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sábado, 30 de novembro de 2024

Empreendedorismo, crescimento econômico e desenvolvimento

 LUIS ALBERTO MACHADO/INSTITUTO LIBERAL


Para a maior parte dos economistas ortodoxos (com formação baseada nas escolas clássica, neoclássica, austríaca, monetarista e suas ramificações), o fator mais relevante para a promoção do crescimento econômico e do desenvolvimento é o aumento da produtividade.


Para obtê-lo, consideram essencial a figura do empreendedor.


Durante muito tempo, essa figura foi muito pouco enfatizada pelos teóricos da economia – e, quando lembrada, era confundida com o empresário. A diferença entre os dois reside no fato de que o empresário é quem escolheu abrir uma empresa e tem o foco voltado à conservação do bom funcionamento do negócio. Já o empreendedor se utiliza de ideias inovadoras para promover mudanças em processos ou até mesmo na vida de um grupo de pessoas. O empreendedor não precisa ser dono de uma empresa. Ele pode colocar suas ideias em prática em qualquer ambiente, seja na empresa da qual é proprietário, no seu trabalho formal ou informal, ou em um projeto social, por exemplo. Portanto, a pessoa empreendedora não precisa abrir um negócio; pode simplesmente atuar em qualquer campo, já que o empreendedorismo está mais ligado à identificação de oportunidades, proatividade e  criatividade.


Como bem observa Adriano Gianturco:


Qualquer pessoa pode ser um empresário, mas apenas algumas podem ser empreendedores, porque os atributos de vontade, perspicácia, inventividade e capacidade decisória em condições de incerteza e de assumir riscos são virtudes que a maioria dos seres humanos não possui. Fulano, por exemplo, pode ser muito inventivo, mas detestar correr riscos; ou Beltrano ter muita vontade, mas não possuir capacidade decisória.


Embora o economista clássico Jean-Baptiste Say tenha feito menção ao empreendedorismo no início do século XIX, quem colocou a figura do empreendedor em evidência foi Joseph Schumpeter (1883–1950). Nascido em Triesch, na atual República Tcheca, estudou em Viena e tem como principais contribuições para a teoria econômica o estudo dos ciclos econômicos, dos sistemas econômicos comparados e do desenvolvimento econômico, considerando fatores fundamentais para sua ocorrência o crédito e a inovação, em especial o que ele chamou de destruição criativa[1].


Ao se referir à inovação, Schumpeter afirmou que os empreendedores estão no coração do progresso capitalista. Para ele, o empreendedor é o agente mais importante para a obtenção de lucro, dando, portanto, uma ênfase diferente de dois dos grandes formuladores do pensamento econômico:


Smith Þ rendimentos do capital

Marx Þ exploração do trabalho

 


Na descrição da destruição criativa, Schumpeter afirma que novos métodos competem com os velhos, não nos mesmos termos, mas com uma vantagem decisiva que pode significar a morte dos últimos.


Para Schumpeter, os cinco casos reveladores da importância do empreendedor e da inovação para o desenvolvimento:


Introdução de um novo bem – ou seja, um bem com que os consumidores ainda não estiverem familiarizados – ou de uma nova qualidade de um bem;

Introdução de um novo método de produção, ou seja, um método que ainda não tenha sido testado pela experiência no ramo próprio da indústria de transformação, que, de modo algum, precisa ser baseada numa descoberta cientificamente nova, e pode consistir também em nova maneira de manejar comercialmente uma mercadoria;

Abertura de um novo mercado, ou seja, de um mercado em que o ramo particular da indústria de transformação do país em questão não tenha ainda entrado, quer esse mercado tenha existido antes ou não;

Conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de bens semimanufaturados, mais uma vez independentemente do fato de que essa fonte já existia ou teve que ser criada;

Estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria, como a criação de uma posição de monopólio (por exemplo, pela trustificação) ou a fragmentação de uma posição de monopólio.

 


Israel Kirzner, um dos mais respeitados nomes da Escola Austríaca contemporânea, concentrou suas pesquisas na microeconomia, mais especificamente nos aspectos relacionados à competição e à atividade empresarial[2].


Diferentemente de Schumpeter, Kirzner ressalta o papel dos empreendedores na descoberta de oportunidades de lucro, agindo sobre elas e, no processo, fechando as lacunas regulatórias que existem nos mercados e aproximando-os do equilíbrio competitivo.


Kirzner desafia a ideia comum de que o lucro se justifica pelo risco, capital, know-how, gestão ou trabalho árduo, ressaltando que esses elementos podem ser substituídos ou terceirizados. Kirzner argumenta que a verdadeira função insubstituível do empreendedor é a descoberta de oportunidades inexploradas. O empreendedor é aquele que possui a capacidade única de identificar e explorar essas oportunidades, mesmo que outras pessoas tenham conhecimento de mercado. O empreendedor demonstra seu papel essencial ao saber como usar as informações disponíveis para localizar oportunidades de lucro que outros não exploraram. Essa habilidade de descoberta e exploração é o que define o lucro empresarial.


Na mesma linha de Kirzner, Ubiratan Iorio, ex-diretor da Faculdade de Economia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), sustenta que o empreendedorismo brota do espírito criativo dos indivíduos, que os leva a assumir riscos para criar mais riqueza. Para que possa florescer, depende de quatro atributos: governo limitado, respeito aos direitos de propriedade, leis boas e estáveis e economia de mercado. Quanto mais uma sociedade afastar-se desses pressupostos, mais sufocada ficará a atividade de empreender e mais prejudicada a economia, pois não se conhece exemplo de desenvolvimento sem a presença de empreendedores.


Nesse sentido, ainda de acordo com Iorio, o empreendedor é aquele indivíduo que percebe que uma determinada ideia poderá lhe proporcionar ganhos e se empenha para desenvolvê-la na prática. O fato de esse indivíduo ser ou não um empresário (no sentido de ser dono ou diretor de uma empresa), no momento em que nasce sua boa ideia, não é, portanto, relevante para que possamos defini-lo como empreendedor.


Portanto, a teoria austríaca, base da visão de Kirzner e de Iorio, descarta a visão convencional segundo a qual o lucro seria simplesmente a recompensa ganha pelo fator capital e um resíduo, já que não existe uma demanda por atividade empreendedora, nos moldes de uma demanda por capital. Por isso, não existe um preço para ela, como há um preço para o capital. É com esses argumentos que os austríacos − assim como muitas ramificações do liberalismo − encaram os lucros sob o ponto de vista ético.


Deslocando a análise para o empreendedorismo visto como característica diferenciadora de uma nação, não posso encerrar este artigo sem mencionar o livro Nação empreendedora, que tem por subtítulo “o milagre econômico de Israel e o que ele nos ensina” (São Paulo: Évora, 2011). Nele, os autores Dan Senor e Saul Singer oferecem pistas que explicam como um país com pouco mais de 7,6 milhões de habitantes (dados de 2010), com pouco mais de seis décadas de existência, situado em um território sem recursos naturais e enfrentando constantes conflitos militares desde a sua fundação, consegue gerar mais empresas iniciantes (startups) do que nações maiores, pacíficas e estáveis como o Japão, a China, a Índia, a Coreia do Sul e o Reino Unido. Para os autores, o incrível número de invenções de relevo no mundo contemporâneo originárias de Israel são produto não apenas da rígida dedicação ao serviço militar de seu povo, mas também da estreita relação entre a formação militar e a educacional, com forte estímulo ao empreendedorismo e à inovação.


Como se sabe, um dos indicadores mais utilizados para aferir o grau de inovação de uma nação refere-se ao número de patentes registradas. Fazendo um paralelo entre Israel e seus vizinhos, Senor e Singer ressaltam: “o número de patentes registradas entre 1980 e 2000 na Arábia Saudita foi 171; no Egito, 77; no Kuwait, 52; nos Emirados Árabes Unidos, 32; na Síria, 20; na Jordânia, 15 − em comparação com 7.652 em Israel”.


[1] Recentemente, a inovação voltou a ocupar lugar de destaque nas pesquisas a respeito da produtividade industrial. Um dos nomes mais destacados entre esses pesquisadores é Clayton Christensen, autor de O dilema da Inovação (São Paulo: Makron Books, 2001). Ele distingue dois tipos de inovação: inovações de ruptura (mudanças radicais) e inovações de sustentação (mudanças incrementais).


[2] A obra mais importante de Israel Kirzner tem o título de Competição e atividade empresarial (LVM Editora, 2017).


*Luiz Alberto Machado é economista formado pela Universidade Mackenzie, com especialização em Desenvolvimento Latino-Americano pela Boston University. Mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal). É sócio-diretor da empresa SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas e assessor econômico da Fundação Espaço Democrático. Conselheiro da Fundação Educacional Inaciana (FEI), do Instituto Liberal e do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. Foi professor e diretor da Faculdade de Economia da FAAP e presidente do Conselho Regional de Economia de São Paulo e do Conselho Federal de Economia. Autor do capítulo sobre o Brasil do livro Latin American Business Cultures (Chicago, IL: Prentice Hall, 2005), e dos livros Como enfrentar os desafios da carreira profissional (Trevisan Editora, 2012), Das quadras para a vida: lições do esporte nas relações pessoais e profissionais (Trevisan Editora, 2018), Viagem pela Economia (Scriptum, 2019) e Economia + Criatividade = Economia Criativa (Scriptum, 2021).



















PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/economia/empreendedorismo-crescimento-economico-e-desenvolvimento/

'Onde está a comoção com as queimadas? -

 por Guilherme Fiuza


⁃ E as queimadas, hein?


⁃ Que queimadas?


⁃ Como, que queimadas? Em que mundo você vive?


⁃ Planeta Terra. 


⁃ Em que país?


⁃ Brasil. 


⁃ Você vive no Brasil e não sabe do problema das queimadas?


⁃ É um problema?


⁃ Bem, de janeiro a outubro os incêndios mais que dobraram em relação ao ano passado. Se isso não for um problema…


⁃ Mas teve a seca, né?


⁃ Sim, teve a seca. Isso diminui o problema?


⁃ Isso explica o problema. 


⁃ Não explica totalmente o problema. Mesmo se explicasse: isso basta pra você não se interessar pelo assunto?


⁃ Sempre me interesso pelo assunto. 


⁃ Não está parecendo. Em outras épocas te vi sobressaltado, dando alarme, apontando culpados, sofrendo publicamente por cada árvore queimada, divulgando videoclipes pela salvação da Amazônia… Aliás, onde estão os videoclipes?


⁃ Tudo tem a sua hora. 


⁃ Ué? A hora em que se tem uma taxa de mais de 100% de aumento dos incêndios não é a hora?


⁃ Não podemos botar em risco o trabalho que está sendo feito. Temos que manter o foco. 


⁃ Manter que foco? Foco do incêndio? Que trabalho tão bom é esse que está sendo feito?


⁃ Autoridade Climática. 


⁃ O que é isso?


⁃ Tá vendo? Você não sabe o que está sendo feito. Talvez por ser um trabalho internacional. As notícias vêm de Nova York. Você está muito limitado olhando pro seu quintal. 


⁃ O que a Autoridade Climática está fazendo para reduzir as queimadas no Brasil?


⁃ Isso é trabalho de longo prazo. 


⁃ Sei. E no curto prazo a floresta vira carvão, sem comover nenhum de vocês?


⁃ Você está exagerando. Se a situação estivesse tão ruim assim as manchetes estariam explodindo com esse assunto. 


⁃ Bem lembrado. As manchetes sumiram. Será que elas também estão esperando a Autoridade Climática?


⁃ Não sei. Mas quer ver um bom indicador de que o problema não é tão grave assim?


⁃ Quero. 


⁃ O Macron veio ao Brasil e não fez aqueles alertas incríveis que ele faz em defesa da Amazônia. 


⁃ É verdade. Então já entendi tudo. 


⁃ Ufa. Finalmente. Resume aí. 


⁃ Resumo: você está tão preocupado com as florestas brasileiras quanto o Macron. 


⁃ Aí eu fico envaidecido. 


⁃ Pode ficar. Mas cuidado pra sua vaidade não virar fumaça.




Guilherme Fiuza, Gazeta do Povo
















publicadaemhttps://rota2014.blogspot.com/2024/11/onde-esta-comocao-com-as-queimadas-por.html

Publicidade woke: antes a publicidade queria vender, depois entreter, agora ela quer doutrinar

 Rainer Zitelmann


No passado, a publicidade era uma ferramenta para aumentar as vendas. Depois, os publicitários começaram a se ver como artistas. Hoje, eles se veem como missionários por um “mundo melhor”.


David Ogilvy, o lendário guru britânico da publicidade (1911–1999), tinha uma ideia muito clara de como uma boa publicidade deveria ser. Boa publicidade, ele enfatizava repetidamente, deve fazer uma coisa acima de tudo: vender. Isso parece óbvio, mas Ogilvy teve que lutar cada vez mais contra um conceito diferente: “criativos”, que viam a publicidade principalmente como entretenimento. Para eles, não era tão importante se os anúncios realmente resultavam em mais vendas do produto. Eles não estavam principalmente interessados em fazer com que o consumidor abraçasse um produto; eles buscavam o reconhecimento de seus colegas na indústria da publicidade.


O objetivo principal de muitos publicitários, como Ogilvy criticou em seu clássico Confissões de um Publicitário, era ganhar prêmios por sua criatividade. Eles não se importavam nem um pouco se seus comerciais aumentavam as vendas, desde que fossem divertidos e ganhassem prêmios. Ele lamentou repetidamente em discursos e entrevistas que os criativos haviam causado danos incalculáveis ​​à indústria publicitária.


Eventualmente, Ogilvy proibiu seus funcionários de participarem de concursos de prêmios, o que provocou um pequeno motim dentro de sua empresa. Ogilvy revidou estabelecendo seu próprio prêmio – pelos resultados. O Prêmio David Ogilvy foi dado à campanha que comprovadamente fez mais para impulsionar as vendas de um cliente ou sua reputação. No entanto, no final, ele não conseguiu manter a proibição de participar de concursos de prêmios. Ainda assim, ele manteve sua opinião de que a maioria das campanhas que entregaram aumentos reais de vendas nunca ganharam um prêmio.


Muitos “criativos” se sentem chamados a coisas maiores. Alguns até se veem como gênios artísticos não reconhecidos – afinal, Andy Warhol também começou como artista comercial e se tornou mundialmente famoso por suas latas de sopa.


Hoje, demos um passo à frente. “Publicidade para aumentar as vendas e os lucros” é uma meta de publicidade que as pessoas rejeitam amplamente em uma época em que o lucro é considerado imoral. Aparentemente, a publicidade não é mais sobre promover os benefícios de um produto para aumentar as vendas. Entretenimento também não é suficiente. Não; a publicidade deve proclamar mensagens políticas e reeducar as pessoas.


Há alguns anos, a Gillette provocou uma reação negativa com sua campanha contra a “masculinidade tóxica”. É por causa da imagem tóxica tradicional da masculinidade, afirmou Gillette, que as crianças intimidam umas às outras, os homens assediam sexualmente as mulheres e os funcionários do sexo masculino não deixam que suas colegas do sexo feminino tenham voz. Embora os anúncios tenham gerado muita atenção, eles certamente não ajudaram a vender mais produtos.


A Mars anunciou que seus doces M&M deixarão de ter apenas um “tamanho de corpo” – para promover mais respeito pela diversidade de formas corporais do mundo real. Além disso, menos ênfase está sendo colocada no gênero dos doces e mais está sendo feito para destacar suas personalidades diferenciadas. Por exemplo, uma das M&Ms femininas agora está usando tênis em vez de saltos altos para refletir sua confiança e empoderamento como uma mulher forte, conforme declarado pela empresa.


A marca Calvin Klein, que anteriormente publicava anúncios com mulheres e homens atraentes com ótimas figuras, também se juntou à tendência woke e, em vez disso, fez uma campanha com um homem com excesso de peso e uma mulher com excesso de peso – o homem tem barba e está usando um sutiã. As respostas à sessão de fotos foram predominantemente negativas. O tweet “Calvin Klein quer ir à falência” da médica Anastasia Maria Loupis foi visto sete milhões de vezes. Ela estava se referindo ao anúncio, que apresenta um homem trans que mora na Holanda – Bappie Kortram – ao lado da modelo plus-size Jamilla Grannetia. Ambos estão usando os sutiãs esportivos da marca. A campanha provocou comentários predominantemente negativos: ”Para quais mulheres isso deveria apelar?” foi perguntado milhares de vezes nas mídias sociais.


A marca americana de cerveja Bud Light também causou seu próprio desastre publicitário quando lançou uma campanha publicitária politicamente correta e woke, despencando as vendas e o preço das ações da empresa. A empresa alcançou seu objetivo de gerar muita atenção, mas a atenção em si não tem valor se você alienar o grupo-alvo real que seu produto é destinado a atrair.


É impossível identificar exatamente quando tudo isso começou, mas a lendária publicidade de Benetton definitivamente marcou um ponto de virada. A marca de moda italiana chocou os consumidores no final da década de 1980 com grandes outdoors retratando trabalho infantil, uma camiseta encharcada de sangue de uma zona de guerra e uma cadeira elétrica. Cada imagem apareceu com o logotipo do fabricante de roupas italiano. A indústria publicitária ainda celebra essa campanha e seu criador, Oliviero Toscani. Para a empresa, essa campanha representou um fiasco financeiro do qual não se recuperou até hoje.


As pessoas da publicidade não medem o “sucesso” de suas campanhas com base em qualquer aumento nas vendas que possam alcançar, mas sim na aprovação da indústria publicitária politicamente conformista de esquerda. Nenhuma indústria é tão uniforme em pensamento quanto a indústria criativa, censura o conhecido especialista em marcas alemãs Oliver Errichiello.


A única coisa absurda é que os CEOs de grandes empresas permitem que esses “criativos” os convençam de que é assim que a publicidade deve ser hoje. Ninguém diz: “O imperador não tem roupas.” Alguns seguem oportunistamente todas as modas, outros têm medo de uma “tempestade de críticas” e são alvo de “ativistas” woke de esquerda. Mas, na verdade, tais campanhas causam muito menos danos às vendas de uma empresa do que uma estratégia de marketing fracassada que esquece que o objetivo é vender um produto.


Mesmo os maiores escândalos e caças às bruxas da mídia não podem prejudicar uma empresa se o produto for bom. Depois da Toyota, a VW é uma das principais marcas de automóveis do mundo. Após o escândalo da VW “Dieselgate” de 2015, quando o fabricante de automóveis alemão usou software especial para trapacear nos testes de emissões e enganar os consumidores, as profecias universais de desgraça alegaram que a empresa havia destruído sua própria marca e estava enfrentando uma “luta pela sobrevivência”; mas os consumidores não avaliam marcas ou produtos de acordo com os mesmos critérios que os estrategistas de marketing woke.


Hoje, a VW é a marca de carros mais confiável da Alemanha. Em 2016, no ano seguinte ao escândalo de emissões, a VW vendeu mais carros do que nunca antes em sua história. Minha previsão: se a VW se destruir, provavelmente será porque se conforma oportunistamente ao espírito ambiental dominante da época e não oferece resistência à proibição da UE de motores de combustão a partir de 2035.


As decisões dos consumidores são baseadas em critérios completamente diferentes do que as pessoas de publicidade pensam. Se você assistir a comerciais que mencionam constantemente “sustentável”, “salvar o planeta” ou mesmo “diverso” e “vegano”, você tem a impressão de que as empresas acreditam que a população normal também está completamente “woke”. Esse não é o caso.


A maré agora mudou e as pessoas em mais e mais países se tornaram céticas sobre a ideologia verde, mas isso não vai impressionar os missionários nas agências de publicidade. Se eu fosse começar uma agência de publicidade hoje, eu prometeria garantir que minhas campanhas publicitárias não seriam sustentáveis, woke ou verdes, mas seriam voltadas exclusivamente para os consumidores e suas necessidades, visando a vender mais produtos para meus clientes.












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Lições das eleições

 Ubiratan Jorge Iorio 


O vagalhão conservador que varreu os Estados Unidos e impôs ao Partido Democrata uma derrota humilhante, a vitória expressiva do centro e da direita nas eleições municipais brasileiras, o sucesso alcançado por Milei em seu primeiro ano de governo na Argentina e, ainda, as manifestações de rejeição ao autoritarismo de Bruxelas que vêm ocorrendo há mais de um ano na Europa ensejam reflexões importantes a respeito da reprovação às ideias chamadas erradamente de “progressistas”. Somos então levados naturalmente a procurar respostas para várias questões, dentre elas: O que levou Donald Trump de volta à Casa Branca? Por que a vitória dos republicanos foi tão acachapante? Quem foram os maiores derrotados nos Estados Unidos e no Brasil? O que podemos esperar do futuro?


Para início de conversa, não parece exagero afirmar que a grande perdedora nas eleições americanas e brasileiras foi a velha imprensa manipuladora e militante, a mesma que sempre recorreu ao jogo sujo da mentira, acusando cinicamente qualquer liderança, ideia ou movimento conservador de “fascista”, “nazista”, “antidemocrático”, “extremista de direita” e outros adjetivos descabidos. Os eleitores, aqui e lá, graças ao crescimento das redes sociais que tirou da mídia decadente o monopólio das informações, simplesmente mostraram que, primeiro, já não se deixam mais levar pelos sórdidos expedientes de manipulação e, segundo, que estão dispostos a ir mais além, enviando um sonoro basta. O copo vazou.


Essa imprensa pérfida — que teve a cara de pau de noticiar a vitória de Trump como se fosse a derrota da democracia em uma final de campeonato — daqui em diante tem duas opções: a primeira é dar de ombros, torcer pela intensificação da censura na internet e simplesmente, enquanto aguarda o maior cerceamento da liberdade de expressão, continuar a mentir, distorcer fatos e construir narrativas, como vem fazendo há muito tempo, o que poderá significar o seu descrédito absoluto, com o consequente desaparecimento. A segunda opção — improvável — é tomar um banho de dignidade, batendo no peito, fazendo o mea culpa e voltando a desempenhar o papel que dela se espera.


Desconfio que, em sua maioria, optará pela primeira alternativa, haja vista a determinação doentia de muitos jornalistas de tentar incutir na cabeça das pessoas que só existe democracia de verdade quando a esquerda vence as eleições, independentemente de sua derrota não só nos colégios eleitorais, mas também no voto popular, como aconteceu agora nos Estados Unidos. Afinal, para profissionais desleais, ideológicos e farsantes, a vontade do povo é pormenor, é minudência insignificante, que só deve ser respeitada se coincidir com a deles.


Por que a vitória de Trump e dos republicanos foi tão expressiva? Não acredito que a escolha dos eleitores tenha sido ideológica, porque, para as pessoas comuns, certas categorias um tanto teóricas como esquerda e direita importam bem menos do que os problemas concretos do dia a dia, como inflação, combustível mais caro, medo de desemprego, ameaças de guerra, intromissão na educação das crianças etc.


A meu ver, a grande explicação para o triunfo da direita é muito mais simples do que se costuma pensar. É que o povo norte-americano (assim como o brasileiro) continua sendo conservador nos costumes, o que significa, entre outros atributos, que, para a maioria das pessoas: (a) homens são homens e mulheres são mulheres; (b) crianças são intocáveis; (c) policiais são representantes da lei e devem ser respeitados; (d) criminosos não são vítimas da sociedade coisa nenhuma e precisam ser punidos pelos danos que causam à vida, à liberdade e à propriedade de terceiros e à própria sociedade; (e) as fronteiras do país não podem ser abertas indiscriminadamente; (f) a família tradicional é um elemento insubstituível e crucial em qualquer sociedade; (g) a interferência do governo na sua vida é indesejável, porque liberdade é muito importante; (h) os fanáticos das “mudanças climáticas” são uns chatos de galocha; (i) o globalismo tem propósitos tirânicos; (j) churrasco é muito mais gostoso do que salada de gafanhotos.


Isso tudo significa que, apesar do verdadeiro massacre promovido pelo “progressismo” por meio da guerra cultural nas últimas décadas, o povo ainda prefere os princípios, valores e instituições da tradição ocidental judaico-cristã: a fé em Deus, a dignidade humana, a solidariedade, a difusão do poder, o respeito, a ordem, o progresso, a justiça, a economia de mercado, o livre comércio, a família, a liberdade de expressão, a pátria, o Estado de Direito e a democracia representativa com equilíbrio e independência entre os Poderes. Não é difícil perceber, então, que as ideias defendidas tradicionalmente pela chamada direita representam o ethos da população. Por esse motivo, quando o eleitorado conservador percebe que os princípios, valores e instituições do Ocidente estão ameaçados, nada é capaz de segurar a sua reação, seja desinformação, seja censura, sejam prisões políticas ou quaisquer perseguições. Aliás, o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro deixou isso bem explícito em artigo que publicou na última segunda-feira, surpreendentemente, em um jornal que sempre o criticou impiedosa e deslealmente, fato que ainda está levando a esquerda à loucura, porque democratas de botequim simplesmente não aceitam que um veículo “deles” publique ideias opostas às suas.


A verdade é que não há autoritarismo e repressão capazes de mudar o que se passa na alma dos indivíduos. Medidas despóticas só poderiam ser eficazes no longo prazo se as ideias que as amparam conseguissem alterar o ethos, ou seja, os anseios, vontades, desejos e modos de comportamento que definem o caráter de uma coletividade e é por isso que, se perguntarmos a um norte-coreano ou a um cubano se, no fundo de sua alma, está feliz, sabemos que a resposta será negativa. Esses regimes não mudam a alma do povo, no máximo só a silenciam durante algum tempo. Cedo ou tarde, ela vem à tona e leva tudo de roldão.


O recado dos eleitores foi muito claro e direto: estão fartos dessas maluquices e baboseiras de agenda woke, pós-modernismo, feminismo, ideologia de gênero, linguagem neutra, agressões à biologia, igualitarismo, antirracismo de mão única, fluidez de gênero, ativismo queer, vocabulário politicamente correto, diversidade disso, diversidade daquilo, crédito de carbono, energia verde, energia limpa, cisnormatividade, transfobia, misoginia, homofobia, governo mundial, Agenda 2030, ONU, ESG, Organização Mundial da Saúde, Fórum de Davos, ONGs “progressistas” bancadas por conhecidos bilionários e muito, muito mais. Se você tiver um amigo que ainda dúvida de que o povo não quer mesmo saber dessa agenda, aconselhe-o a perguntar aleatoriamente às pessoas que passarem por perto o que pensam a respeito disso tudo e garanto que ele vai verificar que bem poucos concordam com essa pauta de tolices.


Outro fato que merece ser destacado é que quase todos os defensores dessas agendas que se chocam com a alma popular acreditam que são os monopolistas da consciência social e racial e que só eles — os ungidos — têm, portanto, uma suposta autoridade moral para combater princípios e valores que classificam como sendo historicamente opressores. Essa gente — que povoa com abundância as redações de jornais e estúdios de canais por assinatura — é a própria expressão e porta-voz de uma ideologia intolerante e totalitária, que foi tomando corpo a partir do declínio e fracasso do velho comunismo, como uma tentativa ardilosa de substituí-lo.


Por tudo isso é que assistimos diariamente a um desfile de comentaristas e supostos “especialistas” distorcendo fatos e tentando levar os incautos que os veem, ouvem ou leem a acreditarem que a direita é antidemocrática, que acorda e vai dormir pensando em dar golpes de Estado, que é uma ameaça ao pleonasmo que chamam de “Estado Democrático de Direito”, que as redes sociais precisam ser controladas porque são perigosas e que a restrição à liberdade de expressão e a concentração de poder são as coisas mais naturais do mundo. Sim, tudo pela democracia, desde que seja a democracia “relativa” de mão única deles.


A vitória retumbante de Trump e a maioria expressiva que os republicanos passam a ter no Senado e na Câmara dos Representantes representam uma séria ameaça a todos os que têm a democracia na boca, o autoritarismo no cérebro e a falsidade no coração, mas que na verdade são avessos à pluralidade de ideias e têm em vista um poder hegemônico calcado na censura e no “cancelamento” de qualquer força política que se contraponha a seus objetivos. Globalistas e comunistas, essa mistura que muitos chamam de neocomunismo e neoprogressismo e que sustentam o deep state, com tudo o que representam, desde a centralização de poder até a supressão da liberdade econômica e de manifestação, passando pela subordinação dos indivíduos ao Estado e pela patética pauta woke, toda essa turma está em polvorosa com os resultados das eleições nos Estados Unidos.


E os seus receios têm fundamento. Parece que Trump está mesmo decidido a partir com tudo para cima do deep state, que no fundo é um poderoso cartel, heterogêneo em seus membros, mas relativamente homogêneo quanto aos seus objetivos. São os grandes bancos, é o George Soros, é o Klaus Schwab, é o Bill Gates, é a ONU, é a OMS, são as universidades, é a burocracia, é a mídia comprada, são diversos fundos de investimentos, são as ONGs ambientalistas, são os movimentos “identitários”, enfim, trata-se de uma coleção de componentes com objetivos bem definidos, nos campos político, econômico, ético-moral-cultural, ecológico etc., tendo em vista o controle mundial por meio de algo parecido com uma agência central, só que invisível. Explico melhor: não se trata de algo concreto, como uma ONU com mais poderes, mas do exercício de um poder indireto, como, por exemplo, mediante poderosa guerra cultural (para a qual não faltam recursos financeiros) e pressões diversas, influenciar países democráticos a se comportarem de acordo com as suas pautas, mas mantendo a sua soberania aparente e, em países com maior concentração de poder, exercer controle sobre a burocracia.


Trump sabe perfeitamente que o deep state (que no Brasil muitos chamam de “sistema”) pretende dominar totalmente a opinião pública, a educação e subverter os valores e princípios que moldaram e que sustentam o Ocidente, para então estabelecer despoticamente como os habitantes da Terra devem se comportar em todos os aspectos de sua vida. E sabe também que não tolera quem lhe faça oposição.


Embora cada país tenha o seu sistema, com seus líderes e caciques, é óbvio que o norte-americano é o mais influente do mundo, e daí decorre o susto pelo qual está passando com a possibilidade de ser derrotado e sobrevém também a importância, para quem sabe que a liberdade é essencial, do sucesso de Trump em desmantelar essa pretensão totalitária.


Por fim, uma questão relevante que se coloca no presente momento é a de como o deep state vai reagir diante das perspectivas levantadas pela vitória de Trump (e, no Brasil, como os “progressistas” vão responder à fragorosa derrota eleitoral que os eleitores lhes impuseram). Certamente, nem lá nem aqui a esquerda globalista vai reconhecer a derrota de sua visão de mundo e cruzar os braços. Não podemos ser ingênuos ao ponto de pensar que o sistema, com o seu pendor ao globalismo, a sua vocação ao autoritarismo, o seu desapego às liberdades individuais, a sua cultura woke e todos os seus demais elementos, foi eliminado. Não foi. Eles jamais desistem de exercer o direito de errar, reincidir e persistir no erro, até porque, como escreveu Thomas Sowell, “é fácil errar — e persistir no erro — quando os custos dos erros são pagos por outros”. A direita conservadora — ou “não consentida” — já demonstrou força e capacidade de superação. Daqui em diante, será um erro se recuar e “jogar para o empate”. São os nossos valores, que serão passados às gerações futuras, que estão em jogo.


– Artigo publicado originalmente na Revista Oeste.










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O Carrefour e suas desculpas insinceras

 GAZETADOPOVO/YOUTUBE


O Carrefour e suas desculpas insinceras


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TOPAM TUDO POR DINHEIRO

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A inflação mora nos detalhes

   Instituto Liberal  Murilo Carneiro


Muito tem se discutido nos últimos dias sobre a proposta da deputada federal Erika Hilton (PSOL) sem se atentar para o detalhe crucial de qual é o modelo que vai substituir a escala 6×1 se a PEC for aprovada sem alteração. Segundo a proposta da deputada, o Brasil passaria a adotar o modelo 4×3, com 36 horas semanais. Isso, a princípio, pode parecer algo positivo para quem tem carteira assinada; todavia, tal mudança brusca num país pouco industrializado e sem um alto nível educacional é um caminho inequívoco para o desastre.


A escala 4×1 iria reduzir a produtividade do país, consequentemente aumentando a inflação, uma vez que o preço do trabalho acabaria encarecendo e os comerciantes logicamente repassariam o aumento de preço para os consumidores. Embora o modelo defendido pela PEC seja sim tendência em alguns países desenvolvidos, uma análise criteriosa torna inconteste que, até o presente momento, é inviável aplicá-lo no Brasil.


O país precisa primeiro se desenvolver e aumentar sua produtividade antes de colocar em pratica a escala 4×3; caso contrário, os maiores prejudicados serão os próprios trabalhadores, que terão mais dificuldades para conseguir trabalho ou irão migrar para o trabalho informal, além dos pequenos comerciantes, que não terão como arcar com os custos.


Isso posto, acredito que o mais apropriado à situação socioeconômica brasileira seria a escala de 5×2, tendo visto que uma parte significativa dos brasileiros já trabalha nesse modelo. Mesmo que haja um choque inicial, tendo a pensar que, nesse caso, os benefícios seriam maiores que os malefícios em longo prazo. Há muito para se discutir sobre o tópico, mas qualquer análise deve levar em conta que a empregabilidade e os preços estão atados à produtividade. Caso contrário ,uma grande inflação será uma certeza tão concreta quanto o nascer do Sol no dia seguinte.


*Murilo Filipe Fernandes Carneiro é bacharel em Sociologia e estudante de História.













publicadaemhttps://institutoliberal.org.br/blog/politica/a-inflacao-mora-nos-detalhes/

'Estamos ferrados', diz empresário Rubens Ometto, ao criticar política econômica de Lula

  O executivo do grupo Cosan participou de um encontro com o futuro presidente do Banco Central

REVISTAOESTE


Durante o evento do Grupo Esfera Brasil, em São Paulo, Rubens Ometto, presidente do grupo Cosan, criticou a política econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele disse que o Brasil está “ferrado” para o futuro novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado pelo petista. A declaração ocorreu na última quinta-feira, 28. Ometto disse que o Brasil enfrenta sérios desafios econômicos e destacou a urgência de resolver o déficit fiscal para estabilizar a economia. 


Acho que a gente está numa situação muito difícil”, disse Ometto. “Quando você é empresário e vê tudo que está acontecendo, vê claramente uma política de partido, de não reduzir gastos. Está muito fácil resolver, é só resolver o problema do deficit fiscal que tudo se assenta, mas eles não querem fazer.” 


Segundo Ometto, a falta de incentivos adequados pode levar empresários à falência. A medida prejudica o crescimento econômico do país. “O que vai acontecer: os juros vão subindo, os investimentos que todo mundo fala que vai ter de infraestrutura, a parceria públicoprivada, não vão acontecer porque o empresário que investir com essas taxas de juros vai quebrar”, disse o presidente da Cosan. “Estamos, desculpe o francês, estamos ferrados porque a alta administração do nosso país acha que está certo e não quer fazer nada. É uma pena.”


Presidente da Cosan critica 


Lula Ometto utilizou uma analogia automobilística para criticar a política monetária e indagou Gabriel Galípolo sobre a necessidade de instituição ser flexível na sua gestão. 


“Porque você, como presidente do Banco Central, é a mesma coisa que estar dirigindo um automóvel, você está dizendo que pode brecar, acelerar, mas não pode virar a direção e se você está vendo o carro indo num lugar que não seja desejável”, afirmou. “Quando você quer virar a direção, qual é a reação dos políticos?” 


Galípolo garantiu que o Banco Central terá autonomia. “Na política monetária, eu te garanto, o Banco Central tem autonomia e todo o board para tocar a política monetária que ele quiser, estamos com todas as ferramentas aí para tocar.” O evento reuniu empresários como André Esteves, Joesley Batista e Carlos Jereissati. 








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advogado de Bolsonaro detona STF e deixa jornalistas da GloboNews sem resposta

 DELTANDALLAGNOL/YOUTUBE


O advogado de Bolsonaro, Paulo Bueno, foi entrevistado na GloboNews, e em menos de 4 minutos listou todos os abusos e ilegalidades nos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, deixando os jornalistas sem resposta

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A reviravolta das corporações: Gigantes globais deixam a cultura woke para trás!

 RUBINHO NUNES/YOUTUBE


A reviravolta das corporações: Gigantes globais deixam a cultura woke para trás!


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https://www.youtube.com/watch?v=wRPOV8wen_k


sexta-feira, 29 de novembro de 2024

- 'Uma análise da verdadeira minuta do golpe'

 Paulo Polzonoff Jr.


Naquele dia 14 de março de 2019, a previsão era de céu nublado com pancadas de chuva em Brasília. Quem saiu de casa, pois, levou o guarda-chuva, sem poder imaginar que, no gabinete da Presidência do STF, o ministro Dias Toffoli invocava seus poderes supremos para criar uma tempestade tão tão tão tão danosa – que sentimos os efeitos dela até hoje: a Portaria 69.


Foram os cinco parágrafos curtos desse documento que deram ao Supremo Tribunal Federal o poder absoluto no Brasil. O poder de censurar, de impor narrativas e de fazer das tripas coração, ou melhor, de fazer da Constituição mero adereço para defender não a democracia, como eles gostam de dizer hoje, e sim a honra do tribunal, de seus membros e de seus familiares. Foram 15 linhas que institucionalizaram o preceito jurídico segundo o qual a vontade dos ministros vale mais do que tudo. Do que tudo.




Que honra?


Essa é a verdadeira minuta de um golpe que se apoiou num artigo do Regimento Interno do STF, o 43, para dar ao Supremo o poder de se sobrepor aos demais. Tudo, repito e se for o caso até escrevo em itálico e sublinho, para proteger a honra (que honra?) do STF, de seus membros e familiares. Esse é o documento que um dia há de entrar para a história como nosso AI-5; como o pontapé inicial de um regime empenhado em revestir de legalidade o que é uma óbvia perseguição a quem não reza pela cartilha autoritária e ativista dos ministros.


Naquela época, porém, eu não trabalhava na Gazeta do Povo e por isso não tive a oportunidade de analisar linha a linha o documento cafona, cheio de latinório e termos vagos e amplos – o documento que transformou Alexandre de Moraes no xerife do Brasil e no carcereiro de nossa liberdade. Tudo para proteger a honra de quem não hesitou, não hesita, não tem hesitado e continuará não hesitando em jogar a honra no lixo, substituindo a autoridade que nasce do respeito e admiração pela autoridade que se exerce pela imposição do medo e da força.




À análise, pois:




O presidente...


O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso de suas atribuições que lhe confere o Regimento Interno,


O presidente, na época, era Dias Toffoli, que nunca foi nada além de advogado do PT e que de repente se viu com esse imenso poder na mão. Um poder que, instruído ou por conta própria, ele usou mal, muito mal. A ponto de a Portaria 69, com efeito, estar destruindo as instituições no Brasil – do próprio Supremo ao jornalismo (sim, o jornalismo).


A frase introdutória, cujo trecho “de suas atribuições que lhe confere” dói nos ouvidos, termina com uma vírgula porque é seguida por duas considerações que formam a base da juristocracia envergonhada em que vivemos. E senta que lá vem história...




Intangibilidade


CONSIDERANDO que velar pela intangibilidade das prerrogativas do Supremo Tribunal Federal e dos seus membros é atribuição regimental do Presidente da Corte (RISTF, art. 13, I);


A palavrinha mágica aí é “intangibilidade” – isto é, o que não pode ser tocado. Assim, Toffoli constrói para si e para seus pares uma torre de infalibilidade. É a institucionalização do Olimpo jurídico onde vivem e agem os ministros. Que o Regimento Interno fale da “intangibilidade das prerrogativas” do STF é mero detalhe, uma vez que o objetivo do documento é transformar absolutamente tudo em prerrogativa da corte: da proteção à honra dos ministros ao preço cobrado em cemitérios privados, passando pelo aborto, liberação das drogas, etc.




Orgulho


CONSIDERANDO a existência de notícias fraudulentas (fake news), denunciações caluniosas, ameaças e infrações revestidas de animus calumniandi, diffamandi e injuriandi, que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares,


Aí está a justificativa para tudo o que vivemos hoje, cinco anos mais tarde: o orgulho. Aquela honra que já era frágil em 2019 e que hoje é apenas um fiapo – se tanto. Dias Toffoli criou, na prática, um regime de exceção para que os ministros e seus familiares não fossem chamados de bobos, feios e caras de mamão. Hoje são chamados, à boca pequena, de coisa muito pior.




Erro primordial


Nesse trecho, chama a atenção ainda a afirmação de que existem notícias fraudulentas, denunciações caluniosas e etc, sem que haja qualquer exemplo. É algo dado como certo. Como se a visão de mundo de um único ministro correspondesse à totalidade do real. Não que tais infrações não existissem. Mas será que elas eram graves mesmo? E será que elas justificavam uma medida de força como essa?


São perguntas que, infelizmente, ficarão sem resposta. Porque nunca houve um debate amplo e sobretudo honesto em torno do assunto. Um debate que levasse em conta a periculosidade das palavras e ofensas contra o STF, seus membros e familiares, e as consequências de uma medida de força para contê-las. Percebe, leitor, como um erro primordial (a nomeação de Dias Toffoli) leva a outro e outro e outro e...?




Em toda a sua dimensão


RESOLVE, nos termos do art. 43 e seguintes do Regimento Interno, instaurar inquérito para apuração de fatos e infrações correspondentes, em toda a sua dimensão.


Aí está a decisão que deveria ser a mais clara e objetiva, mas não por acaso é a mais vaga e imprecisa. Assim, com apenas uma canetada, Dias Toffoli tornou o regimento interno do STF mais importante do que a Constituição. Decisão posteriormente chancelada pelos demais ministros, que jamais contrariariam um colega. Afinal, fica chato.




Editor da sociedade


Nesse trecho, o que chama a minha atenção é o finalzinho: “em toda a sua dimensão”. Não sei se é praxe ou só uma expressão usada para encher linguiça, mas dá para sentir daqui o cheiro da arrogância de quem almeja apurar ataques à honra “em toda a sua dimensão”, e não só apenas na dimensão jurídica  – aquela em que o STF deveria atuar. Entende agora por que o mesmo Dias Toffoli não teve vergonha nenhuma em dizer que o Supremo deveria agir como editor da sociedade?




Ovo da serpente


Designo para a condução do feito o eminente Ministro Alexandre de Moraes, que poderá requerer à Presidência a estrutura material e de pessoal necessária para a respectiva condução.


É neste parágrafo que eclode o ovo da serpente gestado (sic), segundo alguns, no momento em que o ex-ministro do STF e atual ministro de Lula, Ricardo Lewandowski, contrariando o que diz expressamente a Constituição, garantiu os direitos políticos de Dilma Rousseff depois de a estocadora de vento sofrer impeachment. Graças a essa manobra, Dilma pôde concorrer ao Senado – pleito no qual acabou derrotada por Rodrigo Pacheco. O resto da tragédia você já conhece.




Juiz natural


E por que Alexandre de Moraes, você me pergunta? Não sei e o documento e seu signatário não fazem questão nenhuma de explicar a mim, a você, ao Congresso, ao Executivo da época (Bolsonaro), às Forças Armadas ou ao brasileiro comum por que destruiu o caro e necessário princípio do juiz natural e entregou o trono assim, de mão beijada, para Alexandre de Moraes. Essa vou ficar mesmo devendo.




O texto da Portaria 69, evidentemente, não é uma minuta de Golpe de Estado. Isso foi uma brincadeirinha com a narrativa de golpe criada em torno de mensagens de zés-lelés que existem por aí aos montes. Mas é, sim, a minuta de um golpe simbólico, um ikken hissatsu (será que usei certo?) que fere de morte justamente aquilo que diz defender, “a honorabilidade do STF”, porque avilta o nosso mais elementar senso de justiça.




Paulo Polzonoff Jr, Gazeta do Povo




























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Taxar os ricos? Não é uma boa ideia

 Por Jack Watt


No popular livro "The Trading Game", o autor britânico Gary Stevenson relata sua jornada como trader em um grande banco americano em Londres. Ele fez afirmações grandiosas sobre sua carreira comercial e a usou como trampolim para seu canal de sucesso no YouTube, "Garys Economics".

Um vento favorável à sua popularidade é que ele tem muitas visões da moda - por exemplo, que o dinheiro "é um símbolo", que imprimir dinheiro é semelhante à criação de riqueza e que o capitalismo é o problema. Ele mantém essas visões ao mesmo tempo em que percebe que a inflação nos preços dos bens de consumo e ativos prejudica os trabalhadores às custas dos ricos.

Uma visão apaixonada da desigualdade de riqueza anima seu trabalho, mas o seu é um caso comum. Tendo observado um problema, a teorização ad hoc e confusa impede a identificação das causas profundas e das soluções reais. (Os leitores interessados em desigualdade devem ouvir o podcast "Unanimity" de Mark Thornton.)

 

Economia descaracterizada

A economia é o estudo de como os indivíduos agem para satisfazer desejos virtualmente ilimitados em um mundo de recursos limitados e em constante mudança. No entanto, quando se fala em desigualdade de riqueza, pode-se ter certeza de que a economia está prestes a ser descaracterizada como um meio de armar o estado para distribuir um determinado estoque de riqueza em um mundo estático e de soma zero. Isso é redistribucionismo ou "antieconomia".

E foi assim que, em um vídeo recente, Stevenson expôs sua solução: "Taxe os ricos!" Ao defender seu caso, ele distinguiu entre renda e riqueza para explicar que não são aqueles com altos salários que ele quer tosquiar mais, mas aqueles que possuem muita riqueza. (Que tal um médico com um alto patrimônio líquido?)

Ele explica que as pessoas em sua mira possuem os recursos, terras e edifícios da nação - elas até possuem sua hipoteca! Ele diz que os assalariados podem deixar o país, mas os ricos - muitas vezes baseados no exterior - não estão na mesma posição porque os ativos que "acumulam" estão dentro do país. Não está claro por que isso significa que o investimento de capital não pode partir para jurisdições mais amigáveis.

 

De onde vem a renda?

Stevenson se ofende com a renda "passiva". No entanto, os austríacos entendem que o retorno sobre os ativos surge do produto de valor marginal descontado do capital, mais qualquer lucro ou prejuízo empresarial que aconteça. Isso é determinado pelas avaliações dos consumidores - o que há para criticar? Além disso, na abstração de um mercado desimpedido, não há garantia de lucro.

Mas a realidade não é desimpedida. Na verdade, o maior obstáculo vem do aparato estatal, particularmente do banco central e do tesouro do governo. E quanto àqueles que emprestam ao governo comprando seus títulos? Eles recebem uma renda que deriva de impostos e inflação - não há serviço para as preferências demonstradas do consumidor aqui.

A posição de Frank Chodorov, de que comprar dívida do governo é antiético, é astuta e defensável.

 

Quem credita o governo britânico?

O governo britânico está fortemente endividado e a população é pesadamente tributada. Dito isso, o fardo cai de forma extremamente desigual; mais de metade das famílias são receptoras líquidos de receitas fiscais. No entanto, é verdade que aqueles que contribuem, o que inclui a cada vez mais encolhida classe média, estão pagando os credores do governo, o que inclui os ricos. Mas observe que a maioria dos assalariados também possui ativos, então a oposição de um contra o outro é enganosa.

De fato, os maiores proprietários da dívida do governo britânico são os fundos de pensão dos trabalhadores e as seguradoras (24%); o Banco da Inglaterra (30%); e detentores estrangeiros (30%). O primeiro é em grande parte devido à classe média e o segundo remete a receita de juros ao Tesouro. Presumivelmente, então, é apenas o terceiro que enfrentaria o imposto extra de Stevenson, o que equivale ao nacionalismo econômico.

O elefante na sala aqui é que, se o governo gastasse menos, não precisaria incorrer em grandes déficits. Poderia, então, tributar menos a todos à medida que sua dívida diminuísse. No entanto, o governo teve superávits em apenas três dos 52 anos!

Essa ilusão fiscal esconde o verdadeiro custo dos gastos do governo e condena as sucessivas populações trabalhadoras a pagar juros sobre os gastos do passado.

 

A era da inflação permanente

Para agravar o problema, há o fato de que raramente há escassez de credores para a entidade singular que sempre pode (nominalmente) pagar suas dívidas. Agora chegamos à causa raiz do problema: o banco central.

Para os formuladores de políticas monetárias, uma deflação sustentada no produto interno bruto nominal é intolerável. Embora eles usem modelagem macro da moda para racionalizá-lo, o mecanismo que garante que o PIB suba é o da criação de dinheiro amplo. Esta é a era da inflação permanente.

Os formuladores de políticas garantem, por meio de pronunciamentos e operações de mercado aberto, que a taxa de tendência de crescimento do dinheiro amplo permaneça positiva o suficiente para atingir sua meta de inflação de preços. Não há limite - eles aumentaram os balanços do banco central em grande medida para garantir isso.

Na medida em que esse mecanismo funciona por meio dos mercados de crédito, ele distorce os preços relativos e desloca a renda e a riqueza em favor daqueles que têm garantias para ainda mais empréstimos. Na medida em que a dívida do governo é monetizada diretamente, o governo aumenta sua renda real às custas dos detentores de dinheiro. Ou seja, as grandes corporações, os ricos e o governo ganham às custas do resto, soma zero.

No entanto, a consequência mais insidiosa da inflação permanente é que ela faz com que os bens duráveis sejam negociados com um prêmio estrutural em relação aos perecíveis. Este é o fenômeno que se apresenta como um aperto da classe média.

Como explica Guido Hülsmann, o bem mais perecível é o trabalho: um momento de serviço de trabalho não pode ser armazenado em nenhum grau. Compare isso com bens duráveis, como imóveis e ativos financeiros, e vemos que todos que trocam seu trabalho por salários estão realmente engajados em uma corrida para trocá-los por bens duráveis.

Uma das consequências é que os salários auferidos pela população trabalhadora valem menos em termos de bens duráveis com o passar do tempo. Dado que a renda nominal geralmente aumenta durante uma carreira, quanto mais cedo uma carreira começa, melhor.

A ponte levadiça está sendo erguida nas gerações mais jovens e em qualquer pessoa cuja renda nominal permaneça baixa.

 

Por que não gastar menos?

Soma-se à draga estrutural da inflação a carga tributária. Ao contrário da ideia de que os contribuintes estão trabalhando para pagar os ricos, desde que a maior parte da dívida seja constantemente rolada (com déficits), os credores em conjunto estão recebendo apenas pagamentos de juros dos contribuintes - na Grã-Bretanha, estes são 7-8% dos gastos.

O restante da arrecadação de impostos, além de novos empréstimos, financia os gastos atuais do governo, que por sua natureza são um uso não econômico e planejado centralmente de recursos direcionados ao capricho de políticos e burocratas.

Um argumento superior para reduzir a carga tributária defenderia cortes nos gastos do governo, a venda de ativos "públicos" e um maior investimento privado para substituir os gastos públicos.

 

E se "nós" quiséssemos levantar mais a ponte levadiça?

Mas a proposta de Stevenson é politicamente rápida. Então, o que isso significaria?

Isso significaria uma redução no investimento, pois os investidores consomem mais ou transferem capital para outro lugar. Se os estrangeiros fossem visados, isso reduziria o investimento estrangeiro direto, o que tende a enfraquecer a moeda. Os custos dos empréstimos subiriam para todos, aumentando a carga tributária devido aos juros da dívida pública. Isso tenderia a aumentar o desemprego, reduzir a produção total e reduzir a renda real.

No paradigma atual, o Banco da Inglaterra responderia cortando a taxa básica. Isso reduziria a carga tributária atual resultante dos juros, mas exacerbaria a inflação de preços e o ganho de Cantillon para aqueles com ativos, que podem emprestar mais. Os credores obteriam ganhos de capital à medida que seus ativos fossem reprecificados de acordo com taxas mais baixas, elevando a ponte levadiça ainda mais rápido.

Stevenson pode contra-argumentar que o aumento do imposto sobre os ricos permitiria que os trabalhadores pagassem menos e aumentassem sua renda líquida nominal. De fato, ele afirma que "se os tributarmos mais, podemos tributá-los menos".

Mas você não pode simplesmente transferir a carga tributária da renda para o capital, como se estivesse dividindo uma torta de maneira diferente. O tamanho e a composição da torta são alterados.

A tributação do capital aumenta os custos de produção e leva a uma menor oferta de bens de consumo futuro e a menores rendas reais. Afinal, o trabalho precisa de capital para aumentar sua produtividade, e o Reino Unido é uma nação com produtividade esclerosada. Os resultados seriam sentidos principalmente pelos que ganham menos, que são forçados a cortar o consumo à medida que os preços sobem antes da renda.

 

Resumo

Isso não significa que impostos mais pesados sobre os "ricos" levem a uma maior riqueza para a classe média. Pode ajudar os funcionários do estado a continuarem fugindo da ordem de mercado de renda e riqueza, mas não pode ajudar os padrões de vida em geral.

Uma redução na carga tributária sobre os trabalhadores é parte da solução, mas é necessário um plano para reduzir fortemente os gastos do governo - e o volume de recursos na esfera pública em geral.

A causa final do problema é a era da inflação permanente. É isso que permite gastos generosos do governo voltados para fins egoístas, que aumenta o custo de vida, que barateia a mão de obra em relação ao setor imobiliário e à riqueza e, finalmente, que levanta a ponte levadiça para as gerações mais jovens e os que ganham menos. Toda a ira deve ser apontada para o banco central e o aparato político.

 

Este artigo foi originalmente publicado no Mises Institute.




























publicadaemhttps://mises.org.br/artigos/3497/taxar-os-ricos-nao-e-uma-boa-ideia

QUATRO DITADORES EM UM

GILBERTOSIMÕESPIRES/PONTOCRITICO

QUATRO EM UM
O imparável sinistro Alexandre de Moraes, por conta das suas nojentas e absurdas decisões, já entrou para a história mundial como MINISTRO DITADOR BRASILEIRO, do tipo -QUATRO EM UM-. Além de revelar uma autoimagem de TODO PODEROSO, mestre soberano do BLEFE POLÍTICO, o dito cujo incorporou, com absoluta notoriedade e incrível precisão:


DITADORES INCORPORADOS
1- a FISIONOMIA DE MUSSOLINI;

2- a CRUELDADE DE LENIN;

3- a MENTALIDADE PSICOPÁTICA DE HITLER; e

4- a PERVERSIDADE DE STALIN


INDICIADOS
Obediente fiel e determinado aos atos que marcaram as atitudes dos QUATRO DITADORES que incorporou, o eterno insatisfeito MORAES, depois de ter indiciado o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e mais 35 -CRIMINOSOS- por tentativa de um SUPOSTO GOLPE, quer porque quer a cabeça do decente deputado federal Marcel Van Hattem. Ontem, com um enorme sorriso, Moraes e seus seguidores devem ter festejado muito o indiciamento de Van Hattem, pela Política Federal. 


MUITO ESTRANHO
Pois, levando em conta que os áudios com os conteúdos das reuniões do SUPOSTO GOLPE, como quer Alexandre de Moraes e a sua Polícia Federal, foram mais do que esclarecedores para o indiciamento dos -37 GOLPISTAS-, o que me deixa muito intrigado é o fato de não ter sido minimamente mencionado o nome do então vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, hoje senador pelo RS. É, no mínimo, muito estranho, pois Mourão sabia de tudo que se passava no Planalto...Muito estranho...
















https://www.pontocritico.com/artigo/quatro-ditadores-em-um

A justiça da Rainha Louca,

 por Flávio Gordon


Assim como ocorreu nos regimes totalitários do século 20, notadamente com o Partido Comunista na URSS, a mística do STF como “bastião da democracia” e “editor da sociedade” avançou à medida que o partido em forma de corte tornava-se consciente do seu isolamento e, consequentemente, da sua falta de legitimidade. E, como sói acontecer em se tratando de poder político, uma autoridade carente de legitimidade degenera necessariamente em autoritarismo. Na URSS, o resultado desse isolamento e falta de representatividade foi o Grande Terror stalinista. Hoje, no Brasil, o indiciamento de 37 pessoas (incluindo um padre) por uma pretensa tentativa de “golpe de Estado” é um corolário lógico de um desenvolvimento análogo, com um modus operandi similar à politização stalinista do direito: primeiro, apontam-se os nomes dos condenados; em seguida, fabrica-se o caso.


Sobre o caso bolchevique, escreveu o historiador Robert Conquest em The Great Terror:


“É claro, a partir dos relatos da reunião do Comitê Central nove dias antes da Revolução de Outubro em 1917, que a ideia de insurreição ‘não era popular’ e que ‘as massas receberam nosso apelo com perplexidade’. Mesmo os relatos da maioria das guarnições foram mornos. A tomada do poder foi, de fato, quase inteiramente uma operação militar, realizada por um pequeno número de Guardas Vermelhos, apenas em parte vindos das fábricas, e um grupo maior de soldados bolchevizados. As massas trabalhadoras permaneceram neutras. Tanto então quanto na Guerra Civil que se seguiu, por ousadia e disciplina, alguns milhares de camaradas impuseram-se à Rússia, enfrentando os diversos representantes de todas as tendências políticas e sociais, com a perspectiva certa de aniquilação conjunta em caso de fracasso. Os ‘Velhos Bolcheviques’ tinham o prestígio dos anos de clandestinidade, e a visão de longo prazo que os levou a formar tal partido lhes conferiu um prestígio especial: o mito do Partido, fonte de seus quadros dirigentes até meados da década de 1930, estava na luta clandestina. Mas a força vital que forjou nesses indivíduos uma solidariedade partidária suprema foi a Guerra Civil. Do outro lado, restava apenas a ideia do Partido. O Partido, desconectado de sua justificativa social, agora repousava apenas no dogma. Tornara-se, da forma mais clássica, um exemplo de seita, de fanatismo. Assumia que o apoio popular ou proletário poderia ser dispensado e que a mera integridade de motivos seria suficiente, justificando tudo no longo prazo. Agora, sentia que representava não tanto o proletariado russo como ele existia, mas os interesses futuros e reais desse proletariado. Sua justificativa não vinha mais da política do presente, mas da política da profecia. De dentro de si mesmo, das ideias nas mentes de seus principais membros, provinham as fontes de sua lealdade e solidariedade”.


Muito tempo antes de eventos como o 8 de janeiro, ao menos metade do eleitorado brasileiro já vinha sendo desrespeitado, debochado e criminalizado pelo tribunal eleitoral


No Brasil de 2024, o partido-corte dispensa não apenas a legitimidade do apoio popular (o que seria razoável em se tratando, em tese, de um tribunal constitucional), mas, o que é realmente grave, dispensa até mesmo as leis e a Constituição do país. Ao longo de todo o processo eleitoral de 2022, que trouxe de volta o comunopetismo ao poder, o TSE (o braço eleitoral do STF) portou-se como parceiro de um dos lados da disputa, mandando às favas a exigência de imparcialidade e isonomia. Em relação aos muitos questionamentos legítimos acerca da confiabilidade e transparência do método de sufrágio, não deu nenhuma resposta convincente, a não ser a da força bruta e a da censura. Ao longo de todo o ano de 2022 – e, a bem da verdade, desde 2018, quando seus membros não cansaram de demonstrar terem considerado ilegítima e aberrante a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro –, o partido-corte empurrou goela abaixo do eleitor brasileiro a mitologia que retratava seus quadros como heróis e guardiões de uma democracia ameaçada por terríveis vilões golpistas, os quais ousavam levantar dúvidas sobre o inescrutável processo eleitoral brasileiro. Isso tudo muito antes do 8 de janeiro.

O ativista Luís Roberto Barroso, então presidente do tribunal eleitoral, já havia profetizado a participação das Forças Armadas brasileiras no futuro arranjo golpista. Sem espelho em casa, não via problema no fato de uma corte eleitoral infestada de militantes antibolsonaristas – capazes, por exemplo, de veicular fake news a fim de debochar da legítima demanda social por mais auditabilidade no processo eleitoral –,  mas acusava aos quatros ventos uma suposta politização das Forças Armadas. Com ares de magnanimidade olímpica, convidou as Forças Armadas para integrar uma tal Comissão de Transparência Eleitoral (cujo objetivo nominal, vejam vocês, era garantir eleições mais transparentes), apenas para rejeitar nada menos que todas as recomendações feitas por uma equipe militar especializada em questões de cibersegurança. Em suma, as Forças Armadas deveriam participar do espetáculo, mas não atuar realmente no aprimoramento do processo eleitoral.

Recorde-se que, à época, uma das recomendações dos técnicos militares foi que, para o teste de integridade, as urnas eletrônicas fossem selecionadas por sorteio. A resposta dada pelo TSE? Quase um deboche. Segundo o tribunal, esse procedimento poderia ser adotado nos próximos pleitos, mas, para 2022, já havia “um combinado” para que a escolha das seções eleitorais fosse feita pelas próprias entidades fiscalizadoras. Sim, um combinado. Uma exigência básica de qualquer teste é que a amostragem do material em análise seja aleatória, e não previamente selecionada por “entidades fiscalizadoras” que, como sugere o velho adágio latino (Quis custodiet ipsos custodes?), deveriam, elas próprias, ser fiscalizadas em primeiro lugar. Mas, como já havia um combinado (entre quem?), descartou-se essa exigência com toda a naturalidade.

Como escreveu recentemente Jeff Bezos em seu próprio jornal, o Washington Post: “As máquinas de votação devem atender a dois requisitos. Elas devem contar os votos com precisão, e as pessoas devem acreditar que os votos estão sendo contados com precisão. O segundo requisito é distinto do primeiro e tão importante quanto”. Rejeitando e criminalizando todas as críticas e demandas em relação a esse requisito no Brasil, os próceres do tribunal eleitoral jamais se mostraram interessados em mais transparência, tampouco na descentralização dos mecanismos de auditoria. Ao contrário, tudo fizeram para circunscrever o processo eleitoral ao próprio tribunal, centralizando poderes, decidindo sobre o debate público e dando a palavra final sobre as opções disponíveis ao eleitor, como se as eleições fossem sua propriedade particular.

A demanda do eleitor brasileiro pelo voto impresso auditável – uma demanda que, no passado, sempre foi suprapartidária –  adveio da percepção de que nosso sistema eleitoral é uma espécie uma caixa preta acessível apenas a técnicos especializados e funcionários de um tribunal cada vez mais político-partidarizado. Foi isso que cobriu a última eleição presidencial com um manto de desconfiança e animosidade social. Muito tempo antes de eventos como o 8 de janeiro, ao menos metade do eleitorado brasileiro já vinha sendo desrespeitado, debochado e criminalizado pelo tribunal eleitoral. Há muito já se havia decidido pela tese do golpe. “Primeiro a sentença, depois o julgamento!” – eis o mote da Rainha Louca que tem orientado o novo direito revolucionário no Brasil lulopetista.



 Flávio Gordon, Revista Oeste



















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Madre Leônia: Paraná vai ganhar uma santa

 GAZETADOPOVO/YOUTUBE


Madre Leônia: Paraná vai ganhar uma santa


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Bolsonaro ironiza governo Lula após dólar bater R$ 6 pela primeira vez na história

 REVISTAOESTE/YOUTUBE


Bolsonaro ironiza governo Lula após dólar bater R$ 6 pela primeira vez na história


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Cadastro nacional de animais: O primeiro passo para mais impostos?

 RUBINHO NUNES/YOUTUBE


Cadastro nacional de animais: O primeiro passo para mais impostos?


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Urgente: procurador do MP afirma que não houve crime de golpe de Estado!

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Urgente: procurador do MP afirma que não houve crime de golpe de Estado!


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A RENDIÇÃO DE HADDAD É A PREPARAÇÃO PARA O ASSALTO FINAL AO CONGRESSO

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JORNAIS NO BRASIL HOJE PRIMEIRA PÁGINA - NEWSPAPERS IN BRAZIL TODAY

 ANDRADEJR
























 


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