Diogo Mainardi e Mário Sabino - O Antagonista
O Antagonista, em 22 de maio, deu um link com a cópia do contrato de
empréstimo do BNDES com a República Dominicana para as obras da barragem
de Montegrande, da Andrade Gutierrez.
O Estadão fez a coisa certa (sem citar O Antagonista, infelizmente): submeteu o contrato a especialistas do mercado financeiro.
Ele se surpreenderam com os juros cobrados pelo BNDES: 2,3%, mais a
Libor – uma das taxas mais baixas do planeta. Em 2013, a Libor mais
cara, para 12 anos, foi de 0,8%. Hoje está em 0,75% para este prazo.
Os especialistas consultados pelo Estadão chegaram a três conclusões:
"Primeiro: o BNDES deu subsídio, pois a taxa de juros cobrada foi
inferior àquela que a República Dominicana conseguia no mercado.
Segundo: a taxa concedida ao país foi bem menor do que a oferecida no
próprio Brasil. O financiamento mais barato dado pelo BNDES aos
brasileiros na área de infraestrutura foi para o Programa de
Investimento em Logística (PIL): 7%. Terceiro: se tivesse usado o seu
próprio fôlego financeiro e feito o empréstimo com dinheiro de suas
emissões, o BNDES teria prejuízo".
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