilidades. A personalização do ensino, antes utopia, hoje é realidade possível. Plataformas digitais, inteligência artificial e metodologias adaptativas permitem ajustar o ritmo, a linguagem e o formato do conteúdo ao perfil cognitivo de cada aluno. Isso não significa substituir o professor, mas ampliar sua capacidade de compreender o indivíduo. Um bom educador do século XXI será menos transmissor de informações e mais arquiteto de trajetórias de aprendizado.

A liberdade educacional é o elemento central dessa transformação. Milton Friedman já defendia, em Capitalismo e Liberdade, que o Estado deveria financiar a educação, mas não monopolizá-la. A concorrência entre escolas, metodologias e abordagens seria a forma mais justa de garantir qualidade e inovação. A educação personalizada floresce em ambientes livres, não sob a tutela de diretrizes centralizadas. Quando o Estado se limita a garantir acesso e transparência e não a ditar métodos e conteúdos, o aprendizado se torna um campo fértil para a diversidade intelectual.

O futuro da educação passa, portanto, por uma reestruturação moral e institucional. Precisamos abandonar a crença de que igualdade é sinônimo de uniformidade. Igualdade de oportunidades não significa igualdade de caminhos. O aluno não deve ser moldado à escola; a escola deve se adaptar ao aluno. Isso exige investimento em formação docente, flexibilidade curricular e integração tecnológica. Mas exige, sobretudo, uma mudança de mentalidade: reconhecer que aprender é um processo plural, profundamente humano e, por isso, irredutível a padrões.

Educar é libertar, e a liberdade só existe quando o indivíduo é respeitado em sua singularidade. A dislexia, o autismo, a hiperatividade e tantas outras formas de neurodivergência não são falhas de design, mas expressões da complexidade da mente humana. Uma educação que acolhe essas diferenças não é apenas mais justa, é mais inteligente. O futuro da educação, se quiser ser verdadeiramente humano, deve deixar de medir o aluno pela régua do sistema e começar a medir o sistema pela capacidade de fazer cada aluno florescer.





















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