Pouco depois do massacre dos soldados no Cauca, pelas mãos das FARC que contaram com a cúmplice decisão de Juan Manuel Santos, do ministro Pinzón e do comandante das Forças Militares, General Rodríguez de não utilizar o apoio aéreo para combater os terroristas, publiquei um vídeo no Facebook que mostrava a cena do crime, a prova de que os soldados foram pegados dormindo, obedecendo a ordem de Santos, do ministro e da cúpula militar de não responder ao fogo, não atacar os bandidos e crer cegamente que eles não os atacariam em cumprimento da promessa do “cessar fogo unilateral”.
De
imediato, funcionários do gabinete de Santos se puseram em contato com
os proprietários do Facebook, cujo fundador e presidente, Mark
Zuckerberg, havia estado na Colômbia para negociar acordos, fusões e
ajudas com o governo colombiano [1], e em menos de 24 horas o Facebook
retirou o vídeo da página de Periodismo sin Fronteras (que recebe
cerca de 250 mil visitas semanalmente) nessa rede, e me sancionou
durante três dias impedindo-me de publicar qualquer coisa. A razão: que
eu estava promovendo violência terrorista.
Curiosamente, essa é a mesma tese - intuo - com a qual a ex-promotora Ángela María Buitrago me denunciou ante a Unidade Anti-Terrorista do Ministério Público Geral da Nação, em um processo malévolo onde me violaram todos os direitos fundamentais, inclusive o direito à defesa.
O
assunto é que o Facebook me sancionou sem o direito de protestar e não
houve poder humano para fazer seus diretores entenderem que eu não
estava promovendo o terrorismo com esse vídeo mas, ao contrário, que eu
estava denunciando as atrocidades do terrorismo! Curiosamente, o vídeo
foi copiado e ainda anda por essa rede social sem nenhum problema. Como
também andam funcionando sem problema algum, páginas de pornografia gay
que fazem contraste com o fechamento de contas para quem se atreve a
falar algo contra o poderoso lobby gayzista.
Os
administradores da rede social terminaram meu “castigo” de três dias e
me devolveram o controle da página, não sem antes me advertir de que iam
me tirar definitivamente se “voltasse” a incorrer em falta. “Qual
falta?”, lhes respondi. Porém, de novo, falei com uma porta.
Algo
estranho acontece no Facebook. Em países latino-americanos comandados
pelo Foro de São Paulo, como a Venezuela, Colômbia, Equador, Argentina e
Brasil, entre vários mais, o Facebook está fechando contas de usuários
que falem contra esses governos de esquerda.
Recentemente,
o filósofo e pensador brasileiro Olavo de Carvalho denunciou que nas
páginas do Facebook há uma censura contra ele [2]. Diz o professor
Olavo: “Falemos em português claro: uma censura direta, feita
oficialmente por funcionários do governo, seria muito mais decente do
que a contratação de garotos para acabar com páginas do Facebook”.
Olavo
de Carvalho é o mais importante filósofo vivo de fala portuguesa, e o
mais suscetível, agudo e lúcido contraditor do governo marxista de seu
país. Ele critica abertamente que se pretenda implantar o
homossexualismo como lei, e é um opositor ferrenho de que nas escolas
públicas infantis se estabeleça o homossexualismo como cátedra
obrigatória com todas as suas variantes sado-masoquistas.
Não
sabemos se isto contribuiu para o bloqueio que o Facebook lhe impôs,
durante três dias, tendo presente que vários dos principais acionistas
do Facebook são dessa comunidade LGBT, porém estamos convencidos de que
Dilma Rousseff teve muito a ver nesta flagrante censura à liberdade de
expressão imposta ao professor. Como Olavo denuncia, uma pessoa lhe
escreveu dizendo: “Professor Olavo, tenho uma informação de inteligência, há ordem de atacar e tirar seu perfil do ar em breve”. E assim sucedeu.
Segundo a mesma fonte do filósofo, “depois
de um bloqueio de 3 dias vem outro de 7 dias, e depois um de 30. Depois
o denunciarão massivamente por cada publicação que faça e declararão
que esse conteúdo está violando as normas do Facebook. Outra coisa que
vão fazer é tomar seu correio eletrônico, o associado à sua conta, e o
colocarão como administrador de várias páginas falsas (se é possível
fazer isso). Nestas páginas porão conteúdo censurável, assim que o
administrador (neste caso, você) será punido e expulso para sempre do
Facebook”.
Do
mesmo modo que no meu caso, o professor Olavo de Carvalho (que tem mais
de 200 mil seguidores em seu perfil de Facebook) queixou-se ante os
administradores dessa rede social. E também sua esposa Roxane Carvalho
protestou, porém, a única resposta do Facebook foi também bloquear a
conta dela. “Tampouco é de se estranhar que, do mesmo modo que em
qualquer censura, o Facebook tenta ocultar a sua: como minha esposa
divulgou em sua página a suspensão da minha, também a bloquearam”.
Na
Colômbia, repetimos, já se fecharam várias contas, puniu-se outras e
advertiu-se outros que criticam o governo de Santos. O mesmo Gustavo
Petro anunciou há pouco que vai investigar algumas páginas do Facebook e
outras redes sociais que são contra sua gestão como prefeito.
“Quando
um governo acossado por investigações de corrupção apela a um recurso
tão infantil para tapar a boca dos denunciantes, é inevitável concluir
que todo esse governo está cheio de crianças malvadinhas”, finaliza Olavo de Carvalho.
E
se lá no Brasil chove, por aqui não estia. Na Colômbia também estamos
cheios de crianças e ministras malvadinhas, de travestis e de alguns
homossexuais que fundaram o “gayzismo político”, para utilizar todo seu
poder com o propósito de fazer de suas preferências sexuais uma arma
vitimizante que esgrimem contra todo aquele que ouse protestar contra
esse afã perverso de inculcar o homossexualismo em nossas crianças e
converter essa opção igualmente pessoal e livre, em uma política de
Estado ou, como já sucede, em uma patente de corso para cometer todo
tipo de velhacarias com a certeza de que suas preferências sexuais são a
desculpa perfeita para censurar os que pensamos diferente.
Oxalá
os sócios do Facebook restabeleçam sua política de censura. Nem tão
perto que queime o Santo, nem tão longe que não ilumine.
Notas do autor:
[1] Visita em 15 de janeiro do presidente e fundador do Facebook: http://wp.presidencia.gov.co/ Noticias/2015/Enero/Paginas/ 20150114_03-Palabras- Conversatorio-del-Presidente- Juan-Manuel-Santos-con-Mark- Zuckerberg-creador-de- Facebook.aspx
http://www.
Tradução: Graça Salgueiro
extraídadositemidiasemmascara





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