Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Dois Papas, dois caminhos

Alex Pipkin 


Com a morte do Papa Francisco, encerra-se o pontificado do primeiro papa latino-americano da história da Igreja: Jorge Mario Bergoglio, o jesuíta argentino que assumiu o trono de Pedro com a promessa de uma “Igreja pobre para os pobres”. De fato, ele representou uma guinada progressista dentro de uma instituição que sempre se viu como guardiã da tradição.


Sua morte convida à comparação inevitável com Karol Wojtyła – João Paulo II, figura monumental cuja liderança transcendeu as fronteiras da fé católica e marcou de forma indelével o século XX. Enquanto João Paulo II enfrentava o comunismo com coragem moral e firmeza doutrinária, Francisco parecia muitas vezes disposto a fazer concessões ideológicas. Wojtyła sabia o valor da liberdade – não a liberdade hedonista dos desejos, mas a liberdade espiritual e política de uma alma responsável diante de Deus e da história. Ele falava com clareza contra os totalitarismos e foi peça-chave no colapso da Cortina de Ferro. Francisco, por outro lado, preferiu o silêncio em momentos cruciais, em especial, diante de regimes autoritários e ditaduras contemporâneas, como na Nicarágua, Cuba ou China. Sob o manto da prudência, sua diplomacia soou muitas vezes como omissão.


João Paulo II exaltava o esforço pessoal, a dignidade do trabalho, a responsabilidade do indivíduo. Sua fé dialogava com a razão, e sua teologia estava enraizada na busca da verdade. Já Francisco, frequentemente, optou por uma retórica populista, aproximando-se de bandeiras socioeconômicas que flertam com a ideologia da teologia da libertação, uma corrente que confundiu caridade com coletivismo e que erra ao enxergar o Evangelho como um manifesto político.


Francisco frequentemente pareceu confundir até mesmo os mandamentos divinos no campo econômico. Enquanto Wojtyła compreendia que o lucro – quando obtido de forma honesta e responsável – era moral, necessário e motor do progresso humano, Francisco se encantava com fantasias utópicas. Em seu discurso, o lucro era muitas vezes retratado como imoral, como se o ganho legítimo fosse automaticamente uma forma de exploração. Essa visão ecoava os vícios de um progressismo ideológico que demoniza o mercado, mas canoniza políticas estatais assistencialistas, políticas que, ainda que bem-intencionadas, levaram inúmeros povos à estagnação, à servidão disfarçada e à transformação dos pobres em súditos do Estado.


No Antigo Testamento, o lucro lícito era considerado uma bênção, fruto do trabalho, da prudência e da aliança com Deus. Já o Novo Testamento, passou a enfatizar o desprendimento material, a renúncia e a valorização da pobreza como virtude espiritual. A ênfase de Francisco era claramente hostil ao lucro e à livre iniciativa, contrastando com vozes como a de João Paulo II, que reconciliavam fé e prosperidade legítima. Essas divergências não apenas influenciaram o campo teológico como também dividiram a própria Igreja quanto ao papel do mercado e da liberdade econômica.


João Paulo II via na liberdade econômica um caminho para a dignidade humana. Francisco, muitas vezes, a via como ameaça. Em nome de uma suposta “justiça social”, terminou por obscurecer os princípios morais mais elementares da prosperidade: mérito, responsabilidade, liberdade e propriedade. Francisco confundiu acolhimento com condescendência, pastoral com hesitação, misericórdia com relativismo. Em nome da “escuta”, comprometeu a clareza moral. Em nome do “diálogo”, obscureceu o anúncio. Enquanto João Paulo II inspirava fidelidade e sacrifício, Francisco gerava extrema ambiguidade.


Boas intenções não bastam quando se lidera uma instituição milenar que carrega o peso da fé de bilhões. Uma Igreja que, ao se dobrar ao espírito do tempo, perde seu espírito eterno. Em tempos em que o Ocidente enfrenta uma crise de identidade – cultural, moral e espiritual -, o peso de uma liderança clara se torna ainda mais necessário. E é aí que a figura de João Paulo II, mesmo falecido, se impõe como farol diante das sombras deixadas pelo pontificado de Francisco.


Que a morte do Papa Francisco seja o início de um novo ciclo em que a Igreja reencontre sua clareza, sua coragem e sua verdade, aquela mesma verdade que Wojtyła proclamava com força e serenidade: “Não tenhais medo”.


Entre Wojtyła e Bergoglio, há a distância entre um farol moral e uma vela tremulando ao vento.






















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Milei e a redução da pobreza na Argentina: uma lição valiosa

  Carlos Junior 


Dizem que coisas que têm tudo para dar errado acabam dando errado mesmo. O contrário não é tão verdadeiro, pois a exatidão matemática esbarra no caos da realidade. Uma fórmula certa pode ser infrutífera sem deixar de ter a validade ao seu lado. A aplicação depende de uma série infindável de variáveis.


Eis o caso de Javier Milei. A sua vitória eleitoral em 2023 representou o triunfo de tudo o que a Argentina desprezou desde Juan Manuel Perón – por isso mesmo, os nossos hermanos mergulharam num mar de pobreza e crises institucionais, virando uma típica republiqueta. Uma plataforma de privatizações, redução da máquina pública e do Leviatã estatal, bem como a desburocratização de setores da economia: caminhos da prosperidade provadamente corretos pela história, mas sujeitos a recuos ou fiascos a depender do andar da carruagem política.


Porém, Milei teve coragem. A esquerda argentina chiou, fez algazarra e tentou sabotar a sua agenda de todas as formas, mas a marcha da insensatez foi em vão. Os resultados estão aparecendo agora: redução de 52% para 38% dos pobres argentinos, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), o IBGE argentino – sem um Pochmann por lá, graças a Deus. O número de indigentes teve uma redução de praticamente dez pontos percentuais.


O que fez o presidente Milei? Enxugou a máquina pública ao demitir pouco menos de 38 mil funcionários públicos, apresentou um pacote consistente de reformas liberais – aprovado em 2024 – e respeitou as leis de mercado que muitos terraplanistas econômicos ignoram solenemente. Privatizou estatais e eliminou regulamentações inúteis que impediam ou dificultavam o investimento estrangeiro, bem como a atividade empresarial. Em suma: ele cumpriu o que prometeu. Deu ao país um choque de gestão ao seguir a plataforma liberal tão necessária para o reerguimento de uma nação arruinada pelo peronismo.


Hayek ensinou que os burocratas não conseguem administrar centralmente um caos de intenções e objetivos diversos – esse caos é a economia. Quanto mais regulamentações, mais dificuldades para o setor produtivo empreender a sua atividade e menos empresas saem do papel. A consequência lógica é a diminuição dos empregos e dos salários, pois os negócios já existentes têm um excedente de mão de obra e não precisam oferecer condições atraentes aos empregados com tal quadro estabelecido. Isso explica como o capitalismo de compadrio é tão benquisto por políticos e grandes empresários, já que os primeiros concentram poder ao definir quem pode ou não atuar na iniciativa privada e os últimos aniquilam futuros concorrentes e gastos com funcionários e produção.


Tais fatos foram desprezados pelas nações do Terceiro Mundo. Não cabem maiores considerações a respeito, tampouco entrar em análises como a de Max Weber – falha e incompleta, por sinal. Mas é um dado real: os países economicamente frágeis experimentaram dois caminhos: o capitalismo de compadrio, que asfixia a livre iniciativa e recompensa uma elite corrupta, e, do outro lado, veio o socialismo nos moldes soviéticos, que gerou não apenas a miséria típica do Leviatã comunista, mas uma tirania totalitária assassina em larga escala. Como diria Roberto Campos, o capitalismo não fracassou na América Latina, apenas não deu o ar da graça.


A Argentina, de tanto insistir em fórmulas equivocadas e colher resultados desastrosos, parece ter aprendido a lição. Mesmo com a algazarra violenta nas ruas perpetrada pelos esquerdistas e toda a campanha difamatória na imprensa, o apoio ao presidente Milei continua firme e forte. Os sinais advindos da economia são ótimos. Entretanto, nossos hermanos não podem retroceder em momento algum. Sabemos pela nossa própria experiência que trilhar o caminho da responsabilidade fiscal é tarefa árdua, pois os populistas de esquerda vendem soluções fáceis para problemas difíceis, apelando para o assistencialismo como medida única no combate às desigualdades – e a história mostra como eles são bem-sucedidos em tal empreitada diabólica.


Comparem com o que estamos vendo no Brasil. Por mais que o nosso país faça um esforço descomunal para ser pobre, o Plano Real e as reformas feitas por governos com coragem necessária para empreendê-las nos salvaram da tragédia argentina. Porém, a volta da esquerda ao poder – estou falando apenas do Poder Executivo, ela nunca deixou de ditar os rumos políticos – trouxe de volta às práticas nefastas responsáveis por destruir a nossa economia na década passada. O próprio governo já admitiu o colapso das contas públicas em 2027. Ainda assim, nenhuma iniciativa no sentido de cortar gastos, reduzir despesas e facilitar a vida do setor produtivo é vista no horizonte. 


O sucesso inegável de Javier Milei deve servir de exemplo para os políticos latinos. É a prova cabal de que se pode gerar prosperidade e combater a pobreza com mais capitalismo, não o contrário. A Argentina fez escolhas erradas durante décadas e colheu um mar de miseráveis e indigentes. Que os nossos irmãos do continente possam enxergar tal empreitada exitosa e aplicá-la em seus domínios locais. Quanto ao Brasil… Oremos.















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Fraude no INSS: sindicato de irmão do ex-presidiário Lula faturou até R$155 milhões ao ano, de 2020 a 2024

  Partido Novo pede para TCU investigar "apropriação indevida" do dinheiro


Parlamentares do partido Novo na Câmara e no Senado denunciaram ao Tribunal de Contas da União (TCU) a alta de 564% na arrecadação suspeita do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (SINDNAPI/FS), ligado ao José Ferreira da Silva — o Frei Chico, irmão do presidente Lula (PT). O Novo pediu que o TCU investigue indícios de apropriação indevida de recursos públicos pelo sindicato listado entre as entidades que mais arrecadaram com descontos ilegais de um esquema que sangrou R$ 6,3 bilhões de aposentadorias e pensões do INSS.

Cinco deputados e um senador do Novo enviaram ao TCU, nesta terça (29), a denúncia de que o SINDNAPI é uma das entidades que mais arrecadaram valores no esquema investigado na Operação Sem Desconto, tendo sua receita ampliada de R$ 23 milhões para R$ 155 milhões anuais, entre 2020 e 2024.

A representação tem como base dados da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Portal da Transparência, levantados pelos técnicos de fiscalização do Novo no Congresso. E foi assinada pelos parlamentares do Novo: deputados federais Marcel van Hattem (RS), Adriana Ventura (SP), Ricardo Salles (SP), Luiz Lima (RJ), Gilson Marques (SC) e o senador Eduardo Girão (CE).

Omissão com sindicato

Os parlamentares do Novo citam possível omissão da Polícia Federal em investigar o sindicato do parente de Lula, mesmo diante de indícios de que o SINDNAPI supere a arrecadação de outras entidades envolvidas na Operação Sem Desconto. “Esse aumento não tem justificativa plausível, e os indícios de irregularidades são evidentes”, afirmaram os autores da representação.

O relatório da CGU divulgado em setembro de 2024 mostrou que 97,6% dos aposentados entrevistados afirmaram não ter autorizado os descontos em seus benefícios. E o Novo expõe fortes evidências de que o SINDNAPI vem recebendo valores vultosos por meio de descontos indevidos nas aposentadorias e pensões de beneficiários do INSS, atingindo até quem não autorizou qualquer tipo de filiação ou contribuição à entidade.

A representação pede que o TCU suspenda imediatamente novos repasses públicos ao sindicato de Frei Chico, e determine uma auditoria específica para apurar os danos causados aos aposentados e ao erário. O documento das bancadas do Novo ainda solicita que o Ministério Público Federal avalie responsabilidades civis e criminais sobre o caso do SINDNAPI.

Ministro pressionado

O deputado Marcel van Hattem entregou a representação para o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o alertou sobre os riscos de não incluir o SINDNAPI nas investigações da PF, ontem (29), durante a audiência pública na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputado.

“Eu quero saber se esse sindicato tem todo esse histórico e, mesmo assim, o seu chefe da Polícia Federal decidiu dizer que na investigação não estava esse sindicato envolvido. Ele estaria prevaricando? Ou ele não conhece esses dados? Se não conhece, eu peço imediatamente que Vossa Excelência passe para o seu chefe da Polícia Federal e ordene a inclusão do sindicato do irmão do Lula na investigação. Ou o roubo não aconteceu aqui? Onde chegou R$ 154 milhões do dinheiro dos aposentados, recolhido, a maior parte certamente indevidamente?”, questionou Van Hattem.

Diário do Poder
















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Sob o 'cartel lula-stf-globolixo', estatais têm segundo maior déficit da série histórica para o 1º trimestre

   Saldo negativo somou R$ 1,3 bilhão de janeiro a março deste ano, segundo o Banco Central


As estatais registraram déficit de R$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre de 2025, segundo o Banco Central. O valor é o segundo maior da série histórica para o período, atrás apenas do registrado no primeiro trimestre de 2024, quando o saldo negativo foi de R$ 1,5 bilhão.

Somente em março deste ano, o déficit foi de R$ 566 milhões, de acordo com o relatório Estatísticas Fiscais, divulgado pelo Banco Central nesta quarta-feira, 30. Em março de 2024, o resultado havia sido negativo em R$ 343 milhões. 

De janeiro a março de 2025, as estatais federais apresentaram déficit de R$ 1,75 bilhão. As estaduais, no entanto, tiveram superávit de R$ 1,04 bilhão. As municipais registraram déficit de R$ 560 milhões no mesmo período. 

O Banco Central calcula a necessidade de financiamento do setor público com base na variação do endividamento dos entes federativos, já que não tem acesso a todos os dados de receita e despesa. Banco Central: déficit do setor público consolidado é de R$ 948,5 bilhões 

Em 12 meses, o setor público consolidado teve déficit de R$ 13,5 bilhões, o equivalente a 0,11% do Produto Interno Bruto (PIB). 

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, ficou negativo em R$ 71,6 bilhões em março. 

Em 12 meses, o déficit nominal totalizou R$ 948,5 bilhões, o equivalente a 7,92% do PIB. Os juros nominais somaram R$ 75,2 bilhões em março, acima dos R$ 64,2 bilhões registrados no mesmo mês de 2024.


Revista Oeste



















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Não era a única cópia

  Dartagnan da Silva Zanela


Quando jovem, Napoleão Bonaparte participou de um concurso, no qual apresentou um texto que versava sobre o seguinte tema: "Quais são as verdades e sentimentos fundamentais que um homem deve dominar para ser feliz?"

O ano era 1791, e ele esperava ganhar o prêmio de 1200 francos.

Ele levou seis meses para escrever a tal redação e, no final das contas, não obteve êxito na sua empreitada.

Apesar de não ter sido vitorioso, seu texto é, ainda hoje, digno de ser lido e meditado, tamanha é a sua atualidade, visto que suas palavras nos convidam a uma profunda reflexão sobre as ambições insaciáveis que vicejam na alma humana.

Aliás, vejamos um trecho do dito-cujo: "...a ambição que leva governos e fortunas à ruína, que se alimenta de sangue e crimes, a ambição é, como todas as paixões desordenadas, uma febre violenta e irracional que só cessa, como uma conflagração que, atiçada por um vento impiedoso, só finda depois de tudo ter sido consumido."

Palavras nesse tom foram, ao longo de algumas páginas, ilustradas com diversos exemplos históricos, que iam de Alexandre Magno, passando por Júlio César e, por fim, chegando a Oliver Cromwell.

Agora, já pensou se esse brado contra a tirania tivesse sido apresentado ao imperador Napoleão? Então, foi.

Seu ministro das Relações Exteriores, Talleyrand, desenterrou o referido e o entregou ao imperador francês. Após lê-lo, Bonaparte teria dito que o autor daquela missiva merecia ser açoitado e, então, Sua Majestade murmurou, enquanto jogava no fogo aquilo que imaginava ser a única cópia: "Que ideias ridículas eu tive e como ficaria chateado se tivessem sido impressas".

Atualmente, não temos mais entre nós homens da envergadura titânica de um Alexandre Magno ou de um Napoleão, porém, não são poucas as imitações fajutas que infestam nossa época com suas pretensões megalomaníacas e, por isso, creio que a leitura da tal redação poderia fazer muito bem a inúmeros corações despoticamente peludos e, quem sabe, inspirá-los a mudar de rumo, antes que seja tarde.

Sim, antes que seja tarde, porque, como o poeta Juvenal nos lembra, o mundo inteiro não foi grande o suficiente para a ambição de Alexandre, mas, no final, um caixão bastou.

De mais a mais, de que adianta ao homem ganhar o mundo se ele perder tudo? Realmente vale a pena? Pois é, foi o que eu imaginei.

*           O autor, Dartagnan da Silva Zanela, é professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de "A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO", entre outros livros.














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Não basta ser, tem que parecer ser

 Alex Pipkin, PhD


   Este lema, que se tornou a regra número um para os saqueadores do Brasil, deixou de ser uma farsa. O roubo, agora, é descarado. Mas o que realmente choca não é apenas o furto. Há total indiferença com o dinheiro que, de fato, não é deles, mas sim do contribuinte. O que vemos é um desgoverno que ignora não apenas os limites, mas qualquer tipo de responsabilidade com os recursos do povo.

Estamos diante de um cenário de irresponsabilidade profunda.

Comportamento perdulário, um desperdício escancarado e uma verdadeira tragédia anunciada. É como aquela pessoa que, sem dinheiro suficiente para se manter, decide fazer festas, viagens e mais festas, até que, inevitavelmente, a falência chega. O Brasil vive isso todos os dias, e parece existir uma banalização do colapso, como se esse fosse uma consequência aceitável ou, pior, inevitável. 

A comitiva vermelho, verde-amarela para o funeral do Papa em Roma, é apenas um sintoma de uma doença maior. Enquanto países responsáveis, como a França e os Estados Unidos enviaram delegações enxutas e objetivas, o Brasil, sem qualquer pudor, enviou uma comitiva de 20 pessoas. Não é uma questão de "honrar" o Papa. Isso é banalidade. O que está em jogo aqui é um completo desrespeito com o erário público. Não é um desfile de vaidades. É exatamente esse tipo de desperdício que revela o que está por trás de toda essa gestão de recursos: a total falta de um código de ética, de normas claras, de qualquer regulamentação que defina o que é aceitável no uso do dinheiro público.

Em qualquer empresa séria, os gastos são controlados. Há uma política de contenção, uma análise de custos, uma necessidade clara de justificar qualquer despesa. Isso é óbvio. Por que no governo não há o mesmo tipo de disciplina? Por que não há um código de ética do que é aceitável?

Na classe política impera a "casa da mãe Joana"! Desnecessário justificar suas escolhas. Como uma festa sem fim, a conta só chega quando não há mais recursos, quando não há mais o que fazer. Aí, tribute-se a todos.

O povo já vive a crise, já ajusta seu orçamento, já corta custos, já se aperta para sobreviver. Mas os governantes parecem viver em um mundo paralelo, onde as festas continuam, onde os recursos parecem não ter fim. Eles não só ignoram as dificuldades, mas as alimentam, criando um abismo cada vez mais profundo. Eles gastam sem pensar, como se o amanhã não existisse. Não há mais limites, não há mais critérios. Não existe mais o temor, nem o pudor. O dinheiro não é deles, é do povo!

A tragédia está anunciada. E o Brasil precisa urgentemente de uma mudança de mentalidade. Há completa desconexão com a realidade. 

A falência não é uma questão de "se", mas de "quando". E isso, como em qualquer roteiro de desastre, é apenas uma questão de tempo.

Talvez esse desgoverno petista nos faça esperar por uma catástrofe tão grande que não haverá mais chance de recuperação. Não nos restará outra opção senão olhar para os escombros e lamentar por tudo o que poderia ter sido salvo, mas que foi perdido pela farsa do "governo do povo" - para a deselite petista! -, talvez de forma irreparável.

Triste. Lamentável "progressismo" do atraso!











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No Brasil, o Estado é o problema

   Percival Puggina


  O país é maravilhoso. O território, uma dádiva que evidencia a nacionalidade do Criador. Aqui, o trabalhador trabalha e o empreendedor empreende, mas a superestrutura estatal é uma vergonha. De cima para baixo, a Política é um desastre moral e operacional e a Justiça se politiza a olhos vistos; se houver para a palavra “politização” um sentido bom, não se aplica ao caso. O Estado empobrece a sociedade comendo a galinha nos almoços e os ovos de ouro nos jantares; suga e engessa o empreendedorismo, inibe a empregabilidade, instrumentaliza ideologicamente a pedagogia; a Educação é um fiasco, a cultura se degrada e a ignorância tem futuro. A dívida gerada pela falsa prodigalidade estatal não perdoa nem o nascituro. Ao berçário, o brasileirinho já chega endividado. Por essas e tantas outras, em 2023, cinco milhões de conterrâneos viviam no exterior e em 2024 outros 400 mil foram construir suas vidas fora daqui.

Penso que essa breve e ríspida introdução deixa claro o quanto é tenebroso por conta própria o território da política, onde a cúpula do Poder Judiciário foi buscar espaço e protagonismo, com intervenções que marcam de modo controverso a história desta última década. Eventos, aliás, que seus ministros mais falantes descrevem como se fossem observadores neutros, aparentando ignorar o peso determinante de sua própria atuação.

Nem mesmo os préstimos do Consórcio Goebbels de Comunicação, recitando a narrativa oficial como mantra, ao longo de mais de dois anos, conseguiu impedir que a sociedade desenrolasse o pacote acusatório e percebesse a distância que separa o muito dito do pouco realmente feito antes e durante o 8 de janeiro. Recentíssimo levantamento de opiniões elaborado por Paraná Pesquisas mostra que apenas três em cada dez brasileiros consideram ter ocorrido um golpe de estado no início de 2023, sendo conveniente prender essas pessoas por muitos anos. Ou seja, o mantra oficial levou um “capote” e a ninguém mais convence! 

Quando a Política e o Direito se entreveram num formato híbrido, para não dizer promíscuo, ambos ficam lesados! Reiterei essa convicção assistindo a sessão da 1ª Turma do STF que tornou réus os acusados correspondentes ao Núcleo I do inquérito relativo aos eventos. Ficou evidente a semelhança entre o que assistia e os muitos julgamentos políticos em regimes totalitários que o cinema, felizmente, vem exibindo como gritos de alerta que cruzam os tempos. Vi o mesmo ânimo nos julgadores, os tribunais acusadores, as mesmas ironias e o mesmo tom pouco condizente com o serviço da verdadeira justiça. Vi o ministro relator exibindo um compacto de cinco minutos que recortou cenas de vandalismo ocorridos naquela tarde e fiquei pensando em quantas horas de projeção teria um filme com todas as cenas de conduta cívica pacífica, que poderiam ser obtidas na mesma praça, na mesma hora! Pessoas caminhando, subindo à cobertura, conversando, rezando, cantando hinos, tirando fotos. Pessoas gritando “Não quebra!” quando os vândalos iniciaram seu ruinoso trabalho. Para mim, a parcialidade da seleção de imagens feita pelo ministro relator fortaleceu a convicção pró anistia e evidenciou a inadequação da Corte para tais julgamentos.

Então, chegou a hora de perguntar às bases de sustentação do regime se já precificaram os objetivos de hoje a médio e longo prazo, bem como seu dano aos mais carentes e às gerações futuras. A nação, senhores, já descrê de si mesma e das instituições! A estas alturas, até quem ainda faz o L sabe quanto a inflação está roubando do produto de seu trabalho, vê quanto mês já sobra no fim do dinheiro e vê a corrupção voltando.

O Brasil é um país maravilhoso e o Estado é seu problema!









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Noticiário Fazuéli

 apavoradores/youtube



STF virou EXTENSÃO do PLANALTO? Ministro ATACA deputado que quer ANISTIA

 RUBINHONUNES/YOUTUBE


STF virou EXTENSÃO do PLANALTO? Ministro ATACA deputado que quer ANISTIA


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https://www.youtube.com/watch?v=6X199OAV_NM

100 dias 🇺🇸 Trump entregou o que prometeu? E o Lula?

 CAIOCOPOLLA/YOUTUBE


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terça-feira, 29 de abril de 2025

Um grito de liberdade

   Alex Pipkin


Em terras vermelho, verde-amarelas, dormimos e acordamos incomodados. Você está sentido que está sendo enganado? Que trabalha cada vez mais e leva cada vez menos? Que o Estado está te vigiando, te cobrando e te punindo? Você está certo. E mais, você não está sozinho.


Há um ponto de ruptura em toda sociedade que se pretende livre, mas que, dia após dia, vai sufocando seus melhores indivíduos. Não acontece de forma abrupta. É sempre gradual, imperceptível, até que já não se pode mais respirar sem pedir permissão. Hayek chamou isso de “O Caminho da Servidão”. Estamos, mais uma vez, trilhando esse caminho, passo a passo, decreto a decreto.


A tragédia da liberdade moderna não está na tirania declarada, mas na servidão disfarçada de democracia. Os liberticidas de hoje não usam fardas, usam gravatas. Não apontam armas, apontam dedos. Roubam, censuram e controlam em nome do povo. E o povo, muitas vezes enfeitiçado por slogans e esmolas e/ou desprovido de conhecimento e discernimento, aplaude sua própria escravidão. Aldous Huxley já prenunciava tal situação em seu romance Admirável Mundo Novo.


Por sua vez, Hayek alertou com precisão cirúrgica que “a democracia ilimitada é tão perigosa quanto qualquer ditadura”. Quando o voto serve para legitimar o saque, a imposição, o privilégio, a mentira, já não se está mais numa república de indivíduos livres, mas num hospício em que os parasitas escrevem as regras e os criadores de riqueza são punidos.


Antes dele, Frédéric Bastiat já havia desmascarado a grande perversão do direito, ou seja, quando a lei, em vez de proteger, se torna instrumento de roubo legalizado. Quando ela deixa de ser o escudo do indivíduo contra o Estado para se tornar a arma do Estado contra o indivíduo. Para ele, “a lei é pervertida quando ela viola a propriedade em vez de protegê-la”. Nessa direção, o que é o Estado brasileiro hoje senão uma máquina de expropriação, que confisca pelo imposto, controla pela regulação e oprime pelo discurso?


No século XIX, Alexis de Tocqueville alertava sobre esse “despotismo suave” das democracias modernas. Há um governo que não oprime com brutalidade, mas com “uma rede de pequenas regras”, até reduzir o cidadão a um animal tímido, domesticado por benesses e tutelas estatais.


Quando os produtores passam a pedir permissão para existir, quando quem investe e cria precisa justificar-se diante de quem nada constrói, a moral da sociedade foi virada do avesso. Não adianta pintar isso com as cores da “justiça social”. Aquilo que precisa destruir a liberdade para se afirmar não é justiça: é tirania emocional travestida de virtude.


Em The God of the Machine, Isabel Paterson foi clara: “nenhuma autoridade pode criar. Só pode consumir”. O Estado vive do que toma, não há Estado forte sem cidadão explorado.


Não se pode mais aceitar tal circunstância. Não se pode aceitar o roubo como política pública, a censura como proteção e a servidão como solidariedade.


Quando o indivíduo perde sua liberdade, ele também perde sua dignidade, tornando-se servo do Estado. Sua vontade é atrofiada, seu senso de responsabilidade sendo substituído por obediência. Todos nós, de alguma forma, dependemos do Estado, mas é preciso não deixar que essa dependência silencie o espírito de liberdade, fazendo-nos comportar como um sapo fervido.


O único contrato legítimo é aquele que reconhece o indivíduo como fim em si mesmo, não como ferramenta de uma massa amorfa chamada “sociedade”. A sagrada liberdade é fundamentalmente dependente das ideias que orientam os indivíduos.


Uma vez que o Estado toma sua renda a fórceps, ele está tomando seu trabalho e sua liberdade. Não há justiça nisso, somente escravidão moderna com verniz legal. É preciso rechaçar esse “status quo”. O que fazer? Indignar-se com essa pseudo-democracia. Romper com as utopias, mentiras e falácias do coletivismo. É necessário se organizar. Estudar. Falar. Escrever. Reagir. Espalhar ideias. Defender os valores do indivíduo acima das fantasias de massa.

Não há mais tempo de espera.


A liberdade é o nosso bem maior. Ela só floresce onde o indivíduo não se curva diante de pretensos donos da verdade, de políticos disfarçados de juízes que vestem toga preta. Quem, de fato, ama a liberdade precisa lutar por ela. Aguerridamente, com a mente, com a voz e com a ação.


















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TODOS JÁ SABIAM...

 GILBERTOSIMÕESPIRES/PONTOCRITICO


RECORDANDO

O editorial do dia 01 de dezembro de 2021 - GOVERNOS DO PT: A GESTÃO FOI MAIS DEVASTADORA DO QUE A CORRUPÇÃO-, serve como uma luva para comprovar que as administrações petistas têm o mesmo FOCO E DISPOSIÇÃO, independente da ocasião. Eis aí o que lá escrevi:

TOP OF MIND

Os FATOS, repletos de números assustadores e relatos pra lá de horripilantes aí estão, com grande fartura para comprovar o quanto foram imensos e de grande monta as roubalheiras praticadas durante os governos Lula/Dilma petistas. Assim, basta alguém pronunciar a sigla PT ou seus integrantes, notadamente o ex-presidente Lula e o que vem imediatamente à cabeça de praticamente todos é CORRUPÇÃO. Ou seja, esta simples associação PT/CORRUPÇÃO dá o sentido mais correto do que significa a expressão TOP OF MIND.

ADMINISTRAÇÃO x CORRUPÇÃO

Ora, diante da quantidade de casos de CORRUPÇÃO, só alguns poucos brasileiros perceberam que mesmo sendo muito escabrosos e de grande monta, a soma de tudo que foi roubado representa uma parcela insignificante se comparado com os PREJUÍZOS CAUSADOS pelas OBEDIENTES ADMINISTRAÇÕES PETISTAS, que cheias de devoção cumpriram à risca o receituário imposto pela CARTILHA DA ORGANIZAÇÃO COMUNISTA FORO DE SÃO PAULO.

TROCO DE BALA DE GOMA

Mas, voltando ao tema que trata dos -ROMBOS CAUSADOS- pelas destruidoras administrações petistas, os atos de CORRUPÇÃO, notadamente da Petrobras acabaram ganhando um destaque maior, sendo sempre lembrados de forma como se fossem os únicos. Entretanto, se comparados, por exemplo, apenas com os prejuízos causados pela adoção da MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA e pelas obras -internacionais- superfaturadas, financiadas pelo Tesouro Nacional através do BNDES, cujos valores nunca foram recuperados, aí o ROMBO DA PETROBRAS é troco de bala de goma.

VERDADES DEVEM SER CONTADAS VÁRIAS VEZES

Pois, aproveitando os ensinamentos de Josef Goebbels, de que uma mentira contada várias vezes acaba sendo vista como verdade, entendo que as verdades, para que produzam os bons, corretos e desejados efeitos, também precisam ser contadas várias vezes. Ou seja, para evitar as interpretações equivocadas e/ou narrativas falsas, se faz necessário repetir as verdades à exaustão. Vejam, por exemplo, que muita gente está convencida de que o STF inocentou Lula dos crimes que cometeu, quando na realidade o que aconteceu foi a anulação de processos por falhas existentes. A verdade, portanto, continua intacta: Lula é, e continuará sendo, um CRIMINOSO!























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Governo do ex-presidiário Lula fica abaixo da média global em eficácia

 Dados do Banco Mundial revelam o mau desempenho na prestação de serviços e expõem a influência das pressões políticas na gestão


O Brasil continua enfrentando dificuldades no cenário internacional de governança. De acordo com o ranking mais recente do Banco Mundial sobre eficácia do governo (government ef ectiveness), o país registrou pontuação de -0,27 numa escala que vai de aproximadamente -2,5 a +2,5 (quanto maior o índice, melhor a qualidade da gestão pública).

Com esse desempenho, o Brasil superou menos da metade dos países avaliados e ficou abaixo da média global. O indicador, referente a 2023, avalia a capacidade dos governos de prestarem serviços públicos eficientes, elaborarem e implementarem políticas de qualidade, além de manterem uma administração pública independente de pressões políticas. 

Governo: situação ‘ruim no contexto global’

 Conforme os padrões de análise do Banco Mundial, o Brasil permanece em uma situação considerada ruim no contexto global. A distância para os países mais bem avaliados ainda é grande, e o ritmo de avanço é insuficiente para tirar o país da posição desconfortável. 

O mau desempenho, segundo o relatório internacional, é um sinal de alerta para a administração pública brasileira, evidenciando a necessidade urgente de reformas que melhorem a eficiência dos serviços públicos e a credibilidade das políticas governamentais. 

Entre os cem países listados, o Brasil aparece atrás de 68 nações. 

Veja o ranking abaixo

 Singapore : 100 Switzerland : 100 Monaco : 99 Denmark : 99 Luxembourg : 98 Norway : 98 Finland : 97 Japan : 96 Liechtenstein : 96 Netherlands : 96 UAE : 95 Sweden : 95 Ireland : 94 Australia : 94 Iceland : 93 Hong Kong : 93 New Zealand : Mostrar mais 8:09 PM · 25 de abr de 2025 190 Responder Copiar link para o post Ler 13 respostas 28/04/2025, 08:24 G


A avaliação negativa também pode influenciar na atração de investimentos estrangeiros, já que a qualidade da governança é um dos fatores sob análise de empresas e organismos multilaterais. O Worldwide Governance Indicators (WGI), do Banco Mundial, observa seis dimensões de governança em mais de 200 países

Além da eficácia do governo, também são considerados indicadores como controle da corrupção, Estado de Direito e estabilidade política. Historicamente, o Brasil vem apresentando dificuldades em vários desses quesitos. Porém, o índice de eficácia do governo chama atenção por refletir diretamente a capacidade do Estado de atender a população e planejar políticas públicas eficientes.


Revista Oeste

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