Jornalista Andrade Junior

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

A oligarquia vermelha, verde-amarela

 Alex Pipkin


É emblemática a frase “diga-me com quem andas e eu te direi quem tu és”. Verdadeiramente, bíblica! De fato, reveladora, e estritamente explicativa da farsa, da nojenta mentira escrachada e da catinguenta hiprocrisia dessa (des) elite podre e corrupta que anda pelos corredores palacianos vermelhos, verde-amarelos, afirmando tomar decisões públicas em favor do povo, dos fracos e oprimidos.


É funesto, embora trivial, constatar que os apologistas da “democracia e do Estado de Direito” associam-se com o mesmo objetivo de se locupletarem e prejudicarem, especialmente, aqueles que afirmam proteger, colocando uma pá de cal nas possibilidades de ordem e de progresso brasileiro.


A oligarquia tupiniquim, nunca na história desse país, esteve tão desnudada. Vive-se aqui no exemplo ímpar de uma legítima e exemplar cleptocracia, em que políticos corruptos e outros políticos de toga, disfarçados de juízes, usam o poder político e judicial a fim de se apropriarem da riqueza da nação, praticando o esporte que mais gostam: corrompendo e sendo corrompidos.


O consórcio do mal – desgoverno lulopetista e suprema pequena corte – nunca esteve tão empoderado, livre, leve e solto para praticar ações espúrias e imorais contra o povo brasileiro. Fruto de um desejo ideológico avassalador e, claro, de orgias pornográficas e jurídicas, o ministro do STF, o da fala caipira, Edson Fachin, e seus comparsas haveriam de identificar uma filigrana jurídica para ludibriar e recolocar o ex-condenado por corrupção, o “pai dos pobres”, de volta à cena do crime.


Muito sujo e repugnante o que essa deselite operou no Brasil do século XXI. Vem-me à mente o que disse, no programa Roda “Vermelha” Viva, o ministro “iluminista” Luís Roberto Barroso a respeito da Operação Lava-Jato.

Mais ou menos, o seguinte: “Não acho que foi criminalização da política. O que aconteceu na Petrobras foi crime mesmo. Na Eletrobras foi crime mesmo. Na Caixa Federal… nos fundos de pensão… Desvio de dinheiro não é política, é bandidagem…”. Corrupção e crime nas veias! Claro como água cristalina!


Agora fico me perguntando o que terá acontecido para tão brusca mudança de opinião e de humor do ministro “iluminista”, anteriormente, uma das vozes líderes da resistência ao maior caso de corrupção e bandidagem na história brasileira. Ah, sim… O consórcio do mal desejava afastar do Planalto o “autoritário e fascista”, ex-presidente Capitão; claro… Evidente, “eles” desejavam afastar a “extrema direita” do poder… Escárnio!


Surreal, distópico, digno de um filme de terror hitchcockiano, a farsa repulsiva que se está a assistir nessa republiqueta das bananas e do arrozal. A turma “do progresso do crime” encontra-se novamente unida e de volta à cena do crime.


Os petistas corruptos, que foram alvos do mensalão e da Lava-Jato, retornaram ao berço esplêndido. Os sócios no consórcio do mal, digo, ministros do STF, “revisaram” as condenações de puras almas injustiçadas. O crápula, ex-ministro José Dirceu, juntamente com o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, e os tesoureiros do PT, Delúbio Soares e João Vaccari Neto, estão de volta aos corredores do poder, em Brasília. O país está mesmo necessitando de mais especialistas: em furto!


Inequivocamente, “O Brasil não é um país sério”! Embora tal frase tenha sido atribuída erradamente ao ex-presidente francês Charles de Gaulle, ela foi dita pelo diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho. Não importa; bingo! Que país é esse! Economistas do Plano Real, tais como Armínio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan, que fizeram o “L”, agora se dizem arrependidos. O leite já derramou…


O diagnóstico letal é esse. A oligarquia petista cleptomaníaca está aí, “fazendo o bem para o povo novamente”! Presa ainda se encontra a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, “terrorista” que escreveu “perdeu, Mané”, na “estátua da Justiça” nos atos “antidemocráticos” do 8 de janeiro.


Não, esse país não é sério mesmo. Porém, é muito pior do que isso. O Brasil lulopetista atual constitui-se num faroeste sem leis, uma genuína e transparente oligarquia podre, caracterizada por sua hipocrisia suja, por sua ganância fedorenta e maldades desmedidas.


O Brasil se encontra diante da maior falsificação da legalidade democrática e da verdade verdadeira. Pretensiosamente, como afirmei, o estado das coisas é exatamente o acima mencionado. De maneira desafortunada, disponho unicamente da análise da situação atual. O Rei “dos pobres” está nu. O que fazer…

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