APÓIO RODRIGO DELMASSO DEPUTADO DISTRITAL 19123
Pesquisas deram com tanta certeza a
vitória de FHC em 1985 que o candidato até se sentou na cadeira de
prefeito, apenas para vê-la ser desinfetada pelo vencedor, o
ex-presidente Jânio Quadros.
Jaques Wagner, candidato petista ao governo baiano em 2006, estava
arriscado a não ir ao segundo turno: de acordo com as pesquisas, perdia
por 48 a 31. Ganhou no primeiro turno. O presidente americano Harry
Truman, em 1948, perdia longe nas pesquisas para seu adversário Thomas
Dewey, governador de Nova York. Ganhou – e festejou a reeleição com uma
foto clássica, mostrando a manchete do Chicago Daily Tribune, Dewey
derrota Truman.
Em 1985, Fernando Henrique estava tão vitorioso nas eleições de São
Paulo que até posou para fotos sentado na cadeira de prefeito. Perdeu
para Jânio Quadros, que tinha vencido eleições pela última vez havia 25
anos. Até as garrafas de vinho Chateau Petrus de sua adega sabiam que
Paulo Maluf se elegeria prefeito de São Paulo em 1988, seguido, diziam
as pesquisas, pelo peemedebista João Leiva, ficando em terceiro, bem
perto do segundo, a petista Luiza Erundina. Erundina ganhou.
Mas o mundo não é só política. Nos anos 50, a Ford Motor Company
decidiu retomar a posição de maior indústria automobilística do mundo,
que tinha perdido para a GM uns 30 anos antes. Fez uma pesquisa
caríssima, cobrindo todo o mercado americano; e nela teve tal confiança
que o carro que daí resultou recebeu o nome de Edsel, o filho único – e
falecido – de Henry Ford. Foi um dos maiores fracassos da história da
empresa americana.
E daí? Daí, nada. Pesquisas também registram longo histórico de
acertos. Mas é bom lembrar que, se pesquisa nunca errasse, nem
precisaria haver eleições.
Questão de data
A última pesquisa, do Ibope, mostrou leve crescimento de Dilma e leve
queda de Marina, comparadas à pesquisa anterior, do Datafolha. Ou não,
como diria Caetano: a pesquisa Ibope foi divulgada por último, no dia
12, mas com base em entrevistas obtidas entre os dias 5 e 8. A pesquisa
Datafolha foi divulgada antes, com base em entrevistas obtidas nos dias 8
e 9. É, portanto, mais recente.
Se for para comparar pesquisas de institutos diferentes (o que não é
correto), Dilma caiu um pouquinho, Marina subiu um pouquinho, mas
mantendo trajetória de alta.
Fonte: Por CARLOS BRICKMANN / revista VejaFONTE BLOGDOSOMBRA





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