Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

"Faroeste caboclo: O velho livro chamado Constituição, esquecido numa estante qualquer",

por Marco Angeli Full
FOTO ANDRADE JUNIOR
Quando Renato Russo escreveu Faroeste Caboclo em 1979, talvez não imaginasse o quanto sua canção estava próxima da realidade brasileira.
Mas, o quanto seria significativa quarenta anos depois.
Apresentada pela primeira vez em 1983, Faroeste Caboclo foi imediatamente censurada e teve que ser reeditada para aprovação na Censura Federal.
Hoje, intimados por governadores, essa história de censura já não causa estranheza a ninguém, não é mesmo?
Enfim, a canção que descreve uma terra sem lei e -principalmente- a luta entre o bem e o mal, entre o traído e o traidor, parece cair como uma luva na situação brasileira atual.
Perplexos, já em 2020, observamos o país se transformar na terra sem lei daquele faroeste caboclo de Renato Russo, onde vence quem sacar a arma primeiro.
Ou a caneta.
Quando Alexandre de Moraes, ministro do STF, atropela todas as leis e a própria Constituição para anular a nomeação de Ramagem como diretor-geral da PF feita pelo presidente da República, não existem mais conclusões possíveis além dessa: uma terra devastada onde, ao pôr do sol, cada um faz suas próprias leis.
De acordo, naturalmente, com o calibre de suas armas.
Na poeira levantada por uma praga, o Covid, governadores, prefeitos e asseclas aqui e alí fazem suas próprias leis, mandam e desmandam, e ameaçam qualquer cidadão que ouse desafiá-los com intimidação, cadeia ou processos.
A justiça...essa ficou pra trás, esquecida num livro empoeirado de 1988, a quem ninguém mais consulta.
Sim, nossa velha Constituição, lembram dela?
Para que ela ainda existe, afinal?
Acima, muito acima do conteúdo daquele livro, está o poder, por exemplo, de onze homens colocados no STF para defender os interesses de uma casta.
Ou, com poder de vida ou de morte, mais 81 senadores e 513 deputados, no Senado e na Câmara, respectivamente.
Abaixo deles, governadores, prefeitos, vereadores...interpretando cada um à sua maneira a situação e agindo conforme seus próprios objetivos.
Alguns raros -sejamos justos- em benefício do que realmente importa, o bem estar do povo, e a maioria em benefício de seus próprios interesses de enriquecimento, poder, etc.
Assim, vemos 4800 municípios no país que não tem um caso sequer de contaminação recebendo e torrando verba federal destinada a socorrer emergencialmente aos que precisam.
Vemos superfaturamento de insumos, desvio de verbas, contabilidade de número de casos de contaminação inflados e fraudados, licitações fajutas e até desvio de merendas escolares, como aconteceu agora em São Paulo.
Nesse cenário de duelos diários ao entardecer, traidores de tocaia não faltam, muito pelo contrário.
Estão por aí, espalhados, bem entocados, no senado, na câmara, nos governos de estado... todos esperando a chance ou oportunidade de meter uma bala nas costas de quem quer realmente salvar este país.
Cidadãos comuns, nesse cenário de filme B, tem que ficar trancados.
Quem sair se arrisca a tomar uma bala, perdida ou não.
Porque, ao fundo, se enxerga, através da poeira, nessa paisagem montada, uma caricatura da realidade que é apenas uma fachada e nada mais: a velha democracia.
Nela, o cidadão comum, aquele que conhecemos, ainda é preso e condenado por roubar um pedaço de pão para alimentar os filhos.
Sim, as tais leis ainda funcionam para o cidadão comum.
Mas apenas para eles.
Nesse faroeste caboclo, a luta desigual entre o bem e o mal, o justo e o traidor, tem um desfecho funesto e previsto.
Nesse filme, o mal triunfa.
Nos aproximamos desse duelo, finalmente.
A única força decisiva nesse embate, o povo, se arrasta para sobreviver, atordoado.
Resta saber se continuará inerte para ver, finalmente, o corpo do justo morto - a facada já foi tentada - aos seus pés, e a nação finalmente dominada pela quadrilha.





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"Heróis que Morrem e Heróis que apodrecem",

por Carlos Sampaio
Os gregos têm muitos heróis em sua Mitologia. Hércules é um deles. Hércules, trocou a esposa Dejanira pela esfuziante Iole. A esposa, enfurecida e se passando por compreensiva, ofereceu uma túnica envenenada como presente de núpcias ao belo casal. A manta grudou e envenenou a pele de Hércules de tal maneira, que quanto mais ele puxava para tentar se livrar, ela vinha com pedaços de sua própria carne. Desorientado com tanta dor, o herói jogou-se em uma fogueira, onde veio a falecer.
A Mitologia brasileira recente também tem seus heróis: Joaquim Barbosa, o primeiro herói se mostrou uma fraude: desapareceu, mas continua vivo. Coisas de nossa Mitologia. Surge outro Herói: Sérgio Moro, o Paladino da Justiça! Luzes sobre Moro! Mais Luzes! Luzes e mais luzes... Então o mistério das luzes se desfez e surgiu a realidade do Herói!
Moro estava podre. A nação espantada descobriu que Moro apodreceu sob as luzes dos holofotes da imprensa!
Não, não amadureceu, como as frutas, de verde passou a podre!
Imagine do que Moro é capaz de fazer. Se comprometeu Zambelli, da qual é padrinho de casamento, mostrando apenas a parte que lhe interessava da conversa para se proteger e queimar o Presidente, imagine o que não é capaz de fazer daqui para frente, fora do cargo que perdeu!
Gravou o Presidente? Tem dossiês prontos? Moro passou para o outro lado, quer entregar a cabeça de Bolsonaro em uma bandeja e receber seu prêmio. Qual será?
Quem nos ajuda a entender o "Herói" apodrecendo é o texto “Nas últimas 24 horas no governo, Moro ouviu de 'bombeiros' a 'incendiários'”, de Patrik Camporez, O Estado de S.Paulo /25 de abril de 2020 | 18h57. Ele nos dá algumas pistas do movimento e do comportamento de Moro:
"Para acalmar Moro, que àquela altura já havia conversado com boa parte das cúpulas da República, Bolsonaro mandou avisar que estava disposto a discutir um nome de ‘consenso’ para a PF. O ministro, no entanto, já não queria mais ‘negociar’. Queria que o presidente ‘batesse o martelo’ e definisse se Valeixo ficaria ou não no cargo. Eis o dono do Brasil! Eis o homem que tentou tutelar o Presidente! Eis o Hércules Tupiniquim em ação! Moro não votou em Bolsonaro. Bolsonaro teve 57 milhões de votos! Usurpação de poder?”
O "Herói" apodrece de uma vez e cede a trama macabra, como o texto nos conduz:
"Trancado ali ao longo da tarde, Moro recebia ligações de autoridades dos três Poderes da República, boa parte delas com ‘sugestões’ e ‘conselhos’ para que deixasse o governo – ‘um barco que estava afundando, mergulhado em investigações’, como descreveu um dos interlocutores."
Fica, agora, claro que Moro não tramou sozinho essa cena. Autoridades dos Três Poderes tramaram junto com ele! Sugeriram a ele!
O que lhe ofereceram? O que conversaram? Não sabemos. Os telefonemas sugerem uma trama, sim, trama essa que consistia em plena pandemia, criar mais uma crise para derrubar o governo Bolsonaro.
Trama urdida e armada por elementos dos três poderes com “sugestões” e “conselhos” para que deixasse o governo.
Quem são essas autoridades dos três poderes que conspiraram, junto com Moro, contra o Presidente da República?
O "Herói" apodrecido pelo calor das luzes dos holofotes da imprensa, mas fortalecido pelos telefonemas de autoridades dos três poderes que inflaram seu ego, toma a decisão de "peitar" o Presidente; de nomear sem ter esse poder: "Bolsonaro mandou avisar que estava disposto a discutir um nome de “consenso” para a PF. O ministro, no entanto, já não queria mais “negociar”. Queria que o presidente “batesse o martelo”. A trama urdida com celulares e combinada com Altas Autoridades dos três poderes da república foi um sucesso! Chocou país...Por pouco tempo!
A verdade, agora, começa a aparecer lentamente. O show de Moro começa a perder o brilho.
O "Herói" apodrecido não votou em Bolsonaro. Nunca esteve ao lado de Bolsonaro. Fez a mesma coisa que os bandidos que combatia: uma tramoia suja. Imaginava nunca ser contestado, pois sua palavra bastaria para desarmar qualquer um. Enganou a todos. Era apenas um espião buscando material para seu golpe particular.
Como Hercules que abandonou a esposa e foi morto por uma manta envenenada que grudou e envenenou sua pele, de tal maneira, que quanto mais ele puxava para tentar se livrar, ela vinha com pedaços de sua própria carne, Moro também, ao trair Bolsonaro, ganhou uma manta envenenada, que também grudou sobre sua pele. Hércules, desorientado com tanta dor jogou-se em uma fogueira e morreu.
E Moro, o herói apodrecido, continuará vivo, como Joaquim?
Carlos Sampaio. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas/UFAM













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"O 'mecanismo' é muito maior do que o covil do PT",

 por Flavia Ferronato. Advogada. Coordenadora Nacional do Movimento Advogados do Brasil
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Você pode não gostar do Bolsonaro...
Pode achá-lo tosco...
Pode falar que tem filhos problemáticos...
Mas ele é o cara que está conseguindo mostrar para o mundo que o Mecanismo é muito maior que o PT.
Ele está tirando a venda de muitos brasileiros que achavam que, prendendo o Lula, tudo seria resolvido....
Lula é trombadinha perto de alguns...













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TEMOS AINDA UMA CONSTITUIÇÃO? .

por Fábio Cardoso Machado
É absolutamente natural que a inesgotável criatividade e o habitual excesso dos nossos juízes continuem a surpreender. Pois qualquer um é capaz de perceber que algo deve estar errado para que nossos magistrados estejam todos os dias nos jornais, decidindo sobre tudo e de qualquer jeito. Mas o protagonismo do Judiciário já não deveria causar tanto estranhamento em quem conhece as ideias predominantes no meio jurídico brasileiro.
Já faz um bom tempo que a teoria dominante em nossos tribunais é uma versão muito empobrecida de um certo constitucionalismo que os experts costumam chamar de neoconstitucionalismo. A assimilação dessa teoria no Brasil reduziu a Constituição e, de certa forma, o direito inteiro, a meia dúzia de princípios para lá de rarefeitos que, na prática, autorizam nossos juízes a fazer de tudo.
Pegamos uma parte apenas do que sustentam alguns célebres jusfilósofos estrangeiros, e começamos a dizer e ensinar que a nossa Constituição é também composta por princípios que consagram fins e encarregam os juízes de realizá-los na maior medida possível. A democracia, o Estado de Direito e a moralidade administrativa são alguns desses fins que os juízes deveriam encarregar-se de realizar ao máximo.
Esses princípios consagrariam, ainda, uma miríade de “direitos fundamentais” de todos os tipos, das mais diversas “dimensões”, por força dos quais todo mundo se sente autorizado a exigir quase tudo e os juízes, com toda a convicção de que estão a fazer valer a Constituição, se veem autorizados a invadir todas as esferas, e tudo decidir sobre praticamente todas as coisas.
Se tem uma coisa que não podemos esperar desse chamado neoconstitucionalismo é uma qualquer limitação efetiva do poder. Pois em meio a essa bagunça já ninguém sabe o que é o direito, o que compete a quem, o que se pode exigir de quem e quais são as precisas responsabilidades das várias instituições democráticas. Então, a rigor, é como se todo mundo pudesse tudo.
Mas uma coisa é certa: nesse contexto, ninguém pode mais do que os juízes. E como essas ideias transformaram tudo em direito, é deles a última palavra sobre tudo. Os tais princípios constitucionais daquele estranho constitucionalismo consagram valores e direitos demasiados e demasiadamente vagos, trazendo tudo para o âmbito da juridicidade, que é, naturalmente, o espaço em que se movem os juízes.
Se sobre tudo decidem nossos juízes, é, então, porque tudo virou direito. E esse direito que tudo abarca foi, por sua vez, reduzido a alguns poucos princípios, de normatividade extremamente rarefeita, que funcionam como slogans para tudo que se possa imaginar. Não há decisão que não possa ser legitimada pelo nosso precário (neo)constitucionalismo!
A decisão do Min. Alexandre de Moraes, que de um dia para o outro obstou a posse do Diretor-Geral da Polícia Federal, é apenas mais um infeliz resultado de uma perigosa concepção que, já anteriormente, havia conferido ao STF o poder de criar, até mesmo, crimes por sentença.
Basta ver que o eminente Ministro remeteu-se diretamente a alguns princípios, usados com certa violência como slogans da moda, para deles, sem mediação da lei ou da jurisprudência do próprio tribunal, retirar a consequência de que ele mesmo, um juiz, teria a atribuição de suspender uma prerrogativa de outro poder da República com base em um pronunciamento, notícias de jornal e mensagens de whatsapp que apontariam para certos fatos acerca dos quais não há, ainda, nenhuma prova consistente.
Não fosse o tal neoconstitucionalismo, provavelmente o Ministro se constrangeria por tomar decisão de tamanha repercussão, invadindo tão agressivamente as prerrogativas de outro Poder, sem mostrar que a nomeação em questão feriria mais diretamente pelo menos um preceito legal e o entendimento do próprio STF em casos análogos.
Para que a nossa ordem jurídica seja mais do que apenas aquilo que qualquer juiz deseje, é no mínimo de se exigir que a aplicação de critérios tão vagos como os princípios da moda seja mediada pela nossa abundante legislação e pela jurisprudência consolidada dos próprios tribunais.
É notável, se não desesperador, que a decisão do Min. Alexandre de Moraes não cite nenhum preceito legal, nenhuma decisão judicial precedente que permita concluir que a nomeação suspensa é, por si só, ilegal, impondo-se uma imediata intervenção judicial sem contraditório ou instrução. E se nossos juízes entendem que bastam uns poucos princípios carentes de qualquer densificação normativa para justificar algo assim, sem respaldo legal ou jurisprudencial, só pode mesmo entrar em questão se temos ainda algum direito.
O Min. Alexandre de Morais, a despeito de um aparente desprezo tanto pela legislação quanto pela prática consagrada pela jurisprudência, não deixou, contudo, de citar nomes célebres do constitucionalismo, para asseverar que não pode haver poder absoluto ou ilimitado. Disse isso para limitar outro poder. Mas ficou no ar uma dúvida fundamental: está ainda o nosso Judiciário limitado pelo direito, ou se tornou ele mesmo um poder absoluto, ilimitado? O que no extremo nos obriga a perguntar: temos ainda uma Constituição?

Porto Alegre,  abril 2020.
  Doutor em Ciências Jurídico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra. Mestre em Direito pela UNISINOS. Professor da Escola de Direito da PUCRS. Advogado em Porto Alegre.


















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Bolsonaro insiste em Ramagem

ALEXANDRE GARCIA
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Bolsonaro insiste em Ramagem


“Balança mas ainda não cai”

e outras notas de Carlos Brickmann
Esperteza, quando é muita, vira bicho e come o esperto. Bolsonaro achou que era esperto ao levar para seu Governo o popularíssimo juiz Sérgio Moro, odiado pelo PT. Tinha certeza de que Moro aceitaria qualquer ordem, já que seu sonho era ir para o Supremo. Moro achou que era esperto ao desafiar o presidente. Tinha certeza de que Bolsonaro não o demitiria, por temer reação popular e para não acirrar os ânimos dos federais que investigam seus filhos.
Ambos foram devorados. Bolsonaro esqueceu que Moro, experiente nos tribunais, certamente estaria colecionando documentos e gravações de sua passagem pelo Governo. Moro esqueceu que, embora popularíssimo, terá de passar dois anos ao sol e ao sereno, sua lembrança se esvaindo, para só então disputar a Presidência. Que mais pode querer, a essa altura? Quem ousará apadrinhá-lo, sabendo de seu hábito de colecionar documentos e gravações?
Com a entrada do Supremo no jogo, Moro poderá até derrubar Bolsonaro – mas sem ganhar nada com isso. E mesmo tendo apanhado o presidente no contrapé, balançando, derrubá-lo não é simples. Bolsonaro até que faz força para cair, criando uma crise após outra; mas não é à-toa que, com uns trinta pedidos de impeachment, Rodrigo Maia não mandou nenhum para a frente. Impeachment exige não apenas um crime de responsabilidade (e maioria no Congresso), mas principalmente condições políticas. Bolsonaro já não é tão forte, mas tem um terço do eleitorado. Pode cair, mas precisará se esforçar.
As pedras no caminho
Há mais problemas sérios para Bolsonaro enfrentar. A Polícia investiga seu filho Flávio, hoje senador, no caso Queiroz. Funcionários de Flávio na Assembleia entregavam a Queiroz parte do salário, que, suspeita-se, iria para Flávio. Há investigações sobre notícias falsas (em português, fake news), que parecem estar próximas de dois de seus outros filhos, Carlos e Eduardo. Mas o presidente não pode ser responsabilizado por problemas dos filhos. Seria preciso provar que participou dos fatos, ou se beneficiou, ou os acobertou.
O Satânico Dr. Go
Um dos principais estrategistas do regime militar, o general Golbery do Couto e Silva, hoje notaria que todos os Estados banhados pelo mar, menos um – o Paraná – estão na oposição. Ao romper com o presidente, Ronaldo Caiado, de Goiás, deixou-o ilhado em Brasília. A aliança dos governadores contra ele é mais séria que a posição do Congresso ou do Supremo, e o deixa instável. Bolsonaro conseguiu trazer de volta a Política dos Governadores, parada desde a campanha pelas diretas. E a trouxe contra ele.
Hora e lugar
O ministro Celso de Mello ordenou à Procuradoria Geral da República que investigue as acusações de Moro a Bolsonaro (e, caso sejam falsas, de Bolsonaro contra Moro, por denunciação caluniosa). Foram denúncias pesadas e, como se viu, Moro andou colecionando documentos. Mas há um problema, apontado pelo ministro Gilmar Mendes: o prazo. Em novembro, Celso de Mello se aposenta por idade. O presidente indica o substituto, que herda seus processos. Bolsonaro indicou o perfil que escolherá: o de alguém “terrivelmente evangélico”. E, ao mesmo tempo, terrivelmente bolsonarista.
Repetindo a história
Celso de Mello votou contra Sarney, que o nomeou (e por isso o ministro da Justiça, Saulo Ramos, rompeu com ele), Luiz Fux prometeu “matar no peito” o processo contra José Dirceu (e Dirceu acreditou!), oito dos onze ministros do Supremo foram indicados por Lula e Dilma (e a cúpula do PT acabou na prisão). Quando alguém chega a um cargo vitalício bem pago, com garantia total para sua independência, fica independente que só vendo.
Acredite se puder
O canadense Grant Peterson, ex-policial, casado com uma brasileira, escreve livros policiais no estilo de Richard Prather, criador do detetive Shell Scott: seus personagens são conservadores, duros, adeptos da manutenção da ordem a qualquer preço. Peterson mandou dois livros, cuja história se passa no Brasil, para a Fonte Editorial, que os traduziria e lançaria aqui: Southern Cross e Back in Slowly. Na tradução, os livros foram modificados e viraram petistas. Peterson está processando a Fonte Editorial.
Num dos livros, um personagem, “o senador Buscetti, do PMDB”, tenta “derrubar Dilma por corrupção”. Na tradução, Buscetti “estavam tentando derrubar Dilma do poder por uma invenção da mídia golpista brasileira”. E são denunciados por boa parte da opinião pública pelo “grande crime que destruiu a democracia inclusiva e participativa brasileira, que estava sendo construída no governo do Partido dos Trabalhadores (…)”. No original, “não parece que o PT vá sobreviver à Lava Jato”. Na tradução, o PT é “o maior partido popular da América Latina e quiçá do mundo”.
Eduardo de Proença, editor da Fonte, diz que o tradutor Daniel Costa foi dispensado. Costa acha que melhorou o livro, tornando-o “mais isento”.

Revista Oeste








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Fique esperto, povo brasileiro, a China é logo ali

Texto retirado das redes sociais.
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Dizem que sempre temos que pegar um exemplo micro, para depois partir para o macro Universo...
Pois bem, vamos lá...
Se eu tenho um vizinho (China) ao qual seus princípios são totalmente diferentes dos meus:
A China é comunista, regime ditatorial e escravista. Ninguém prospera. O Brasil é capitalista e permite a busca pela prosperidade financeira.
O regime comunista da China desconhece um Ser Superior, aliás existe sim, o tal de Xi Jimping a quem todo chines deve louvar e glorificar. Aqui no Brasil somos Tementes a Deus e seguimos os Seus ensinamentos; amplamente conhecidos, pois foram ensinados por seu filho Jesus Cristo.
Na China os seres humanos não podem escolher seus investimentos e são utilizados como máquinas de produção. No Brasil os cidadãos têm poder de crescimento e cada um vai prosperar segundo seus estudos, trabalho e capacidade de investimentos.
Na China não existe liberdade de expressão. Ou você concorda com o regime ou é preso e posteriormente morto! No Brasil a constituição nos garante liberdade para exercer a religião, o trabalho e pleno direito a manifestação de rua.
Esses são apenas alguns exemplos para que vocês entendam o quanto SOMOS DIFERENTES...
O governo anterior do PT, aliado com a China e outros comunistas tentaram nos moldar segundo a filosofia de Karl Marx:
"Fazer de nós uma sociedade livre de castas."
E quase conseguiu...
Seu plano se completaria em 20 anos!
Toda a juventude foi contaminada:
"Geração Nem Nem"...
Graças a Deus que, nós brasileiros acordamos...
Somente que estamos ainda muito fragilizados pois, ninguém sai do "hospital" totalmente recuperado... necessita-se um período a mais para restabelecer a imunidade...
Estamos libertos a apenas 14 meses...
É muito cedo para querer um fortalecimento total de nossa Pátria...
Para piorar, fora do hospital (em regime de recuperação), ainda veio a notícia de uma "sarna" contaminante vinda de onde? do inimigo "da China"...
Que estranho né?
Agora temos a "sarna" a crise econômica e política!
Um momento muito delicado...
Mas não podemos regredir e engatar a "marcha ré", tipo caranguejo.
A volta do regime anterior só serve para grandes fortunas, que tem seus ativos aplicados: poupança, ações, factory, enfim esse pessoal que vive de renda fixa ou variável!
E aqueles que viviam do "paitrocínio do governo"...
Para nos trabalhadores o importante é manter as empresas e empregos de nossos funcionários.
Produzindo a realidade do "pão nosso de cada dia"...
E para isso precisamos apoiar o capitalismo e a sociedade livre!
Mas como falei no início.
Se eu tenho um vizinho (China) que tem valores totalmente diferentes dos meus, elucidado acima, vou convida-lo para vir a minha casa, sentar em minha mesa e participar da intimidade de meus planos?
Claro que não...
Não seria eu uma idiota em tomar tal atitude?
Pois é...
A pergunta que não quer calar
ATÉ QUANDO FICAREMOS CONVIVENDO COM ESSE VIZINHO, que é INVEJOSO? Que DESEJA nossas TERRAS e RIQUEZAS NATURAIS, pois ele não tem?
Somente 8% de suas terras são cultiváveis.
E tem superpopulação faminta!
Vocês sabem qual o ALVO PRINCIPAL da CHINA em nosso país?
- A AMAZÔNIA.
Fiquem espertos...
Se eles desejam nossa carne e soja, pois bem, venderemos numa politica de exportação como qualquer país faz...
Agora as Leis Brasileiras darem concessão (via laranjas ou políticos comprados) e vender frigoríficos inteiros, terras e fontes de energia_ que são fundamentais para a sustentabilidade de um povo...
É muita falta de inteligência...
Ou vocês VENDERIAM parte dos CÔMODOS de SUA CASA, para um VIZINHO INDESEJÁVEL?
Tendo que CONVIVER DIARIAMENTE com POLITICAS que você DESAPROVA?
Se liga POVO BRASILEIRO!
União para defender o PROJETO de: RUMO A UMA SOCIEDADE DE PRIMEIRO MUNDO" nesse momento é o mais importante.

É claro que isso não interessa aos egocêntricos e egoístas que só pensam em seus próprios interesses.






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"O ovo",

por Miranda Sá
“A mente, a liberdade, a luz e a vida/ Neste horror sufocados” (Bocage)
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Uma anedota portuguesa referindo-se ao Ovo que ouvi na adolescência, ficou guardada na minha cabeça até hoje. Prende-se à incrível memória de Bocage, Manuel Maria Barbosa du Bocage, um dos poetas mais respeitados da língua portuguesa.
Conta-se que Bocage um dia encontrou-se com um amigo que lhe perguntou qual era o melhor alimento do mundo. Repentista, ele foi ágil em responder:  – “Um ovo”. Passou-se mais de um ano e eis que novamente Bocage e o mesmo amigo se deparam; aquele, antes mesmo de saudar o Poeta, indagou: -“Com quê? ”. Sem titubear, Bocage revidou: – “Com sal”…
O ovo é um alimento saudável pela facilidade em prepara-lo; representa um dos meus desjejuns prediletos, sejam fritos, cozidos e a la coque. Com um pão na chapa, é supimpa!
Entretanto, o ovo como alimento, tem sofrido avaliações diversas de nutricionistas e médicos, às vezes quase antagônicas. Esses diagnósticos levaram tempos atrás a uma quase proibição da gema pela alta concentração de colesterol; depois, anunciaram que não era nada disto, que era o colesterol “bom”, e liberaram garantindo que o ovo oferece equilíbrio em proteínas, gorduras boas e vitaminas concentradas.
O verbete dicionarizado “Ovo” é um substantivo masculino com significados na Biologia e na Zoologia, como célula resultante da fecundação e o embrião posto por muitos animais. Figuradamente é a primeira parte de alguma coisa, o princípio.
A Mitologia grega conta que Helena de Tróia nasceu de um ovo, após a relação de Zeus com a mortal Leda, que se metamorfoseava em gansa. Helena foi considerada a mulher mais linda da Grécia e teve protagonismo na Guerra de Tróia contada na Ilíada de Homero.
Um roteiro baseado na Ilíada, deu-nos um maravilhoso filme ítalo-norte-americano, “Helena de Tróia”, dirigido por Robert Wise e protagonizado pela linda Rossana Podestà.
O Ovo é usado metaforicamente como esperteza, exemplificando-se com a narrativa do “Ovo de Colombo”, algo que não se sabe fazer e depois se acha fácil ao vê-la realizada por outrem. E tem também a previsão maléfica do “Ovo da Serpente”, uma bela metáfora que Shakespeare pôs na boca de Brutus na sua tragédia “Júlio César”.
Aderindo à conspiração contra Júlio César Brutus compara-o a “um ovo de serpente, que eclodindo como sua espécie, cresceria maldosamente, razão pela qual deve ser morto na casca”.
Esta expressão tornou-se popular no mundo inteiro tempos depois, por ter sido o título de um clássico do cinema, “O Ovo da Serpente”, produzido por Dino De Laurentis e dirigido por Ingmar Bergman. O roteiro inspirou-se em Shakespeare, adaptado à realidade berlinense às vésperas da ascensão do nazismo.
As distorções sócio-políticas mostradas no filme saíram do mesmo maquinismo que levou ao mundo, em pleno século 20, os mais lamentáveis períodos de domínio de políticos messiânicos, como ocorreu com o nazismo e o comunismo.
O ninho dos ovos da serpente favorece chocar com eles a instabilidade sócio-política-moral, que gera e traz com ela todas as inseguranças sócio-políticas e a consequente depressão econômica.
No Brasil já enfrentamos as serpentes vermelhas do lulopetismo que se alimentavam do dinheiro público, assaltando vorazmente a Petrobras. Usamos o antídoto da Democracia e as afastamos quando tentavam retornar depois do impeachment do Poste de Lula, patroa do “Belias”…
Mas não tomamos uma vacina – porque, como no caso do covid-19, ainda não há vacina contra a falsidade ideológica -, então precisamos nos conscientizar e matar na casca os ovos da serpente marrom que ameaçam uma volta ao passado com a velha política do Centrão e dos picaretas do Congresso.
Pena que ainda há um grupo – pequeno, mas atuante -, que persiste em aceitar e até justificar isto. Um amigo diz que são robôs, no Twitter se referem a eles como gado, mas eu prefiro vê-los como cultuadores equivocados de personalidades.
A alucinação psicopática desta minoria leva-nos a evocar nosso epigrafado, Bocage, e um pensamento magnífico que nos legou: “Nas paixões, a razão nos desampara”.







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MAIA DE NOVO, NÃO.

Cláudio Humberto, Diário do Poder
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Levantamento nacional do instituto Paraná Pesquisa mostra que 77,1% dos brasileiros são contrários à manobra em curso para permitir a reeleição do deputado Rodrigo Maia como presidente da Câmara.
Maia, que já se beneficiou de uma manobra para o atual mandato de deputado, pretende alterar a Constituição para permitir uma nova reeleição para o cargo.
A rejeição à manobra é significativa em todas as faixas etárias e regiões, mas entre os brasileiros com ensino superior completo o percentual é acachapante: 84% dos entrevistados.
De acordo com a pesquisa, apenas 16,5% são favoráveis à alteração da Constituição para favorecer a reeleição de Rodrigo Maia.
O levantamento foi realizado engtre os dias 25 e 27 de abri em 205 municípios de 26 estados e no Distrito Federal, onde foram entrevistadas 2.364 pessoas.
Veja no quadro abaixo os detalhes da pesquisa:








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