Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

terça-feira, 30 de abril de 2019

"Venezuela explode: fitas azuis até a vitória ou a derrota final?",

Vilma Gryzinski
                   FOTO ANDRADE JUNIOR INVENÇÕES DA VINCI
“A hora é agora”, disse Juan Guaidó, parecendo extraordinariamente no controle.
A seu lado, Leopoldo López, mentor original, tirado da prisão domiciliar pelos próprios agentes da polícia política que o guardavam e colocado, com expressão séria, no centro da fogueira dos acontecimentos.
Tudo mais era caos. As fitas azuis amarradas no braço dos militares que se declararam a favor dele e contra o regime de Nicolás Maduro pareciam quase perdidos, montando uma linha de resistência num viaduto de Caracas perto da base aérea de La Carlota, o marco zero da insurreição.
Blindados do Exército atropelaram várias pessoas na região, num retrato chocante do desequilíbrio de forças.
Quando os fitas azuis apareceram no meio do povo gritando “Liberdade”, na avenida Francisco Miranda, os poucos rebelados criaram um símbolo poderoso. Um blindado carregado de fardados sendo aplaudidos por venezuelanos comuns.
O homem que pode mudar o rumo de tudo, Vladimir Padrino, o general mais alto do escalão militar, declarou fidelidade ao regime ao qual está ligado umbilicalmente pela ficha suja. Os “atos de violência” haviam sido “parcialmente derrotados”.
O corte do sinal de televisões e redes sociais não indicava muita segurança das forças maduristas.
A propaganda habitual não causou surpresa. Disse o representante do regime na ONU, Jorge Valero, o governo americano “usou a CIA para comprar militares do alto comando e fracassou, só conseguiu recrutar pequenos núcleos militares de baixa hierarquia sem nenhuma influência na estrutura de comando”.
Do outro lado, a representante de Guaidó na Argentina, onde é tratada como embaixadora, Elisa Trotta: “Não é um golpe de estado, é um processo constitucional e democrático, um processo de recuperação da democracia liderado pelo presidente interino Juan Guaidó com apoio da nossa Força Armada Nacional.”
“Senhor Maduro, está em suas mãos evitar a violência, nosso processo é pacífico e democrático. Entregue o poder e evite o derramamento de sangue”, apelou Elisa Trotta.
Caminhando no meio de uma multidão, Juan Guaidó e Leopoldo López rumavam para o desconhecido. Com a aposta ambiciosa, só duas saídas eram possíveis: derrubada do regime ou prisão dos dois dirigentes apoiados pela maioria dos países democráticos e parte considerável da população.
Agora, não tem volta.
Veja




























EXTRAÍDADEORTA2014BLOGSPOT

Moro passado pra trás

JOSÉ NÊUMANNE PINTO
   FOTO ANDRADE JUNIOR - INVENÇÕES LEONARDO DA VINCI
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, está tendo seu superministério esvaziado por um movimento na Câmara e no Senado para levar o Coaf de volta para o Ministério da Economia, da qual Bolsonaro mandou o porta-voz dizer que discorda, mas sem ter empenhado nenhuma vez a própria palavra. O movimento dos parlamentares assustados, suspeitos, acusados, processados e condenados pela Lava Jato e operações congêneres também quer retirar da pasta do ex-juiz da 13.ª Vara de Curitiba a Segurança Pública. O presidente nada faz concretamente para impedir essa safadeza que tira a força do combate à corrupção e ao crime, passando a impressão de que as pesquisas do Coaf sobre movimentações financeiras de seu amigo Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio na Alerj e parente de vários contratados nos gabinetes do senador e do vereador Carlos podem ter algo com isso.

MEC bloqueia 30% do orçamento de três universidades

Com informações da Folha de São Paulo
Entidades que monitoram o investimento no ensino superior detectaram novo bloqueio de verbas de instituições federais no fim de abril, após Abraham Weintraub assumir o Ministério da Educação. Cerca de R$ 230 milhões foram contingenciados.
Várias unidades do país sofreram com o congelamento de valores previstos no orçamento de investimentos e outras despesas correntes, mas o volume da tesourada em três universidades chamou a atenção: a Federal da Bahia, a de Brasília e a Federal Fluminense.
De acordo com números preliminares, o valor bloqueado nas três entidades corresponde a mais da metade do contingenciamento imposto a todas as universidades. Procurado, o MEC informou que UFBA, UnB e UFF tiveram 30% das dotações orçamentárias bloqueadas.
Em nota, a pasta disse que “estuda os bloqueios de forma que nenhum programa seja prejudicado e que os recursos sejam utilizados da forma mais eficaz. O Programa de Assistência Estudantil não sofreu impacto em seu orçamento.”
Em 2018, a UFF foi palco de um rumoroso “ato contra o fascismo”, na reta final da eleição presidencial. Já a UnB foi palco recentemente de debates com os integrantes da organização criminosa do Lula, Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL).











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Alexandre Garcia - Bolsonaro acabando com Invasões e valorizando Agricultores, Guaidó desafia Maduro

folha do Brasil
Alexandre Garcia - Bolsonaro acabando com Invasões e valorizando Agricultores, Guaidó desafia Maduro

A DERROTA DAS BANDEIRAS VERMELHAS

por Percival Puggina
                foto Andrade Junior
Conheço muita gente que tem carteira de identidade, carteira do trabalho, título eleitoral, passaporte, mas não sabe quem é. Embora os documentos informem que o sujeito é cidadão brasileiro, ele não tem a menor ideia do que isso significa. Aliás, parcela de nossa população dá sinais de se ver como um mamão, que aparece do nada, grudado a um pé de planta, o mamoeiro Brasil, no qual se nutre até, um dia, cair do pé. Raros são os que se percebem dentro de uma linha histórica. E esta linha, como regra quase geral, se e quando apresentada, o é de modo a merecer nenhuma estima. Até bem recentemente, ser brasileiro não era algo que infundisse sentimentos positivos.
Apesar de nos meus tempos de colégio haver estudado história como se come bergamota, um gomo depois de outro – História do Brasil, História Geral, História do Rio Grande – sempre me interessei pela bergamota inteira. Os pontos de contato habitualmente mencionados eram sempre três e apenas três: Tomada de Constantinopla originando as Grandes Navegações, União Ibérica produzindo as encrencas no Prata, Guerras Napoleônicas determinando a vinda da Família Real. Estes eventos, porém, são apresentados como meras relações de causa e efeito e nada dizem sobre o que realmente importa. Quando empreendemos a busca de nossas raízes, vamos realmente longe, voamos realmente alto e não há como não valorizarmos nosso passado e herança cultural e civilizacional: idioma, fé e integração ao Ocidente.
O idioma que falamos é importantíssimo patrimônio cultural, fator de unidade e de identidade. Muita coisa aconteceu na História para que o latim vulgar chegasse à Lusitânia romana e se tornasse o idioma que aprendemos da voz dos nossos pais. Com efeito, foram as Guerras Púnicas e a derrota final de Cartago em 146 a C. que consolidaram o domínio romano no Mediterrâneo, a conquista da Ibéria e, nela, o surgimento da pequena província romana chamada Lusitânia. Ora, sem a presença dos romanos, talvez o povo da região falasse o idioma púnico dos cartagineses, ou o germânico dos Suevos, ou o gótico dos visigodos que incorporaram a região da Galícia e Portugal em 585 d.C.. Essa história é nossa história.
A religião, por sua vez, é parte integrante da cultura de todos os povos, sem exceção. Não há povo sem religião. Entremeado com a história, o cristianismo está na essência de nossa cultura. A Península Ibérica, onde estão cravadas as raízes da nacionalidade brasileira só se tornou católica em virtude de episódios decisivos ocorridos no final do 6º século. Fatos e feitos marcantes, conduzidos pelo Senhor da História, aconteceram para que a cruz assinalasse o velame das caravelas portuguesas que chegaram ao Brasil nove séculos depois. Foi o martírio de São Hermenegildo por determinação do próprio pai, o rei visigodo Leovigildo, que converteu seu irmão e futuro rei Recaredo, levando-o a convocar o III Concílio de Toledo (589) e dando início à longa história da Espanha católica e visigótica. Também essa história é indissociavelmente nossa.
Naquela extremidade do continente europeu nasceria Portugal quando Afonso VI de Leão e Castela presenteou seu genro, o conde Henrique de Borgonha, com o condado onde seu filho, Afonso Henriques, viria a se proclamar rei. Expulsou os mouros, defendeu suas fronteiras dos vizinhos e obteve reconhecimento pontifício da independência em 1179. Nos três séculos seguintes, o pequeno Portugal disputaria com a Espanha o primado entre as nações daquele tempo, andaria por “mares nunca dantes navegados” e ampliaria o mapa mundi levando “a fé e o império”. O Brasil foi parte dessa epopeia narrada por Camões.
Como entender que herdeiros de uma história tão rica e tão nossa possam conviver com esse complexo de cachorro vira-latas, no dizer de Nelson Rodrigues? Donde esse sentimento que, a muitos, faz rastejar culpas e remorsos, rumo a um estuário de vilanias e maldições?
Há em nossa história, como na de qualquer povo, cantos escuros, páginas tristes, fatos reprováveis. Modernamente, muitas nações estão expostas ao mesmo revisionismo, às mesmas árduas penitências e remordimentos que servem às novas versões da luta de classe marxista. De todas essas nações, porém, nos chegam, também e principalmente, lições de orgulho nacional, de culto a seus grandes vultos e feitos, de cidades adornadas com monumentos a eles erguidos como reverência de sucessivas gerações.
Nós, brasileiros, somos herdeiros da mais elevada civilização que a humanidade produziu. No entanto... Onde estão nossos monumentos a Bonifácio, Mauá, Caxias, Nabuco, Patrocínio, Pedro II, Isabel, Rio Branco, Rui? Quantos brasileiros conseguiriam escrever cinco linhas sobre qualquer deles? O que estou a narrar começou com a mal conduzida propaganda republicana anterior e posterior à Proclamação, no intuito de romper nossas raízes europeias.
Nada, porém, agravou tanto essa dificuldade nacional quanto a história ensinada em sala de aula como pauta política que vem fazendo dos conflitos sociais o próprio oxigênio sem o qual não consegue respirar.
Se não vemos dignidade em nossa história, dificilmente a veremos em nós e muito mais dificilmente a veremos nos demais. Se não temos raízes, se elas são rompidas, tombamos ao menor impacto. Parte importante da mudança política ocorrida no ano passado é o reencontro do povo brasileiro com o amor ao Brasil. Verde e amarelo, ele representa a derrota das amargas bandeiras vermelhas.















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Militares fazem alerta: o inimigo ainda é o PT de Lula, o maior ladrão da Lava Jato

Alberto Bombig, O Estado de São Paulo
     FOTO ANDRADE JUNIOR
A possibilidade de Lula obter o benefício de uma prisão mais branda neste ano reacendeu um alerta na caserna. Militares de alta patente temem que, com liberdade para articular e receber visitas, o ex-presidente invista na criação de um novo “poste” para futuras eleições. O receio aumenta conforme os núcleos de poder da gestão Jair Bolsonaro se digladiam e a avaliação do governo dá sinais de estar em viés de baixa. Por isso, a ordem entre os militares é evitar disputas estéreis e se lembrar sempre de quem é o inimigo comum: a esquerda e o PT.
Posicionado. Com a escolha de Samuel Moreira para relatar a reforma da Previdência, João Doria será o fiador da negociação do relator diretamente com Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.
Na cara do gol. É na relatoria que moram os detalhes, as vírgulas do texto, as dificuldades de mérito na negociação. Parlamentares do Centrão apostam que o PSDB aproveitará para enfraquecer suas lideranças.
No mesmo time. A deferência de Rodrigo Maia a Doria não é à toa. Quando o presidente da Câmara ainda estava em campanha, o governador foi ao Rio Grande do Sul, um dia antes de embarcar para Davos, acompanhá-lo em conversa com Eduardo Leite e deputados.
Questão… O MDB apresenta hoje sua posição sobre a reforma da Previdência. Mudanças nos benefícios a idosos e a pessoas com deficiência e na aposentadoria rural são pontos que o partido rejeita.
Fechada. Capitalização e alternação na aposentadoria dos servidores são reconhecidos pelo MDB como importantes, mas que devem ser calibrados.
Na fila. Felipe Francischini (PSL-PR), presidente da CCJ, levará aos coordenadores de bancada três temas prioritários para fechar uma agenda: reforma tributária, PEC da prisão após segunda instância e um PL das terras indígenas.
Instagram. De um experiente deputado sobre os novatos da Câmara: a partir de agora, é hora de parar de tirar selfies e trabalhar.
Mesa redonda. O governador Renan Filho (MDB-AL) atacou de comentarista esportivo ao comentar a derrota do CSA no Brasileiro: “Tem de jogar fechado e ter jogadores rápidos para atuar em contra-ataque. De peito aberto, de igual pra igual, é complicado”.
Mais vagas. Desde o início do ano, o Departamento Penitenciário Nacional, vinculado ao Ministério da Justiça, criou 2,8 mil vagas no sistema carcerário em SP, MS, PA e SC. Foram investidos R$ 172,4 milhões, sendo R$ 70 milhões do orçamento do Depen.
COM REPORTAGEM DE JULIANA BRAGA E MARIANNA HOLANDA
























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Bolsonaro Anuncia Diversas Medidas e É Ovacionado pelo Público

DIREITA FORTALECIDA

Bolsonaro Anuncia Diversas Medidas e É Ovacionado pelo Público


Supremas mordomias, a cortesia com o chapéu alheio e mais um supremo recesso (Vídeo)

jornal da cidade

Luiz Carlos Nemetz

                        foto Andrade Junior
A nata da malandragem ganha bem, come e bebe como imperadores e trabalha muito pouco. Mas muito pouco!
Me refiro as suas altezas reais, os ministros do Supremo Tribunal Federal - síntese do Brasil que temos e antítese do país que queremos.
Ou não? Veja bem (sobretudo você que vai acordar cedo para pegar no batente). Estes magistrados majestosos, não vão trabalhar essa semana. A corte está em pequeno recesso. 10 ‘diazitos’. Mixórdia.
Mas olha só: suas majestades estiveram em folga remunerada de 21/12/18 até 04/02/19 ( 44 dias corridos). Depois terão mais férias coletivas durante todo o mês de julho desse ano.
Ao todo serão 90 dias totalmente parados, sem contar as “emendadinhas”, as viagens para Europa, os Simpósios pelo Brasil e pelo exterior, sempre de 1ª classe, é claro.
Em 2018 foram 94 dias sem labuta para esses 11 privilegiados. Mas o holerite com a folha sempre chega.
Ora, se você é profissional liberal, se quiser, pode ficar 90 dias na malandragem ou na folga. Se você é empresário, pode fechar as portas do seu negócio para férias de 1/4 do ano. Mas você paga as suas contas. A esmagadora maioria dos brasileiros não tem esse vergonhoso privilégio, que somados a muitos outros, mostram para nós onde as finanças da nossa pátria estão se esvaindo.
É hora desse insulto acabar. Temos 13 milhões de desempregados que se somam às mazelas de um Estado que não respeita seus contribuintes.
Esse desaforo desses ministros se estende para toda a “corte” como se fosse “normal” e legitima outras ofensas ultrajantes de outras estruturas de poder.
O mau exemplo que vem de cima. E essa provocação incita uma revolta em quem tem que suar a camisa para pôr o pão na mesa e recolher a guia dos impostos no fim do mês.
Quer dizer que nós trabalhamos e eles folgam? Com a nossa grana? E comem pato com laranja regado a vinhos com 4 premiações internacionais?
É um deboche que ultraja e humilha a nossa pobreza. Um desaforo. Uma agressão.
É por essa gente, que é a ponta privilegiada da pirâmide do Estado perdulário, que os comportamentos têm que começar a mudar.
E você, que vai para luta nesta segunda-feira, vai seguir aí quietinho com o rabo entre as pernas diante dessa guapecada?
Ou vai reivindicar 90 dias no mole também?
Se eles podem, nós devemos! É uma lei da física: a reação inibe a continuidade da ação!
Então, berre! Mas berre alto que aqueles abusados são surdos. Ou então estão empanturrados até os ouvidos de maliciosa maldade!
Eles tanto incitam que daqui a pouco alguém coloca o pé na porta!
Assista ao vídeo:






Advogado.Vice-presidente e Chefe da Unidade de Representação em Santa Catarina na empresa Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo e Sócio na empresa Nemetz & Kuhnen Advocacia.
@LCNemetz





































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“Sinal verde, pista livre”

e outras notas de Carlos Brickmann
    foto Andrade Junior
A reforma da Previdência vai bem, obrigado, deve passar sem problemas pelo Congresso. A oposição continua paralisada. Com a aceitação da reforma pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, as ações subiram e o índice Bovespa superou os 96 mil pontos. Suas Excelências já sabem, portanto, o que é que o mercado espera. Hoje, só um grupo político tem condições de criar problemas ao Governo: o próprio Governo.
Fora as brigas internas, o presidente Bolsonaro já disse que aceita que o Congresso mexa na reforma para reduzir a economia esperada. Paulo Guedes quer R$ 1 trilhão em dez anos, e projetou quase R$ 1,2 trilhão; Bolsonaro sinalizou que R$ 800 bilhões já está ótimo ─ o que leva o Congresso a pensar em economia ainda menor. Bolsonaro, calado, teria obtido mais. Mas mesmo assim a tendência é que a reforma passe com poucas mexidas. Talvez a ideia de criar um sistema de capitalização seja deixada para depois. Não seria má ideia fazer novos estudos, para garantir que com ele as contas fechem.
Outro fator favorável à reforma é o fortalecimento institucional de Paulo Guedes. O COAF, que acompanha movimentações financeiras e que agora está com Sergio Moro, pode voltar à Economia ─ cuidando de economia, não só de indícios de ilícitos. Moro quer segurar o COAF, mas tem perdido todas as batalhas no Governo. Se Guedes quiser mesmo a COAF, fica com ele.

EUA, o bom e o mau
A economia americana vai bem (o que deve facilitar a reeleição de Trump, de quem Bolsonaro é admirador). Crescimento indica maiores importações; pode indicar menos excedentes agrícolas para exportar, o que abre espaço para mais exportações brasileiras. Lá, o PIB deve subir algo como 2%, um número gigantesco numa economia do tamanho da americana.

O tamanho de Moro
No caso do COAF, Moro enfrenta também o Congresso, que ameaça não aprovar a medida provisória que reduziu os ministérios se a entidade ficar na Justiça (os parlamentares estão fartos da Lava Jato, da pregação antipolítica dos procuradores, e veem com simpatia tudo que os enfraqueça). Caso a MP seja rejeitada, Bolsonaro terá de redesenhar seu Governo e distribuí-lo por mais ministérios ─ um trabalho complexo. Bolsonaro, que já ampliou a posse de armas contra a opinião de Moro, disse que ele mesmo enviará projetos de segurança pública não incluídos nos planos do ministro. Um deles: permitir o uso de drones para monitorar áreas controladas pelo crime organizado. E Moro também se enfraquece sozinho, como agora, ao dizer em Portugal que não responderia a críticas do ex-primeiro-ministro José Sócrates “porque não debateria com criminosos”. Sócrates é suspeitíssimo, mas não foi julgado, nem se sabe se o será. E não é o representante de um Governo estrangeiro que pode atribuir-lhe a condição de criminoso ─ que ele não tem. Pegou mal.

Vergonha 1
A Câmara do Recife aprovou aumento de 70% para o próximo prefeito, vice e secretários. O atual prefeito ganha R$ 14 mil mensais: o próximo terá R$ 22 mil. Justificativa: o salário dos políticos deve seguir os da iniciativa privada, para atrair pessoas qualificadas. Bom… não vem dando certo.

Vergonha 2
A Justiça Federal de Uruguaia, Rio Grande do Sul, recebeu inquérito por estelionato contra o deputado federal Paulo Pimenta, do PT gaúcho. Sua Excelência é acusado de calote de R$12 milhões na venda de arroz.

Vergonha 3
Um competente e sério jornalista de Itabuna, Bahia, publicou no jornal A Região um artigo de opinião sobre José Dirceu. O jornalista, Marcel Leal, acreditava que no Brasil não há crime de opinião. Mas há: Dirceu, condenado por corrupção, a quem Lula chamava de Capitão do Time, foi ouvido ao sustentar que o artigo de opinião era noticioso. E ganhou o processo contra Marcel, que terá de pagar-lhe indenização. O jornalista não conseguiu juntar a fortuna de quem já foi (e é) alvo da Lava Jato, e terá de entregar seu carro, ficando a pé. Ok, fica a pé, mas não de quatro. Já lhe sugeriram que transfira seus bens, danifique seu carro, mas isso seria desrespeitar a Justiça. Ele prefere retaliar de outra maneira: amavelmente, visitando José Dirceu na prisão, para que fique bem claro que quem estará preso é ele.

Xeque aos reis
Os filhos do fundador da Marabraz, o mais velho dos irmãos Fares, que se consideram prejudicados por manobras atribuídas a seu pai e tios para prejudicar sua mãe no processo de divórcio, conseguiram nos últimos dias uma importante liminar: a juíza Luciana Biaggio Laquimia, da 17ª Vara Cível de São Paulo, bloqueou contas bancárias do Grupo Marabraz no total de 10% do valor atribuído à marca, para garantir o pagamento dos sobrinhos caso vençam a ação. O processo está no início, longe de chegar a um xeque-mate, mas o bloqueio de dezenas de milhões de reais é algo a ser considerado.

Com Blog do Augusto Nunes, Veja

































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STF, DA CRÍTICA À AUTOCRÍTICA

por Percival Puggina.
                        foto Andrade Junior
O fato é que me antecipei, em vários dias, ao diagnóstico pronunciado pelo ministro Luís Roberto Barroso sobre as causas do desprestígio do STF junto à opinião pública. Em artigo do dia 19 deste mês, com o título “As redes sociais e o poder do indivíduo”, escrevi:
 “Não é a crítica que gera o descrédito, mas o descrédito que a motiva.”
 Em outras palavras, na minha crítica, ministros efetivamente preocupados com preservar a imagem do Poder deveriam estar mais atentos a si mesmos do que às reações da sociedade.
Uma semana mais tarde, coube ao ministro Barroso, falando em evento na Universidade de Columbia, fazer a autocrítica e dizer que o “descrédito da sociedade” é fruto de decisões da própria Corte. Não bastasse isso, conforme matéria do Estadão (25/04), Barroso proferiu uma série de vigorosas afirmações, segundo as quais:
• na percepção da sociedade, os ministros, por vezes, protegem uma “elite corrupta”;
• há um problema se a Corte, de modo repetido e prolongado toma decisões com as quais a sociedade não concorda e não entende (referia-se, presumo, ao tal papel contramajoritário que o STF vem atribuindo a si mesmo);
• uma grande parte da sociedade e da imprensa percebem a Suprema Corte como um obstáculo à luta contra corrupção no Brasil;
• a sociedade tem a percepção de que “alguns ministros demonstram mais raiva dos promotores e juízes que estão fazendo um bom trabalho do que dos criminosos que saquearam o país”;
• somente no Rio de Janeiro, “mais de 40 pessoas presas por acusações de corrupção foram soltas por habeas corpus concedidos na 2ª Turma”.
E arrematou: “Tudo o que a Corte (STF) poderia remover da Justiça Criminal de Curitiba, cuja persecução de corrupção estava indo bem, foi feito (sic)”.
São palavras de um membro do “pretório excelso”. Não é opinião de um simples cidadão que, acompanhando a vida do tribunal, se escandaliza com as mensagens que alguns de seus membros, de modo reiterado, passam à sociedade. Note-se que tais recados, captados pelo ministro Barroso, são transmitidos numa época em que as luzes da ribalta se acendem sobre aquele plenário, seja pelo exagerado protagonismo de alguns, seja por ações que partidos minoritários levam à Corte atraídos pela tal vocação “contramajoritária”.
A propósito destes últimos acenderei minha lanterna sobre o que vejo acontecer. De uns anos para cá, partidos minúsculos, sem voto nas urnas e, por consequência, nos plenários, sobem no banquinho de seu pequeno significado para se autoproclamarem os únicos representantes das aspirações populares. Há um ditado segundo o qual “quanto menor a tribo, mais emplumado o cacique”. Assim, impressionados consigo mesmos, derrotados nas deliberações de plenário, a toda hora esses pequenos partidos correm e recorrem ao STF em busca da simpatia de seis ministros para sua causa. Claro! É mais fácil conseguir meia dúzia de votos entre 11 do que maioria entre 513. Apelar ao STF virou uma gambiarra para partidos nanicos, que passam a contar com isso até mesmo para suas manobras de obstrução.
P.S. – Especialmente minoritários, mais do que isso elitistas e refinados, são os serviços de fornecimento de refeições institucionais licitados pelo STF e divulgados pelo Estadão no dia 26 de abril. Lagostas e vinhos premiados integram um cardápio digno dos deuses do Olimpo, que vai ao pregão eletrônico pelo custo módico de R$ 1,1 milhão.











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segunda-feira, 29 de abril de 2019

Kim debate com oposição sobre Reforma da Previdência!

KIM KATAGUIRI
    FOTO ANDRADE JUNIOR

Kim debate com oposição sobre Reforma da Previdência!


Chantagem de procuradores contra reforma da Previdência

JOSÉ NÊUMANNE PINTO
                       FOTO aNDRADE JUNIOR
Ministério Público mexeu nas gavetas e delas ressuscitou uma ação contra o ex-deputado e secretário da Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, acusado de contabilidade irregular em sua campanha para a prefeitura de Natal em 2012, ou seja, há sete anos. O tempo de duração da ação fala por si só da inépcia da Justiça Eleitoral. E a ressurreição da ação morta demonstra até que ponto podem chegar os privilegiados do serviço público que combatem a necessidade de reformar a Previdência, pondo fim ao rombo que o setor produz nas contas publicas apenas para manter as próprias benesses.



Desvendamos a farsa por trás da entrevista do Lula

 | Por Renan Santos
                      foto Andrade Junior
Desvendamos a farsa por trás da entrevista do Lula

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