Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Governo passa no teste do coronavírus

JOSÉ NÊUMANNE PINTO
A crise causada pelo coronavirus oriundo da China está sendo administrada de forma muito competente pelo ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta, conforme especialistas em saúde pública do Brasil inteiro. Essa fama já vem de longe, pois ouvi referências positivas sobre ele feitas pela bióloga Mayana Zatz, que trabalha na área de genoma humano na USP. Mandetta é deputado federal, mas foi escolhido por critérios técnicos sem interferência dos chefões partidários. Se o ministro fosse nomeado pelos partidos da base, estaríamos na certa convivendo com nomes como Humberto Costa ou Ricardo Barros. Isso pode até dificultar a relação com o Congresso Nacional, conforme atesta a dura negociação em torno dos vetos do presidente da República à tentativa de tentar controlar bilhões de reais sem fiscalização do relator do Orçamento da União, Domingos Neto.,


‘Mais uma mentira. Sabe de quem?’, questiona General Heleno sobre matéria da Folha de S. Paulo

FOLHA POLITICA
‘Mais uma mentira. Sabe de quem?’, questiona General Heleno sobre matéria da Folha de S. Paulo

GENERAL MOURÃO S0BE O T0M COM OS FALSOS DEMOCRATAS QUE ACUSAM BOLSONARO DE ANTIDEMOCRATA E MANDA

NOTICIAS DA HORA
GENERAL MOURÃO S0BE O T0M COM OS FALSOS DEMOCRATAS QUE ACUSAM BOLSONARO DE ANTIDEMOCRATA E MANDA

“Picaretas”,de Lula e “achacadores”,de Cid, juntam-se aos “chantagistas”, de Heleno

ALEXANDRE GARCIA
“Picaretas”,de Lula e “achacadores”,de Cid, juntam-se aos “chantagistas”, de Heleno

"A relativização institucional de Maia e seus parceiros, Vera Magalhães e seus colegas e de alguns ungidos do STF",

 por Guillermo Federico Piacesi Ramos - advogado
Para quem não sabe, em abril de 1993 ocorreu um plebiscito aqui no Brasil. Os eleitores deveriam escolher qual o tipo de governo pretendiam para o país (monarquia ou república), bem como qual o seu sistema (parlamentarismo ou presidencialismo).
Foi escolhida a república, sob o sistema presidencialista, e nunca, desde essa data, alguém em sã consciência tinha colocado em dúvida o resultado do plebiscito, ou conversado sobre a revisão desse assunto.
Pois agora, quase 27 anos depois, todos os sabotadores da Nação, desde Rodrigo Maia e seus amigos do Congresso a Vera Magalhães e seus colegas da mídia, passando ainda pelas hostes acadêmicas da “intelligentsia”, ou de alguns ungidos do Supremo Tribunal Federal, trazem a discussão, abertamente, da adoção do Parlamentarismo, ou de um esdrúxulo “semi-presidencialismo”.
Sem previsão legal, sem discussão com a sociedade, sem que nada seja feito para alterar o resultado do plebiscito que escolheu a forma de governo presidencialista, lá em 1993.
Aliás, o povo do início dos anos 90 rechaçou o parlamentarismo justamente por não confiar no Congresso Nacional, composto por uma oligarquia perigosa, que atenta contra os interesses da Nação. Do alto de sua sabedoria, o povo percebeu que seria muito mais fácil participar politicamente dos rumos do país se ele estivesse nas mãos de um Presidente da República eleito pelo voto majoritário, investido da condição de Chefe de Governo.
A verdade é que a relativização de que tenho falado tanto passa, também e principalmente, pelas nossas instituições.
É a “RELATIVIZAÇÃO INSTITUCIONAL”: um Poder da República pode valer mais ou menos do que outro, ou do que ele próprio já valeu antes; um parlamentar pode ter mais ou menos poder do que outro; uma autoridade da República pode ser mais ou menos influente do que outra idêntica. Tudo depende das circunstâncias. Tudo é “relativo”.
Mas a única coisa perene, que jamais será relativizada, é o PODER POPULAR: no dia 15, próximo, os relativistas de plantão vão ver o tamanho da força do povo e de seu poder.
Eles que tentem nos “relativizar”.
Como já falei ontem no meu texto sobre a Vera Magalhães, deixe que venham. Não temos medo.












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'"A imprensa que trata o povo pacífico como 'apoiadores de milícias' e terroristas, invasores e black blocks como 'movimentos sociais',

por Felipe Fiamenghi
Bolsonaro encaminhou um vídeo falando das manifestações, através do seu WhatsApp particular. Nenhuma menção foi feita em suas redes sociais, com milhões de seguidores.
Os próprios generais, integrantes do governo, criticaram as montagens feitas pelos intervencionistas, fazendo alusão a um movimento pró-intervenção, pedindo fechamento de Congresso e STF.
Em nenhum momento a democracia foi ameaçada. Pelo contrário. Se existe um país onde podemos dizer que REALMENTE os poderes funcionam de forma INDEPENDENTE e AUTÔNOMA é o Brasil.
Não significa, porém, que o povo está SATISFEITO com o trabalho apresentado pelo legislativo e judiciário. Nada mais democrático, então, do que manifestar-se, externando o descontentamento.
Aliás, gostaria de saber aonde estavam todos esses jornalistas, que acusam o presidente de incitar um golpe, enquanto Lula COMPRAVA o Congresso, ou Freixo ameaçava DESTRUIR o governo.
Gostaria, também, de entender qual o critério de classificação que utilizam, já que tratam manifestantes pacíficos, que nunca quebraram um banco de praça ou uma lixeira, como "apoiadores de milícias"; mas tratam terroristas, invasores e black blocks como "movimentos sociais".
É impressionante como a mídia, com todo o tesão que tem pra falar sobre “golpe de Estado”, não consegue reconhecer quando ele realmente está acontecendo.
"A imprensa é muito séria. Se você pagar, eles até publicam a verdade." (CHAVES, Juca)
















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ISSO JÁ VIROU BULLYING!

por Percival Puggina.
Os eleitores que venceram o pleito presidencial de 2018 vêm sofrendo um bullying dos poderes de Estado e da grande imprensa. Esta última, especialmente, não se conformou em momento algum com o resultado das urnas. Dezenas de milhões de brasileiros são acusados então, cotidianamente, pelos grandes meios de comunicação, de fanatismo e irresponsabilidade política. Em tais imputações, essa mídia tem parceria de ministros do STF e de parcela que já se revelou majoritária no Congresso Nacional. Num surto de asnice, qualificam como antidemocrática a manifestação agendada para o dia 15 março.
Têm saudade do ancien régime. Não querem que o povo vá à rua. Que aguente calado o bullying a que está submetida sua esperança de um país renovado e melhor.
Cabe bem a pergunta: a tão reverenciada liberdade de opinião não alcança o povo quando ele se manifesta, ordenadamente, em espaço público?
Se o bullying midiático incomoda o cidadão, que dizer-se do próprio presidente, atacado em três turnos, sete dias por semana, pelos protagonistas da cena política? Ora é a grande imprensa cuja tarefa, aroud the clock, consiste em atingir o governo com todas as suas forças. Ora são ministros do STF que, indignados com as prisões dos endinheirados corruptos e corruptores, réus confessos que causaram terríveis danos ao país e que ainda estão a devolver bilhões em dinheiro roubado, abrem-lhes as portas da liberdade e esbofeteiam a roubada nação. Ora, são os congressistas, a fazer pirraça e a dar “lições” ao governo, derrubando seus vetos, deixando vencer medidas provisórias, deturpando projetos do Executivo para fazer com que seus efeitos sejam o oposto do pretendido pelo governo. Esses revides legislativos ocuparam muito da pauta do Congresso no ano de 2019!
De um modo bem seletivo, essa engrenagem e o respectivo bullying vão direcionados, também, aos membros do governo que, por suas responsabilidades de gestão, expressam convicções com palavras e atos.
Porém, – "Ah, porém!" – existem as redes sociais.
Graças a elas, democratizou-se o direito à informação e a liberdade de expressão se tornou efetiva para 127 milhões de brasileiros com acesso à Internet. Foi assim que, dentre eles, milhões se descobriram conservadores, que outros milhões se reconheceram liberais e passaram, todos, a ter vida intelectual e política inteligente e independente. Foi assim, também, que a grande mídia, tornada militante, passou a afundar no descrédito. Deliberadamente, confunde com “ataque ao Congresso e às instituições democráticas” a crítica aos congressistas. Deliberadamente, silencia diante de parlamentares corruptos, protetores de corruptos e vendilhões dos próprios votos. Deliberadamente, contradiz seu próprio discurso de décadas contra emendas parlamentares e compra de apoio no parlamento. E se torna importante incentivadora da mobilização para o dia 15 de março.







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CORONAVÍRUS E O IMAGINÁRIO BRASILEIRO SOBRE PAÍSES COMO A CHINA

por Alper Tadeu Alves Pereira.

“Chinês é tudo porco. Não é à toa que as doenças vêm de lá”, advertia um indivíduo em altos brados em uma mesa povoada de funcionários de alguma empresa de tecnologia com seus crachás à mostra. Não houve discordância, pelo contrário. Todos balançaram a cabeça efusivamente sincronizados com o noticiário que veiculava as últimas notícias da China. Imagens mudas, apenas com as legendas que enfatizavam o número de mortos e hospitalizados.
Algumas pessoas que saiam do restaurante também paravam diante da televisão com um ar de perplexidade, como se estivessem à beira do precipício. A tragédia humana, quando se transforma em show midiático, amplifica os pensamentos mais lúgubres, do tipo será que é dessa vez que eu vou embarcar?
Otto Friedrich tratou do tema de forma brilhante ao escrever O Fim do Mundo, no qual descreve as catástrofes que se abateram sobre a humanidade, desde os tempos bíblicos ao holocausto nuclear, cujo medo ancestral é ressuscitado a cada vez que os bárbaros forçam os portões e teme-se que as muralhas não resistam a cada tempestade, terremoto ou epidemia, seja a peste negra ou a Aids. (Editora Record, 2000)
Enquanto esperava na fila parta pagar a conta, já com certo mal-estar pelas reflexões, outros crachás com seus celulares a tiracolo chegavam para ocuparem as mesas recém esvaziadas, em uma dança ininterrupta e frenética. Naquele instante, quando o silêncio se tornou absurdo, da matilha uma voz de barítono ecoou: “os chineses só servem para fazer pastel e encher os camelôs de bugigangas”. Risadas generalizadas planando pelo salão.
Pronto! Uma epidemia que vem se espalhando, segundo os meios de comunicação, em progressão geométrica, transformou os chineses em inimigos públicos número 1. O bom selvagem ficou para trás, desde que Edgar Allan Poe nos mostrou com A Narrativa de Arthur Gordon Pym (Editora LP &M, 2002) a faceta sinistra dos nossos antípodas. É isso!
Como a maioria desconhece e jamais irá viajar pela Ásia, é preferível imaginar o modelo ancestral, em que milhares de bicicletas se espremem entre carros e ônibus, em uma verdadeira alegoria dos horrores. Essa é a visão, creio eu, que deve vigorar no imaginário coletivo. A escola de Maniqueu deu frutos!
Essas elucubrações foram interrompidas quando a moça do caixa insistia em me perguntar se era no crédito ou débito, embora eu fosse pagar em dinheiro. O meu celular recebeu uma mensagem. Os crachás resolveram sair na mesma hora, se acotovelando na fila, paralisada por mim, visto que não havia troco. Com o impasse resolvido ganhei as ruas, entrei em uma cafeteria para recuperar o fôlego a fim de retornar ao escritório.
Para minha surpresa, a mensagem que havia recebido era um alerta de um amigo meu sobre os últimos acontecimentos na China em primeira mão, pois o Governo estaria impedindo que a verdade fosse divulgada. “É para evitar pânico!”, alegava a narrativa, acompanhada de um vídeo no qual as pessoas, como em um filme do M. Night Shyamalan, sem qualquer motivação aparente, de súbito caiam no chão, como se fossem abatidas em um jogo de videogame.
Se eu fosse imprudente ou mecânico, trataria de imediatamente disparar as mensagens a todos aqueles que eu reputasse importantes para compartilhar o fim do mundo. Mas antes de disparar o gatilho, preferi fazer uma busca rápida na internet. E voilá! O vídeo era uma farsa e não guardava nenhuma relação com o vírus demoníaco.
Pedi ao amigo que me enviou que fizesse uma crítica antes de replicar mensagens de cunho apocalíptico. Ele resumiu com um emoji, gargalhando. Fiquei sem entender se ele estava reconhecendo o vacilo ou se escarnecia, porque o fim estava próximo, e eu era um incrédulo. O fato é que viajo para Ásia há mais de 20 anos e, ao longo desse tempo, pude acompanhar a evolução dos países, nos seus diversos aspectos, e a verdade é que estão a passos largos a caminho do século XXI, enquanto o nosso País estagnou.
O gigantismo da China é realmente impressionante, e os amigos chineses com quem mantenho contato me asseguraram que estão bem, e que a histeria coletiva é passageira. Não será dessa vez que o mundo irá acabar. A lucidez do diálogo com pessoas que nasceram e vivem lá me tranquilizou. Afinal, somos produtos do meio.
Lembro que em um encontro com chineses, sabedores da minha residência no Rio de Janeiro, queriam entender como bandidos sorriam impunemente nas favelas portando fuzis de última geração, e porque eu não tinha medo. Que eu saiba, não fizeram nenhuma piada com a minha origem e nacionalidade, atestando que o “brasileiro serve somente para o futebol, samba e caipirinha”.
No último gole de café, olhei ao redor para me certificar que todos estavam absortos em seus celulares, inclusive os atendentes. Sísifo está no meio de nós! Fui para o escritório a fim de ouvir Leonard Cohen cantar Everybody Knows.

* Alper Tadeu Alves Pereira nasceu em 1968, no Rio de Janeiro. É advogado e autor do Livro Marte morreu porque os marcianos quiseram, lançado em 2019 pela Chiado Books.
    















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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Congresso contra Bolsonaro pelo seu dinheiro

JOSÉ NÊUMANNE PINTO
Não se deixe enganar pela narrativa dos profissionais da enganação em torno do fato irrelevante de que o presidente Bolsonaro repassou vídeo sobre ato popular marcado para o domingo 15 de março para apoiá-lo e criticar o Congresso com interesse de desmoralizar as instituições da democracia e lhes dar um golpe. A crise entre Executivo e Legislativo em torno dos vetos do chefe do governo ao orçamento da União tem exclusivo interesse no vil metal. Deputados e senadores querem ficar com R$ 31 bilhões para distribuírem em emendas para prefeitos e governadores, sem fiscalização nenhuma. O governo luta para que esse total seja reduzido pelo menos para a metade, mas, na verdade, nas mãos do relator, deputado Domingos Neto, do PSD do Ceará do PT e dos irmãos Ferreira Gomes está o controle sobre R$ 46 bilhões, que tornam o prêmio do último sorteio da Megassena, de mais de E$ 210 milhões, um mísero troquinho de igreja. Morou na jogada?

A falsa democracia de quem não gosta de povo pacífico na rua

ALEXANDRE GARCIA
A falsa democracia de quem não gosta de povo pacífico na rua

Liberdade de expressão só vale para a "grande" imprensa e a esquerda.

Jair Bolsonaro

Liberdade de expressão só vale para a "grande" imprensa e a esquerda.


Promotores e procuradores alertam: ‘não cabe à imprensa nem a quaisquer autoridades censurar previamente os cidadãos" .

folha politica

Promotores e procuradores alertam: ‘não cabe à imprensa nem a quaisquer autoridades censurar previamente os cidadãos" .


Resta, para os contrários ao 15 de março, convencer as pessoas a não irem

J.R. Guzzo:
Uma dessas realidades incômodas que a vida costuma trazer nas sociedades livres está aí de novo, já com data marcada: 15 de março de 2020. Grupos políticos de direita, ou algo tão parecido com isso que não dá para notar a diferença, estão convocando o povo, com o uso intenso das redes sociais, a irem em massa para as ruas com um objetivo declarado: apoiar o governo do presidente Jair Bolsonaro e descer a lenha em deputados e senadores que, a seu ver, sabotam o trabalho do governo em favor da população. Dizem que é isso, e só isso, o que querem. Seus adversários dizem que é mais, e muito mais: as manifestações, segundo acusam, são um ato deliberado contra o Congresso, a democracia e o estado de direito.
Como é que fica? A dor de cabeça é que não dá para dizer com clareza se há um lado certo e outro errado ou se os dois estão certos e errados ao mesmo tempo. Na hipótese mais benigna tudo pode acabar como o desfile de carnaval que se desmancha na praça da dispersão. Na hipótese mais maligna, sobretudo se situações como essa criarem o hábito de ficar se repetindo, podemos estar diante de um anteprojeto de barril de pólvora à espera de um fósforo. Muita gente boa (e muita gente ruim, também), está convencida de que os protestos do dia 15 de março são um animal diferente de tudo o que já se viu até agora. Desta vez, na visão de quem acionou a sirene de alarme, grupos influentes, radicais e aventureiros dentro do governo estão operando, de caso pensado, para criar uma crise entre governo e Congresso. Dada a miserável reputação de Câmara e Senado diante da população, e da certeza que têm no prestígio popular do presidente da República, a maioria da opinião pública não teria muitas dúvidas: fecharia com o governo e suas virtudes contra a politicalha e os seus vícios. E daí – o que iria acontecer na prática? Ninguém sabe.
Os adversários da manifestação lembram que o general Augusto Heleno chamou recentemente um número não especificado de deputados e senadores de “chantagistas”. Citam o estímulo claro que o presidente Jair Bolsonaro está dando ao ato, através de seus sistemas de comunicação digital – vídeos onde se toca o Hino Nacional, critica-se o Congresso e aparecem cenas da tentativa de assassinato que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018 em Juiz de Fora. Relacionam a quantidade de generais presentes no núcleo mais íntimo do Palácio do Planalto. Acham, pelo que foi possível deduzir até agora, que Bolsonaro vai dar algum tipo de golpe branco – ou cinza, ou algo assim.
A partir daí, o presidente e o seu estado-maior passariam a governar por decreto, com o apoio direto do povo. Afinal, de todos os políticos brasileiros, ele é o único ovacionado quando aparece em público, quando seus inimigos não podem por o pé para fora de casa sem a proteção de um exército de seguranças. Quanto aos parlamentares – bem, a maioria dos brasileiros tem certeza de que não apenas são chantagistas, mas também ladrões, criminosos, vagabundos e sabe Deus o que mais. (Não os ajuda em nada o fato de que talvez até 40% deles estejam envolvidos em algum tipo de problema penal.) Quem estaria disposto a defender essa gente?
Só que não é bem assim, ou nada assim. A dificuldade de se acreditar nas manifestações do dia 15 como um ensaio geral de golpe é que não há até agora nenhuma prova razoavelmente aceitável de golpe nenhum - tudo bem, pode fazer sentido, mas onde está o revólver com a fumaça saindo pelo cano? Não há a mais remota ideia, também, de como seria possível na prática botar em pé um negócio desses – nem se Bolsonaro conseguiria apoio para tanto, ou sequer se tem mesmo alguma vontade de fazer algo parecido. E o dia seguinte – como é ficaria? Que tipo de governo, depois do tal “golpe branco-cinza”, alguém conseguiria montar na vida real? De outro lado, há a dificuldade, tão grande quanto essa, de se impedir as manifestações.

Impedir como – mandando a polícia dissolver a massa na base da borracha no lombo? Não pode. O artigo 5 da Constituição Federal, inciso XVI, diz que todo brasileiro tem o direito de se reunir pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, sem ter de pedir autorização nenhuma a ninguém – basta que avisem antes as autoridades. Não está dito, ali, que as manifestações têm de ser justas, ou que os manifestantes não podem ser de direita, ou que é proibido se manifestar contra o Congresso. Não há nada disso. O que a lei diz, apenas, é que as manifestações são livres. É uma dor de cabeça, realmente, como tantos outros problemas da democracia – as eleições, por exemplo, onde há o imenso inconveniente de que o lado contrário ao seu pode ganhar. Fazer o que? Resta, para os formadores de opinião contrários ao 15 de março, convencer as pessoas a não irem. 

O Estado de S.Paulo











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"A prisão de um certo 'botafogo' colocaria ordem imediata nas instituições",

por Guillermo Federico Piacesi Ramos - advogado
O que mudaria MESMO os rumos do país, no curto prazo, seria uma prisão de parlamentares poderosos, mas que estão encalacrados com processos criminais, cheios de acusações que fariam tremer até um integrante da Máfia Italiana.
Uma operação do tipo: a Polícia Federal levar um certo deputado federal conhecido por “Botafogo” na planilha de propinas da Odebrecht, que responde por VÁRIAS acusações criminais; colocaria ordem imediata nas instituições.
Existem elementos de sobra para isso, e implementar de vez, na prática, daria efetividade ao sistema criminal.
Mas como estamos no Brasil, nada jamais em tempo algum será feito.









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PODERES CONSTITUÍDOS: CONSENTIMENTO E DEPENDÊNCIA

por Maria Lucia Victor Barbosa
O Estado Democrático de Direito onde existem o Executivo, o Legislativo e o Judiciário para que não haja concentração de poder em apenas um deles, surgiu ao longo do tempo através das obras de grandes pensadores como Montesquieu e da evolução do Liberalismo. Desse modo, prevalece nas sociedades onde há o Estado Democrático de Direito a democracia com suas liberdades inerentes e não o despotismo, presente especialmente em sistemas totalitários como o comunismo, o nazismo e o fascismo.
No momento, certos acontecimentos nos levam a indagar como funcionam os Poderes Constituídos em nosso país. Comecemos por perguntar: Temos uma democracia? Apesar de que nesse mundo nada é perfeito, devemos responder que, sim. Afinal, temos pluralidade partidária, eleições livres, liberdade de pensamento (em que pese o detestável politicamente correto), liberdade da mídia, liberdade de reunião. Entretanto, existem falhas graves em nossa democracia.
Só para citar um exemplo, temos a esquisita fórmula matemática do quociente eleitoral, através da qual um deputado federal, estadual ou vereador que obtenha um grande de número de votos arrasta consigo vários candidatos que, assim, ascendem ao Legislativo sem voto e, portanto, sem legitimidade.
Além disso, se nossos Poderes Constituídos sempre estiveram longe da ética e da eficiência necessárias, agora estão sofrendo mutações para pior. O Supremo Tribunal Federal deu em legislar, intrometendo-se no Legislativo; acentua a parcialidade e a demora nos julgamentos (exceto quando existem interesses mútuos em jogo); usa a lei não para os honestos em causas justas, mas para os bandidos (exemplo, fim da prisão em segunda instância). Por essa e por outras o STF tornou-se um Poder tão detestado quando o Legislativo que está funcionando como uma espécie de parlamentarismo que avança sobre o Executivo no intuito de inviabilizá-lo.
O Congresso Nacional tem legislado em causa própria e contra o povo; desfigurou as necessárias reformas do Executivo; estraçalhou o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro; inventou a Lei do Abuso de Autoridade; juntamente com o STF não admite a prisão em segunda instância e quer fazer surgir um juiz de garantias junto com o juiz de primeira instância. Portanto, colaborando com a violência os legisladores indicam que é proibido prender, especialmente os de colarinho branco.
  Tais atos antidemocráticos não param aí. A toque de caixa foi aprovado o Fundo Eleitoral. Serão bilhões tirados do bolso do povo através dos impostos para custear as eleições de suas excelências e, quem sabe, outros custeios mais.
Tem mais, o dinheiro do Orçamento que iria para a Saúde, Educação e outras necessidades sociais corre o risco de servir para aumentar o estrondoso lucro dos parlamentares, que o gastarão nos seus currais eleitorais e, sabe Deus, em que mais. Isso porque, através do Orçamento Impositivo, o Congresso está rejeitando o veto do presidente no sentido de reduzir a parcela que vai para as emendas parlamentares que possibilitam a barganha. Suas excelências são insaciáveis e não se satisfazem com 15 bilhões, querem 30 bilhões. Sobra, então, basicamente 3% da receita livre do governo para tocar seus projetos. Na prática, o Congresso está inviabilizando o Executivo. Afinal, como disse o deputado federal e sindicalista Paulinho, da Força, "não podemos deixar Bolsonaro fazer coisa nenhuma, senão ele se elege para um segundo mandato".
Em comentário particular o general Heleno disse: "Não podemos deixar esses caras chantagearem a gente o tempo todo"
Essa verdade causou grande melindre nos presidentes da Câmara e do Senado e o Centrão avisou: "a partir de agora o governo que arque com as consequências dos seus atos porque propostas enviadas pelo Planalto serão derrubadas".
Portanto, somos todos reféns das chantagens e abusos do Congresso Nacional. Consentimos com nosso voto a ascensão de pelo menos parte dos que tomam decisões em nosso nome, mas vivemos na dependência de sua ganância e irresponsabilidade para com o país. Parece que o Legislativo está inventando uma nova modalidade de poder: o parlamentarismo despótico. Isso não pode ser permitido porque, nesse caso, nossa democracia será uma completa farsa.
Não se trata de negar a importância dos Poderes Constituídos, eles são essenciais, o problema está na distorção que deles fazem seus membros. Nesse sentido é que a sociedade deve reagir. Afinal, "o poder emana do povo e em seu nome será exercido".
* Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga














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FANTASIA PODE TUDO

por Fernando Fabbrini.
                             FOTO ANDRADE JUNIOR
“E não venham com papo de cidadania,
respeito, limites, essas babaquices.
Já disse a Greta:
como ousam vocês, adultos, roubar nossos sonhos?”
Comentei aqui, na semana passada: o bloco da repressão politicamente correta soltou suas advertências contra cocares, menções étnicas, turbantes, bandanas ciganas e demais tolices. Porém, foram apenas delírios ideológicos. E o autoritarismo da resistência libertária alcançou meia-dúzia de cabeças-feitas, como geralmente sucede nessas revoluções de costumes que duram uma semana.
Apesar disso, atento à liberdade de expressão, fiquei de olho nos reflexos da medida durante as caminhadas pela vizinhança no feriado. E constatei que, de fato, novas fantasias substituíram as proibidas e fizeram o maior sucesso.
Talvez para compensar o “não pode” subliminar, a grande favorita dos jovens foi a fantasia do “pode-tudo”, simples e de baixo custo. No caso dos rapazes, basta uma bermuda, sandálias Havaianas e um caneco pendurado a tiracolo. Para as moças, um saiote, brilho no rosto e a indispensável caneca mais enfeitada.
Assim vestida, a garotada usou e abusou das alegorias do “pode-tudo” exercendo seus direitos de folião impune. Posso beber cerveja, pinga, catuaba, gim, vodca e uísque o dia inteiro, mesmo sendo menor de idade? Pode! E posso encher de novo a caneca e a cara toda hora? Pode! E aí, quando der vontade, posso mijar na parede mais próxima, apesar de o banheiro químico estar ao lado? Pode! E cocô? Também pode! Vomitar na calçada? Claro que pode!
No “modo galera” (usuários da “pode-tudo” divertindo-se em grupo) a fantasia ainda permitiu dar porrada no teto de ambulância com sirene ligada, transportando doente em emergência através da Savassi, fazê-la fugir de ré e não deixá-la atrapalhar o Carnaval. Ou descer a Bias Fortes na segunda-feira à noite chutando carros estacionados, quebrando placas de trânsito, abrigos de ônibus e outros alvos que se interpunham no trajeto do alegre grupo – coisas que vimos por aí.
Teve mais. Podia bloquear as portarias, impedir que moradores entrassem e saíssem dos prédios, berrar palavrão em coro contra quem reclamasse, atirar latinhas nas janelas das residências, provocar a polícia? Podia, liberdade é isso. Podia dar umazinha com a gata e largar a camisinha no passeio? Podia! E não venham com papo de cidadania, respeito, limites, essas babaquices. Já disse a Greta: como ousam vocês, adultos, roubar nossos sonhos?
Mergulhados na fantasia empoderada, a moçada se sentiu dona de um mundo legal onde tudo é permitido, um mundo só deles e de mais ninguém. E onde se situa Belo Horizonte, entregue à selvageria pelo populismo, pela cumplicidade demagoga, pela irresponsabilidade. Algum burocrata municipal considerou o gigantesco universo de moradores prejudicados de várias formas nesses quatro dias de zona total?
Um detalhe curioso das fantasias “pode-tudo” veio das cintas onde penduram as canecas. Reparei que várias eram patrocinadas por universidades; ideia dos DAs faturando uma graninha no início do ano letivo. Estavam lá os nomes engenharia, medicina, direito e outros, identificando o curso do pobre universitário que caminha rumo à carreira duvidosa provida pela educação de hoje no país. Ou, pior: como alertam as estatísticas, caminhando a passos trôpegos rumo ao alcoolismo crescente entre os jovens brasileiros. Por tudo isso, até achei bastante coerente e oportuno o merchandising do acessório: o ensino superior virou mesmo uma folia que se encerra numa apoteose grotesca – os espetáculos carnavalescos nos quais se tornaram as cerimônias de colação de grau.
Daqui a um ano tem mais. Vão todos vestir de novo a fantasia infantil de não cair na real. Pobre futuro nosso, quando os que acham que podem tudo virarem adultos.
* Publicado originalmente em O Tempo/MG
















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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Bancamos Lula na Europa

JOSÉ NÊUMANNE PINTO
Já é um abuso o ex-presidiário Lula viajar para Europa para receber título de cidadão em Paris e se reunir com seus cupinchas sindicalistas e agitadores em Genebra. Mas isso torna-se ainda mais absurdo quando sabemos que o passeio turístico do ladrão e lavador de dinheiro condenado em três instâncias por 13 a 0 é financiado pelos pagadores de impostos, entre os quais milhões de desempregados. E pior: a Presidência da República destacou quatro funcionários para assessorá-lo no passeio. Enquanto isso, em Brasília, parlamentares conspiram contra juízes, promotores e PMs que pretendam disputar cargos eletivos com intuito de impedir concorrência de servidores exemplares e populares aos temerosos de virem a ser processados por culpa de seus hábitos de meliantes contumazes. Basta dessa desfaçatez!




"A Democracia e o General",

por Tarso Teixeira
Agitação na Casa Branca.
O general August. H. River, um dos grandes colaboradores do governo Trump na área de Defesa e Segurança Nacional, fez críticas severas à presidente da Câmara dos Representantes, Nanci Pelosi, em uma conversa particular, vazada para a imprensa.
Entretanto, a presidente do parlamento, inimiga feroz de Trump e de seu governo, não se atreveu a criticar o general. Afinal, nos Estados Unidos, atacar um homem da sua biografia, que comandou tropas internacionais, condecorado, é encrenca na certa.
A população considera o general River um herói nacional, e por isso, Pelosi se calou.
O leitor mais sagaz, a essa altura, já sabe que o general August desta história não existe. Ou melhor, existe, mas não é americano. Se fosse, um homem da biografia do general Augusto Heleno Ribeiro, ex-comandante militar da Amazônia, ex-comandante das Forças de Paz para estabilização do Haiti (Minustah), seria tratado com a deferência que os americanos costumam dar a seus heróis, e jamais seria criticado da forma baixa e solerte como foi atacado pelo presidente do nosso parlamento.
O povo brasileiro entendeu perfeitamente o que o general Heleno quis dizer, num momento particular de indignação, quando falou sobre “chantagens” do Congresso Nacional.
O presidente do parlamento, filho de um prefeito que não deixou saudades no combalido Rio de Janeiro, é hoje a grande expressão do lamentável “Centrão”, que desde o governo Sarney vive de barganhas nada republicanas para aprovar medidas do Executivo.
O ápice desta fórmula foi atingido com FHC, que deu a esta prática o nome pomposo de “governabilidade”, e que Bolsonaro sempre chamou, mais adequadamente, de “toma-lá-dá-cá”.
Incomodado por ficar exposto nas suas reais intenções, o presidente da Câmara dos Deputados atacou o general, dizendo que suas palavras ameaçavam a democracia.
Ora, o general Heleno, com risco da própria vida, ajudou a restabelecer instituições democráticas no combalido Haiti, e exerceu funções de relevo no Exército em plena vitalidade da democracia.
Não, senhores. Nem o general Heleno, nem nenhum dos generais investidos em cargo no governo, poderia jamais ameaçar a democracia, até porque colaboram com um governo democraticamente eleito.
O que põe em risco a democracia é um congresso onde alguns parlamentares sabotam medidas do governo enquanto não recebem seu quinhão do orçamento para emendas impositivas.
O que põe em risco a democracia é um senado que inclui os filhos dos senadores até 33 anos de idade nos planos de assistência médica e odontológica do Senado.
O que põe em risco a democracia, não são os homens da farda. E sim os homens dos fardos.
(Texto de Tarso Teixeira. Superintendente do INCRA no Rio Grande do Sul)
Publicado originalmente no site Diário do Poder












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