SĂlvio Lopes
Verificamos hoje que nĂłs, que defendemos valores da cristandade afinados com o espĂrito que nos anima enquanto criaturas de Deus, relaxamos ao ignorar, sobre nosso pensar e agir, o peso, a influĂȘncia e a sedução das ideologias marxistas de combate e destruição dos seres humanos, ameaça e propĂłsito do mal desde o começo do mundo.
O " matar, roubar e destruir" constitui, sim, e antes de tudo, poderoso arsenal de armas diabĂłlicas lançadas contra a criação divina, exatamente nĂłs, eu, vocĂȘ. Desde a Revolução Francesa, por Antoine de Tracy, filĂłsofo Ă Ă©poca, o termo ideologia passou a cunhar a chamada teoria liberal ampla do indivĂduo, da sociedade e da polĂtica. No seu livro "Fundamentos da Ideologia", foram praticamente lançadas as bases da libertação dos homens do ferrolho da escravidĂŁo fĂsica e intelectual.
O marxismo, de sua parte, defendeu a submissĂŁo deste, lançando-o no cadafalso da escravidĂŁo e absorção intelectual de um Estado opressor e inclemente, sob a promessa (cĂnica e hipĂłcrita) de libertĂĄ-lo das correntes do capitalismo "desumano e cruel".
Ideologia importa, sim, discutir e, se necessårio - como hoje se percebe, clara e objetivamente - combater com firmeza e destemor. Por longo tempo evitamos sequer nos referir ao termo, como se isso o condenasse ao ostracismo e desinteresse. A ideologia move o mundo e pavimenta a estrada por onde milhÔes passaram ou estão prestes a caminhar, conscientes ou não do que irão encontrar na estação de chegada. Os exemplos aà estão, muitos deles próximos, outros distantes de nós. Todos, contudo, apontam e sintetizam para uma realidade de extrema miséria humana em todos os sentidos e dimensÔes de nossas vidas a que nos conduz a ideologia de esquerda.
Queremos isso prĂĄ nĂłs? Se nada fizermos, se continuarmos a desprezar o poder do mal sobre nossas vidas, nosso futuro, logo deixaremos de partilhar a sala de espera para mergulhar, inapelavelmente, nas profundezas do inferno. E aĂ nada mais irĂĄ importar senĂŁo o choro e o ranger de dentes. Com tristeza, constato que jĂĄ vivemos, sim, esse transcendental momento em nossas vidas. Muitos ignoram, outros desacreditam e atĂ© hĂĄ os que contestam. Seja qual for sua posição, todos nĂłs seremos atingidos pelas consequĂȘncias de nossa ação. Ou omissĂŁo. Pense nisso!
* O autor, SĂlvio Lopes, Ă© jornalista, economista, professor e palestrante.
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