Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

domingo, 30 de abril de 2017

TECNOLOGIA FANTÁSTICA

QUANTAS ÁRVORES NÃO PODERIAM TER SIDO POUPADAS....

Suspeitas de fraudes nas eleições do PT. 'Legenda' comandada por Lula, Dilma, Dirceu, Palocci... queriam o quê

Ricardo Galhardo - O Estado de São Paulo
As suspeitas de fraudes em diversas cidades durante o Processo de Eleições Diretas (PED) do PT incomodou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diante de seguidas denúncias feitas por correligionários, ele questionou a cúpula do partido sobre a lisura do processo.
Antes mesmo do questionamento, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, determinou que as listas de votação de todas as cidades onde existem suspeitas fossem colocadas à disposição de todas as correntes.
Integrantes de grupos minoritários reclamam de falta de acesso a essas atas e apontam a possibilidade de graves fraudes.
Em ao menos duas cidades foram identificados mortos entre os votantes. Em Brasília de Minas (MG), absolutamente todos os 569 votos foram para a chapa Frente Petista Contra o Golpe, montada em torno do governador Fernando Pimentel, e que inclui quase todas as principais correntes estaduais.
O PED, como é de costume, desencadeou uma batalha verbal entre adversários internos. Valter Pomar, da corrente Articulação de Esquerda, publicou texto sobre “fraude sistêmica, generalizada e em escala industrial”. “O Valter Pomar não sabe nem onde fica Minas Gerais no mapa”, rebateu Gleide Andrade, da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB).
Em artigo publicado no site do PT, o presidente do diretório estadual de São Paulo, Emidio de Souza, também da CNB, acusou Carlos Árabe, secretário nacional de Formação do PT, de emprestar “sua voz de dirigente nacional para dar legitimidade às análises parciais e antipetistas da grande mídia”.
Árabe, também em artigo, rebateu dizendo que Emídio representa uma burocracia “conservadora, pois para ela, o objetivo é conservar-se no poder”.
Ele, no entanto, foi mais comedido do que Pomar ao comentar as suspeitas. “Tem recursos (contra supostas irregularidades), mas o processo é muito mais amplo”, disse o secretário nacional. 
“Tem recursos (contra supostas irregularidades), mas o processo (de Eleições Diretas do PT) é muito
mais amplo.” Carlos Árabe / SECRETÁRIO NACIONAL DE FORMAÇÃO DO PT




















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"Esquerda e PT são reféns de Lula"

, editorial de O Globo
Houve um dia em que a confissão de um marqueteiro do PT de que recebera dinheiro, de caixa 2, em uma conta aberta no exterior causou comoção no próprio partido. Duda Mendonça depunha na CPI dos Correios, em agosto de 2005, na esteira da denúncia da existência do mensalão, e decidiu abrir parte do jogo — sabe-se hoje que havia mais a relatar. Pois este testemunho, de pobreza franciscana diante do que surgiria a partir da Lava-Jato, desatou uma crise de choro entre parlamentares petistas e levou alguns a abandonar o partido.

Doze anos depois, petistas, com Lula à frente, carregam extensa folha corrida de denúncias, muitas delas de corrupção ativa e passiva. Alguns foram presos e outros ainda estão na cadeia. E ninguém mais chora e ameaça trocar de legenda. O que os silencia? A causa? A figura mítica do líder? Ou ambos? Mistério.

A própria cúpula da Odebrecht prestou depoimentos, no acordo de delação premiada, gravados em vídeo, em que afirmam terem pago, com dinheiro sujo, também no exterior, os marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que trabalharam para Dilma e PT em 2010 e 2014. O casal confirma. Nenhum ruído na banda da esquerda da política brasileira. Todos parecem cerrar fileiras em defesa de Lula, o líder, não importam provas, evidências de que ele obteve benefícios pessoais de pelo menos as empreiteiras Odebrecht e OAS, segundo denúncias feitas na Lava-Jato. O que o PT fez depois das evidências de corrupção no governo Collor indica como se comportaria se os malfeitos nas gestões Lula e Dilma fossem de adversários políticos e ideológicos.

O pacto de silêncio firmado na esquerda em torno de crimes de PT, Lula e companheiros — “para não ajudar a direita" — foi estremecido na semana passada pelo teólogo Leonardo Boff, ao postar no próprio blog, artigo do jornal espanhol “El País” de críticas duras a Lula. O ex-presidente é acusado de ferir a própria esquerda.

Boff esclareceu não concordar com o texto, mas afirmou que, se o partido, na próxima reunião nacional, “não fizer uma séria autocrítica, que nunca fez, nunca vai se redimir”. Um avanço na direção certa. Em artigo escrito e publicado no GLOBO antes da história do blog de Boff, Vladimir Palmeira defendeu teses de esquerda — o TSE deve tirar Temer do Planalto e serem convocadas eleições antecipadas. Mas registrou que o PT não deve ficar abrigado sob o manto do “todos fizeram” ou do “isso tudo é fruto de abusos de juízes e perseguição da grande mídia”. Em vez disso, deve se aproveitar da Lava-Jato, “que expôs para todos que o rei está nu”, se renovar e propor “a completa reestruturação do sistema político brasileiro”.


A defesa religiosa e dogmática de Lula, típica de sectário jihadista, faz com que boa parte da esquerda e líderes importantes dela, em todos os meios, incluindo o artístico, estejam interditados no debate sobre um aspecto crucial da vida política brasileira: a corrupção, que sempre houve, mas se tornou sistêmica nos governos de Lula e Dilma. Sem fazer crítica e autocrítica, PT e esquerda continuarão de fora desta discussão mais profunda e à margem da reconstrução das instituições da política brasileira. Preferem a denúncia estéril de “golpes”. Equivale a se esconder em bunkers, com medo do mundo lá fora.































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Exército de Lula só provoca marolinha

Eliziário Goulart Rocha:
O Dia da Vadiagem promovido por sindicalistas inconformados com o próprio anacronismo, apaniguados de um sistema bandido desmascarado, idólatras de vivas almas moribundas e vagabundos em geral, destinado a servir de boia e palanque a quem há muito deveria ter conhecido o desconforto de um camburão, converteu-se em mais um emblemático tiro no pé. A greve geral, que não era nem greve, nem geral, pretendia-se um tsunami, com a arrogância típica dos exércitos brancaleones de paspalhões de opereta. Acabou por se transformar em uma suicida marolinha.
Se a ideia era mostrar a força das tropas a serviço do mais enrolado dos falastrões da República, o que se viu outra vez foi uma demonstração inequívoca de que tais convocações supostamente populares, de trabalhadores, contam com tudo, menos com o povo trabalhador. O pleno funcionamento do Brasil desmontou rapidamente a farsa. Os trabalhadores mesmo estavam trabalhando, exceto por algumas categorias, conhecidas o bastante para dispensar citações e que não abrem mão de um feriadão.
Mentes vassalas resistem ao enquadramento nas cinco fases clássicas do luto (ou da perda) descritas por Elisabeth Kubler-Ross: negação, raiva, barganha, depressão, aceitação. A exemplo do japonês embrenhado na selva sem saber que a Segunda Guerra Mundial acabara com a rendição de seu povo, do alemão convicto no Reich milenar de Hitler, ou do hippie temporão ainda atolado na lama de Woodstock a bradar “abaixo a ditadura”, publicamente não superaram a fase da negação. Internamente estão na fase da raiva. Seguirão nesta balada, exercendo seu direito ao esperneio. Não mobilizam, tampouco comovem. O máximo que conseguem fazer é quebrar vitrinas e incendiar ônibus.
Não há exército, apenas um pote até aqui de mágoa. O fim da era da esperteza poderia ser mais digno. Seria bom para o Brasil. Mas o bem do Brasil parece ser a última coisa a ser considerada pelos peões do radicalismo e da incoerência.
















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"O mal do petismo",

editorial do Estadão (O PT deixou como marca indelével a percepção de que onde houve governo, houve corrupção)
Os futuros presidentes da República terão de se esforçar muito se quiserem impingir ao País mal semelhante ao causado por Lula da Silva e Dilma Rousseff. O verdadeiro legado de suas gestões – evidente aos olhos dos que não costumam brigar com a realidade – é o mais absoluto retrocesso, sob quaisquer aspectos que se avalie: econômico, político, social e, sobretudo, moral. Uma marca difícil de ser batida.
A serem comprovadas as acusações do Ministério Público Federal (MPF) e o conteúdo estarrecedor das delações de ex-funcionários da Odebrecht – notadamente as de Emílio e Marcelo Odebrecht, pai e filho, controladores da empreiteira –, estaremos diante de um caso inédito de venda do governo federal aos interesses de uma empresa privada, que em troca da facilitação de seus negócios pela cúpula governante bancou o enriquecimento ilícito de centenas de agentes públicos.
O PT deixou como marca indelével de sua passagem pelo poder a percepção de que onde houve governo, houve corrupção. É verdade que o partido não inventou a corrupção. Historiadores terão de recorrer ao período colonial para traçar as origens do crime no Brasil. Entretanto, uma vez no poder central, o PT fez da corrupção um método de governo com denodo jamais visto.
A cada dia, uma grande parcela dos brasileiros parece tomada pela sensação de que nenhum espaço da administração pública deixou de ser visto por petistas e seus apaniguados como oportunidade de negócios cujo desígnio principal foi o desvio de dinheiro público. Mesmo as “políticas sociais” do PT – bandeira que o partido e seus defensores sempre fizeram tremular com galhardia – foram concebidas para criar uma legião de cativos que, por dependência e não desenvolvimento, garantiriam a sustentação do grupo de poder e, assim, a manutenção de um sofisticado sistema engendrado para assaltar os contribuintes.
Não por acaso a popularidade de Lula segue alta no Nordeste, região mais pobre do País e onde está a maior concentração de beneficiários do programa Bolsa Família, segundo dados do IBGE.
O discurso pelo fortalecimento do Estado para enfrentar a “ganância do capital” e, assim, proteger os desvalidos – a eterna cantilena da esquerda – foi a desculpa perfeita para a ocupação e aparelhamento da administração pública pelo PT de modo a transformar o Tesouro Nacional numa espécie de “fundo partidário” privativo do partido e seus aliados.
O que as investigações da Lava Jato e a revelação das chamadas delações premiadas da Odebrecht escancaram ao País é que não houve uma só política de governo durante as gestões de Lula da Silva e Dilma Rousseff – ela mesma um improviso do ex-presidente para seguir com seu plano após as quedas de José Dirceu e Antonio Palocci – que não tenha sido pensada como meio de obtenção de vantagens ilícitas para o PT e, como ninguém é de ferro, para assegurar uma vida materialmente confortável aos próceres do partido. Lula e sua família, principalmente.
Com a política externa não foi diferente. As frentes de negócio abertas por Lula e Dilma em países como Argentina, Venezuela, Angola, entre outros, serviram para que empresas “eleitas” pudessem celebrar contratos que, na verdade, serviam tão somente para aumentar a captação de recursos que, por vias tortas, acabavam nas contas do PT e de outros partidos aliados. Todo o programa de governo petista, no Brasil e no exterior, parece ter sido montado tendo qualquer coisa como prioridade, menos aquilo que deveria pautá-lo na origem, o interesse público.
É compreensível o desalento da população diante da profunda crise na qual o PT afundou o País. Porém, mais forte do que o ímpeto criminoso de Lula e seus asseclas é a arraigada honestidade do povo brasileiro, que arrosta grandes sacrifícios sem se desviar do caminho da honra. É daí que vem a esperança que vencerá o medo e a incerteza. Desta vez, não como um mote publicitário vazio de significado, mas como a crença genuína de que um Brasil melhor há de surgir após este processo de depuração.












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"O tempo contra a Lava Jato",

editorial do Estadão
Diante da enorme perplexidade e indignação com que os brasileiros têm recebido notícias de delações sobre corrupção que colocam sob suspeita praticamente todas as principais figuras do mundo político, seria extremamente frustrante para a consciência cívica nacional a confirmação da possibilidade de que a proverbial morosidade da Justiça acabe resultando na prescrição de ações penais e na consequente impunidade de possíveis culpados. Deve ser recebida com certo alívio, portanto, a notícia de que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, levando em conta a excepcionalidade da situação em que o Judiciário está colocado pelas investigações da Operação Lava Jato, está disposta a adotar pelo menos duas medidas igualmente excepcionais: promover um substancial reforço da equipe que auxilia o ministro-relator daquelas investigações, Edson Fachin, e incluir na pauta da Suprema Corte, em maio, o julgamento de ação que propõe restringir o instituto do foro privilegiado para autoridades da República.
Tramitam hoje no STF, depois da avalanche de delações de executivos da Odebrecht encaminhadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), 113 inquéritos e 5 ações penais originárias da Lava Jato, sob a supervisão do ministro Fachin. É óbvio, como têm observado alguns ministros do Supremo, que a demora na tramitação desses inquéritos e ações penais não pode ser atribuída apenas a eventual morosidade daquela Corte, porque toda a fase das investigações criminais corre por conta da Polícia Federal e da PGR.
De qualquer modo, cabe ao ministro-relator e sua equipe – hoje Fachin conta com três juízes auxiliares – não apenas avaliar as denuncias e relatá-las tendo em vista a proposta de abertura, ou não, de ação penal, como também supervisionar o trabalho, dirimir dúvidas e decidir sobre recursos eventualmente apresentados durante a fase de investigação. Além disso, o gabinete do ministro-relator é responsável também por uma cota de processos não relacionados com a Lava Jato, bem como precisa se manter informado sobre todas as ações pautadas para julgamento tanto na 2.ª Turma, da qual Fachin faz parte, como no plenário.
O julgamento do mensalão – o maior do STF até então – dá uma ideia de quanto tempo pode ser necessário para o julgamento final das ações da Lava Jato que superarem as fases preliminares da abertura do inquérito e aceitação da denúncia. O mensalão chegou ao STF, que autorizou as investigações, em julho de 2005. Em abril de 2006 a PGR apresentou a denúncia, que foi aceita em agosto de 2007. Começou então o julgamento propriamente dito, que se estendeu até 2012, com a condenação de quase todos os réus. O julgamento de alguns recursos fez com que o processo do mensalão fosse concluído apenas no final de 2013, mais de oito anos depois de seu início. Se o mesmo prazo for mantido agora, os primeiros processos da Lava Jato estarão concluídos apenas em 2025, com o risco de que muitos dos crimes estejam até lá prescritos.
De acordo com a Constituição Federal têm direito a foro especial, no STF, o presidente da República, ministros de Estado, senadores, deputados federais e ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). Essa prerrogativa das autoridades federais vale, enquanto elas ocuparem o mandato ou cargo, para o julgamento de qualquer crime, independentemente de quando tiver sido cometido. A única exceção a esta regra diz respeito ao presidente da República, que só pode ser julgado, enquanto no cargo, por crimes cometidos no exercício do mandato.
As regras de prescrição de crimes são previstas no Código Penal. Muitos dos delitos que emergem da Operação Lava Jato prescrevem no prazo de 12 anos a contar do cometimento do crime. Isso significa que uma autoridade denunciada por esses crimes estará livre se não for julgada até 2022, portando daqui a sete anos. E o prazo de prescrição cai pela metade se o réu tiver mais do que 70 anos de idade. É uma corrida contra o tempo em que a Justiça corre o risco de sofrer muitas derrotas.













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"Cerco de depoimentos confirma Lula como o chefe",

editorial de O Globo
No escândalo do mensalão, denunciado em 2005, faltou uma peça, o chefe do esquema.

No encaminhamento das denúncias pelo MP contra aquela “organização criminosa”, o ex-ministro José Dirceu parecia caminhar para este patíbulo, em silêncio como disciplinado militante, mas, em julgamento de recurso, a responsabilidade de ser o capo do esquema lhe foi tirada, e o espaço ficou vago. Mas apenas nos autos processuais, porque nunca fez sentido tudo aquilo acontecer sem a aprovação e o acompanhamento de alguém centralizador e vertical como Luiz Inácio Lula da Silva.

O surgimento do petrolão — construído paralelamente ao mensalão, com muitos zeros a mais — foi a estridente evidência de que Lula não podia desconhecer aquilo tudo. A leitura benevolente do mensalão era que desfalques no Banco do Brasil, dados pelo militante Henrique Pizzolato, mancomunado com Marcos Valério, se justificavam pela “causa”. O partido tinha um projeto de poder longevo, para “acabar com a pobreza e a miséria”. Não serve de atenuante na Justiça criminal, mas aliviava a culpa moral de petistas, com injeções de ideologia.

O enredo, porém, não fechava. Dirceu voava em jatinhos particulares, morava em condomínio de alto padrão. E este lado “burguês” do lulopetismo — já detectado por Golbery do Couto e Silva, na década de 70, segundo Emílio Odebrecht — precisava ser custeado.

Ficou, então, tudo misturado: dinheiro surrupiado de estatais aparelhadas por companheiros, e drenado por meio de conhecidas empreiteiras e seus contratos superfaturados, parte para campanhas petistas e de aliados, parte desviada para bolsos privados de comissários. A “causa” continuava presente — era preciso manter uma grande bancada no Congresso, como já conseguira a Arena/PDS na década de 70, para sustentar a ditadura com fachada de democracia representativa. Mas, desta vez, havia Lula de ego nas alturas, chamado de “o cara” por Obama, com o desejo de ter sítio em Atibaia, tríplex no Guarujá, um instituto para ajudar países subdesenvolvidos a superar a pobreza, também uma adega bem abastecida etc.

O efeito da videoteca das delações da Odebrecht e da decisão de Léo Pinheiro, da OAS, construtora do prédio do tríplex, de fazer delação premiada na Lava-Jato, foi desmontar o jogo de espelhos que Lula, advogados e militância manipulada ainda tentam jogar, e continuarão insistindo. Só fé de religioso sectário para continuar a acreditar. Virou, há tempos, questão de dogma.

Lula tem quase nada em seu nome. Usufrui do patrimônio de amigos e compadres, o advogado Roberto Teixeira o principal deles. A quem Lula indicou para a Odebrecht, a fim de idealizar uma fraude contratual com a finalidade de esconder que a empreiteira gastara bem mais que R$ 500 mil, o orçamento inicial, na reforma do sítio de Atibaia, a pedido da ainda primeira-dama Marisa Letícia, segundo delação da empreiteira.

O GLOBO revelou o tríplex do Guarujá em 2010. Veio uma contínua avalanche de desmentidos, alguns arrogantes e agressivos. Mesmo com o vídeo em que Léo Pinheiro mostrava o imóvel ao ainda presidente da República. O casal Luiz Inácio e Marisa pediu obras, devidamente executadas. Depois, foi dito que a OAS era a real proprietária do imóvel.

Na verdade, era mesmo de Lula e família, acaba de confirmar Léo Pinheiro, perante o juiz Sérgio Moro. E também coube à OAS parte da reforma do sítio em Atibaia, executada, em maior proporção, pela Odebrecht. As cozinhas modeladas do sítio e do tríplex do Guarujá foram compradas no mesmo lugar.

Tanto a empreiteira multinacional Odebrecht quanto a OAS, ambas fundadas na Bahia, utilizaram o mesmo sistema contábil: o custo de reformas em imóveis para Lula e outras despesas pessoais dele foram debitadas de propinas arrecadadas em estatais, por meio de contratos superfaturados. Ou seja, dinheiro público também elevando o padrão de vida de Lula, família e outros lulopetistas, por certo.

Os depoimentos que foram divulgados nos últimos dias da Odebrecht e agora de Léo Pinheiro não surpreendem pelos fatos em si, muitos deles já ventilados, mas pela dimensão do esquema, pela riqueza de detalhes sórdidos na forma como os governos Lula e Dilma foram corrompidos e também corromperam. Não há inocentes na história. Seja em nome da “causa” ou da boa vida.

O desnudamento de Lula em carne e osso, em praça pública, com os pecados da baixa política brasileira, parece apenas começar. Afinal, não se pode admitir que tudo o que foi falado até agora por Marcelo, Emílio Odebrecht e seus executivos, sobre o toma lá dá de cá com o presidente e ex-presidente, não tenha sustentação em provas documentais. O mesmo vale para Léo Pinheiro. Empreiteiros não só sabem fazer contas, como são precavidos. Mas os simples testemunhos já são arrasadores.

Outra grave ameaça a Lula é o depoimento de Léo Pinheiro de que o ainda presidente mandou-o eliminar provas de remessas de dinheiro ilegal para João Vaccari, tesoureiro do PT, há algum tempo na carceragem de Curitiba. Será a segunda denúncia de tentativa de obstrução da Justiça, depois da sua participação, segundo Delcídio Amaral, na manobra para calar Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, um dos dutos do desvio de dinheiro da estatal para o lulopetismo e aliados.

Completando o cerco a Lula, há o ex-ministro Antonio Palocci, também preso em Curitiba, e que estaria negociando um acordo de delação premiada. Seria uma espécie de mãe de todas as delações. Ou uma dessas mães. Foi ministro da Fazenda de Lula, homem de confiança do ex-presidente, escalado por ele para tentar gerenciar a imprevisível Dilma Rousseff. Mas as “consultorias” de Palloci o derrubaram.

Importante é que Palocci surge nas delações da Odebrecht como homem-chave no relacionamento financeiro entre a empreiteira e o ex-presidente. Gratos, os Odebrecht abriram um crédito de R$ 40 milhões para Lula, a serem movimentados por meio de Palocci. Assim, seu cacife aumentou bastante como arquivo de preciosas informações. Mas nada garante que as fornecerá, mesmo que esteja sendo insinuado pelo lulopetismo, como forma de salvar o chefe, que o ex-ministro embolsou dinheiro pedido em nome de Lula.


Emerge desta história a constatação de que os projetos de poder e pessoais do PT e de outros partidos esbarraram em instituições que continuam a funcionar por sobre a maior crise econômica do Brasil República, com sérios desdobramentos políticos. Incluindo um impeachment, justificado pelo atropelamento voluntarioso da Lei de Responsabilidade Fiscal, de mesma inspiração ideológica do aparelhamento de estatais e assaltos realizados em associação com empresários privados. A ordem jurídica se fortalece.



























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Valor Econômico afirma que metade da propina da Sete Brasil iria para Lula, o maior corrupto do Brasil

O Globo
Diante da possibilidade de fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci teria relatado a seus novos defensores, os criminalistas Antônio Bretas e Tracy Reinaldet dos Santos, responsáveis por tentar o acordo, que metade da propina oriunda da empresa de sondas Sete Brasil e destinada ao PT teria como principal beneficiário o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A nova versão de Palocci para as vantagens indevidas investigadas no âmbito da Operação Lava-Jato foi publicada na edição desta quinta-feira do jornal Valor Econômico
Ainda segundo a publicação, as informações também constariam de uma eventual delação do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, que tenta fechar um acordo com os procuradores há mais de um ano.
Valor informa que Palocci teria relatado uma reunião em que executivos da Sete Brasil e da Petrobras questionaram a divisão de propina. Segundo Palocci, ele teria respondido aos executivos que a divisão seria diferenciada em relação ao reparte corrupto feito em outros casos porque metade do dinheiro iria obrigatoriamente para o ex-presidente Lula.
Lula nega qualquer vantagem indevida e já afirmou que Palocci é seu amigo e que ele não tem preocupação com uma possível delação do ex-ministro.




































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