Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

2025 da cor vermelho sangue

    Alex Pipkin, PhD


Sim, eu sei. Quase todos com ressaca da gloriosa ceia de ano novo.

Preparem-se. O peru desfigurado sorrirá pra você. Ainda há restos mortais. Mas eu continuo despertando cedo. Será por me encontrar ao lado da velhice? Não importa. Minha compulsividade, alimentada pelo id, não me deixa parar de exercitar meus dedos: “such is life”.

A fim de piorar essa manhã cinzenta, disfarço-me de nuvem, para trazer novas velhas más notícias. Recorro à mais básica lição econômica para afirmar que, do jeitão colorado, não tem mesmo como dar certo. E para empiorar mais, a pretensiosa “superioridade cognitiva e moral progressista”, do orgulho até o último fio de cabelo, os faz cegos - e bêbados -, indesejosos de acordar de seus devaneios de uma noite de verão. Distintamente do que tenho conseguido realizar, o sono “deles” é profundo.

Como pode dar certo, se o foco míope desse desgoverno do “progresso do atraso”, é promover os seus próprios interesses tribais, e aqueles de seus “colegas” do funcionamento publico, via imediatismo, negligenciando o vital crescimento econômico sustentável? Como se opera na direção de tal meta da destruição?

Singelo, meu caro Watson! Pisando fundo no acelerador da gastança desenfreada. Evidente, o condutor do veículo motor é conhecido como Taxadd. Tribute-se a tudo e a todos! Como esse motorista não entende nada de economia, a tributação escorchante, distintamente do que ele “pensa”, redundará em aprofundamento do problemão fiscal verde-amarelo, não na redução da abissal dívida pública.

O Brasil já vive dentro do precipício. Brasileiros estão sem “a cervejinha”, e a picanha, nunca na história desse país esteve tão cara. Gasolina, aluguéis, enfim, a inflação já “dobrou à esquina e a meta”, faz um tempão. Ah, e o dólar, hein? No novo patamar de R$ 6,00, e lá vai pedrada, não importando os bilhões de dólares que são jorrados imprudentemente no mercado

“Eles” salivam como cães de Pavlov, quando se refere ao aumento de gastos. Claro, necessitam agradar os “pobres” do funcionalismo, mas a retórica é a de que o “pai dos pobres” objetiva aliviar o sofrimento dos oprimidos descamisados. Para tanto, “vai lá e tributa sem perdão”! Nada do imperioso corte de gastos. Uma reforma administrativa deixaria os “colegas” do funcionalismo público desesperados.

O perdulário, irresponsável e incompetente desgoverno petista, não tem nenhuma preocupação real com a disciplina fiscal. O ex-presidiário, comedor de “s”, volta e meia, afirma que “gasto é vida”! Esse sujeito verbaliza que deseja matar a “fome do pobre”, mas com juros altos e desvalorização do real, não tá dando nem para o preto e branco feijão e arroz.

A desconfiança para o ano vindouro é avassaladora, e temerária. Como consultor empresarial, enxergo - e ouço - o medo e a preocupação do setor empresarial: pé no freio dos investimentos e na contratação de funcionários.

“Eles” não sabem que com à economia parada, há menos atividade econômica e, portanto, menor arrecadação. Simples assim. A grande ironia envolvida, é que agora terão que culpar o irmão-vermelho Galípolo, do Banco Central, pelo aumento da diabólica taxa de juros.

Impostos elevados para financiar programas sociais interesseiros e contraproducentes, são a receita certeira para o fracasso.

Todos aqueles que entendem de economia, de fato, sabem que altos impostos desestimulam o investimento privado e a atividade econômica, gerando menos empregos e, evidentemente, menor produção e produtividade. A regra é clara: aumento de impostos é inversamente proporcional ao crescimento econômico.

E os pobres, como ficam? Como vão conseguir empregos para sobreviverem? Não se atormentem… há amplas e fartas bolsas-tudo… horror. A tributação escorchante está ceifando a contratação de pessoas pelos criadores de riquezas, as pessoas e empresas! Pior, além de reduzir às oportunidades de empregos, deterioram os salários dos trabalhadores.

O ciclo vicioso faz a festa - vermelha, mas não a de Natal!

Não restam dúvidas de que o setor privado, pressionado pela inflação de custos da desvalorização do real, pelo aumento de tributos, repassará tais aumentos para seus preços, tornando a vida de todos, em especial, a dos mais pobres, ainda mais complicada.

Meu caro Watson, permita-me reprisar a pergunta. Tem como dar certo? Ah, sim, compreendo! O perdulário e taxador desgoverno vermelho, guloso tributário, continuará no caminho da pobreza e da servidão, com sua receita infalível de aumento de impostos, a fim de acariciar a claque “progressista”. Preto no branco, o aumento de impostos, incrementa os custos de produção, causando inflação e juros altos.

Esse desgoverno persistirá tomando dinheiro emprestado, aumentando a dívida pública e o custo desse mesmo dinheiro. Que maravilha, hein?! Para fechar, antes de ter que encarar o peruzão, corroborando minha trivial opinião, pesquisa de agora, do Instituto Ipsos, aponta que 73% dos brasileiros afirmam que os preços de produtos e serviços vão aumentar mais do que a renda das pessoas, em 2025.

Além disso, 67% disseram acreditar que a inflação será mais alta no próximo ano.

Nenhuma novidade, meu caro Watson!

2025 seguirá sendo da cor vermelho sangue.



















publicadaemhttps://www.puggina.org/outros-autores-artigo/2025-da-cor-vermelho-sangue__18387

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